É importante lembrar que os verbos não têm classificação muito rígida, pois dependem do sentido que assumem na frase em que são usados. Alguns exemplos:
O bebê dormiu rapidamente. (VI) / O bebê dormia um sono pesado. (VTD)
Eles não veem nada. (VTD) / Os cegos não veem. (VI)
A canoa virou. (VI) / Ele virou o leite sobre a mesa. (VTD) / Meu pai virou uma fera. (VL)
Eles continuam os exercícios. (VTD) / Eles continuam exaustos. (VL)
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Da mesma forma será com as demais preposições: para mim e você, para mim e ti, sobre mim e ele, entre mim e ela, contra mim, por mim etc. Alguns exemplos: Ele trouxe comida para mim e para ti. / Ninguém está contra mim. / Você pode fazer isso por mim? / Sobre mim e você há uma nuvem de muitas bênçãos. Observe o seguinte: Comprei este livro para mim ler. (errado) Existe a preposição “para”, no entanto, o pronome “mim” está exercendo o papel de sujeito da segunda oração. Logo, o emprego do pronome oblíquo está equivocado. A forma correta é: Comprei este livro para eu ler.
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As preposições “sob” e “sobre” têm significados opostos (“sob” indica o que está embaixo,”sobre” indica o que está em cima). Assim, um objeto pode estar sobre uma mesa, mas também pode estar sob a mesa – depende da posição em que se encontra. No entanto, a preposição “sob” tem outros usos: sob pressão, sob medida, sob aplausos, sob vaias, sob juramento, sob proteção etc. Já a preposição “sobre” pode aparecer com o sentido de “a respeito de” (discorrer sobre política e economia), de “mediante” (emprestar dinheiro sobre hipoteca), de “em nome de” (jurar sobre a felicidade dos filhos), de “com base em” (julgar alguém sobre informações imprecisas) etc.
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E hoje é domingo, dia de música, dia de set! Hoje o set será meu, um Deep House, espero que gostem! E aumenta o som!!! 🎶🎶💃💃
Читать полностью…Biscoito ou bolacha? Ambas as formas estão corretas. Veja as explicações abaixo:
Etimologia do biscoito
“Biscoito” vem do latim bis (duas vezes) + coctus (cozido) e chegou ao português pela palavra francesa “bescuit”, que surgiu no século 12. O nome vem da prática de assar o alimento duas vezes para que ficasse menos úmido e durasse mais sem estragar. A prática de assar mais de uma vez se aplica à bolacha (biscoito recheado) dos dias de hoje, porque ela vai ao forno quatro vezes
Etimologia da bolacha
“Bolacha” vem de “bolo” (do latim “bulla”, objeto esférico) com o sufixo “acha”, que indica diminutivo. A palavra holandesa “koekje” significa a mesma coisa e gerou termos como “cookie” e “cracker”. Para diferenciar dos biscoitos, convencionou-se que koekje e derivados são os que utilizam um componente levantador, como o fermento. Os produtos brasileiros utilizam, então podemos chamar de bolachas
Legislação
Quem regula o produto é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que considera os dois termos como sinônimos. Eles são definidos como: “produto obtido pelo amassamento e cozimento conveniente de massa preparada com farinhas, amidos, féculas fermentadas, ou não, e outras substâncias alimentícias”. E, sim, o órgão leva em consideração as variações com cobertura e recheio e diz que é mesmo tudo igual
Inserção na língua portuguesa
O desempate vem do fato de que as duas palavras entraram na língua portuguesa em momentos diferentes. O registro mais antigo que a reportagem encontrou para “bolacha” é de 1543. Já para “biscoito”, o registro encontrado é de 1317, ainda na forma “bíscoyto”. Há quem diga, porém, que “biscoito” só entrou no português no século 15 – ainda assim, décadas antes de “bolacha”
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/alimentacao/o-certo-e-biscoito-ou-bolacha/
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Radical é o morfema que contém o significado básico do vocábulo e a partir do qual pode constituir-se uma família de palavras. A maioria dos radicais que se junta para formar uma palavra composta provém do grego ou do latim.
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Relembrando os numerais cardinais (um, dois, três, quatro, cinco…) e os numerais ordinais (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…) E mais: essa regra de leitura e escrita só se aplica quando o numeral vier posposto ao substantivo, ou seja, depois do substantivo. Quando o numeral romano anteceder o substantivo, a regra diz que deve ser lido como ordinal. Por exemplo: III capítulo (terceiro capítulo), VI Paulo (quarto Paulo), IV século (quarto século).
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Com relação ao prefixo sub-, só haverá hífen se a palavra seguinte iniciar por -b ou -r. Alguns exemplos: sub-base, sub-reptício, sub-raça, sub-reino, sub-reitor, etc. Não se usa hífen com outras letras, portanto a grafia correta é subsíndico. Outros exemplos: subsolo, subprefeitura, subaquático, subsecretário, etc. Observação importante: se a palavra seguinte iniciar com -h, o uso do hífen é facultativo: sub-humano ou subumano / sub-hepático ou subepático. Nota-se a retirada da letra -h quando não se usa o hífen. Subsíndico (substantivo masculino): imediato ou substituto do síndico.
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Observações:
- Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.
- As funções para a linguagem foram bem caracterizadas em 1960, por um famoso linguista russo chamado Roman Jakobson, num célebre ensaio intitulado "Linguística e Poética".
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