O fondue ou a fondue?
É substantivo de gênero feminino, corresponde ao particípio passado do verbo fondre, que em francês significa fundir (derreter). O dicionário Aurélio e o Vocabulário Ortográfico da ABL registram fondue como substantivo de gênero feminino. Para o dicionário Houaiss, é substantivo de dois gêneros.
Por Exemplo: Nos dias frios, gosto de saborear uma fondue.
O musse ou a musse?
É substantivo de gênero feminino, originado da forma francesa mousse (espuma), referindo-se a uma preparação culinária leve e espumosa.
Por Exemplo: Adoro a musse de maracujá feita por minha mãe.
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O cal ou a cal?
É substantivo de gênero feminino.
Por Exemplo: A cal que vamos utilizar na obra já foi encomendada.
O púbis ou a púbis?
É substantivo do gênero masculino.
Por Exemplo: O púbis é a parte mais anterior do osso ilíaco.
O xerox ou a xerox?
Tanto faz. As duas formas são aceitas.
Por Exemplo: Peguei o xerox que a professora solicitou.
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O gambá ou a gambá?
Tanto faz. As duas formas são corretas.
Por Exemplo: A gambá é um animal mamífero.
O pernoite ou a pernoite?
É substantivo de gênero masculino.
Por Exemplo: O pernoite nesta pousada está um pouco caro.
O sabiá ou a sabiá?
Tanto faz. As duas formas são corretas.
Por Exemplo: O canto da sabiá é muito conhecido.
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Qual é o Gênero?
À exceção dos seres sexualmente diferenciados, o gênero de alguns substantivos fixa-se ao longo da evolução histórica de cada língua. Assim, não raro um mesmo substantivo difere, quanto ao gênero, de uma língua para outra. Existem palavras que possuem gênero ambíguo, a elas se aplicando tanto o masculino como o feminino. Há nomes que são chamados comuns de dois, por se aplicarem a ambos os sexos. Diante das variações possíveis, o gênero de algumas palavras costuma provocar discussões.
Vamos vê as dúvidas mais frequentes.
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O vídeo a seguir mostra o ponto de encontro dos oceanos Atlântico e Pacífico. Eles se tocam, mas não se misturam um com o outro !!!!!! Uma visão inacreditável para os olhos !! Veja como Deus é perfeito em tudo que fez, e faz.
"E disse Deus: 'Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas'." [Gn.1:6,7]
Lindo vídeo! Acredito que ilustra esses versículos.
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✨✨Set que fiz para minha amiga @AliceLin457 pelo seu aniversário que é hoje. Parabéns, Alice! Que Deus possa sempre está te abençoando. 🍰🎂🥂🍾✨✨
Читать полностью…O baguete ou a baguete?
Segundo os dicionários Aurélio e Houaiss, é substantivo de gênero feminino. A palavra tem origem na forma francesa baguette (bastão pequeno e fino).
Por Exemplo: Comprei uma baguete para comer durante a tarde.
O champanhe ou a champanhe?
É substantivo de gênero masculino, pois refere-se a um vinho. A palavra originou-se da forma francesa champagne.
Por Exemplo: O champanhe é um vinho branco mundialmente conhecido e produzido na região de Champagne, no nordeste da França.
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O magazine ou a magazine?
É substantivo de gênero masculino, originado da forma francesa magasin (armazém).
Por Exemplo: O magazine abrirá neste feriado.
O mascote ou a mascote?
É substantivo de gênero feminino, originado da forma francesa mascotte (representa boa ventura, boa sina). A mascote pode ser representada por pessoa, animal ou coisa, cuja presença traga boa sorte.
Por Exemplo: Nos jogos pan-americanos de 2007, o Brasil elegeu uma mascote.
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O laringe ou a laringe?
Tanto faz. As duas formas são corretas.
Por Exemplo: O laringe evita a penetração de alimento na traqueia.
O diabete ou a diabete?
As duas formas são aceitas. Em alguns casos, usa-se diabetes, que apesar do "s" final, trata-se de um vocábulo no singular. Assim, tem-se: o diabete, a diabete, o diabetes ou a diabetes.
Por Exemplo: Na aula de biologia, estudaremos o diabete.
O fênix ou a fênix?
É substantivo de gênero feminino.
Por Exemplo: A ave fênix, segundo a tradição egípcia, renascia das próprias cinzas.
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O guaraná ou a guaraná?
O refrigerante, feito de um fruto da Amazônia, possui gênero masculino, da mesma forma que o fruto. Fala-se erradamente em ‘a guaraná’, por analogia a outros refrigerantes (como a Coca, Pepsi, etc.).
Por Exemplo: Vamos beber um guaraná.
O aguardente ou a aguardente?
É substantivo de gênero feminino.
Por Exemplo: Esta aguardente é a melhor que encontramos no mercado.
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Casa Arrumada – Carlos Drummond de Andrade
Arrume a casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela…
Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida…
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos… Netos, pros vizinhos… E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Arrume a casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo para viver nela…
E reconhecer nela o seu lugar.
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"Sou composta por urgências, minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos. Eu caminho, desequilibrada, em cima de uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. Eu gosto de ter amigos, porque preciso de ajuda pra sentir, embora quem se relacione comigo saiba que é por conta-própria e auto-risco. O que tenho de mais obscuro, é o que me ilumina. E a minha lucidez é que é perigosa… Se eu pudesse me resumir, diria que sou irremediável!"
Clarice Lispector
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Autorretrato (Graciliano Ramos)
Auto-retrato aos 56 anos (*)
Nasceu em 1892, em Quebrangulo, Alagoas.
Casado duas vezes, tem sete filhos.
Altura 1,75.
Sapato n.º 41.
Colarinho n.º 39.
Prefere não andar.
Não gosta de vizinhos.
Detesta rádio, telefone e campainhas.
Tem horror às pessoas que falam alto.
Usa óculos. Meio calvo.
Não tem preferência por nenhuma comida.
Não gosta de frutas nem de doces.
Indiferente à música.
Sua leitura predileta: a Bíblia.
Escreveu "Caetés" com 34 anos de idade.
Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados.
Gosta de beber aguardente.
É ateu. Indiferente à Academia.
Odeia a burguesia. Adora crianças.
Romancistas brasileiros que mais lhe agradam: Manoel Antônio de Almeida, Machado de Assis, Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz.
Gosta de palavrões escritos e falados.
Deseja a morte do capitalismo.
Escreveu seus livros pela manhã.
Fuma cigarros "Selma" (três maços por dia).
É inspetor de ensino, trabalha no “Correio do Manhã”.
Apesar de o acharem pessimista, discorda de tudo.
Só tem cinco ternos de roupa, estragados.
Refaz seus romances várias vezes.
Esteve preso duas vezes.
É-lhe indiferente estar preso ou solto.
Escreve à mão.
Seus maiores amigos: Capitão Lobo, Cubano, José Lins do Rego e José Olympio.
Tem poucas dívidas.
Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas.
Espera morrer com 57 anos.
(*) Optamos por obedecer à nova grafia, vigente desde jan.2012, para o título desta seção, mas preferimos manter a grafia original no título do texto.
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