10. Que tal começar a sua prova pela redação? Muitos candidatos, seja por medo ou por seguirem a sequência da prova, acabam deixando a redação para o final, quando já estão cansados. Lembre-se de que a redação vale muito na composição final da nota, então uma boa dica é começar mostrando suas habilidades linguísticas. Se você gosta de fazer o bom e velho rascunho, fique atento na hora de passar a limpo, já que algumas palavras do texto podem ser omitidas nesse momento. Lembre-se: todo cuidado é pouco!
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8. Nem todo vestibular ou concurso pede que sua redação tenha um título. Caso ele seja expressamente solicitado, não se esqueça de que deve ser constituído por uma frase nominal, ou seja, nada de verbos. Prefira títulos curtos e não pontue ao seu final.
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6. Releia o texto escrito. Reserve um tempo para fazer esse exercício, pois quando relemos nossa redação, a chance de encontramos possíveis erros são bem maiores. Fique atento à coerência e à coesão, cuidado também com as temidas falhas gramaticais.
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3. Em concursos e vestibulares, é comum que o número de linhas do texto seja estipulado, geralmente, pede-se que o candidato elabore uma redação com até 30 linhas. Lembre-se de que toda linha extra será desconsiderada no momento da correção, portanto, respeite o número mínimo e o número máximo de linhas.
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1. Ninguém se torna um bom escritor em um passe de mágica. As fórmulas só existem nas ciências exatas e, ainda assim, quando mal aplicadas, são passíveis de erro. Portanto, se você quer se tornar um escritor eficiente, comece sua jornada em busca da competência linguística com o simples hábito de ler. No começo pode ser difícil, mas como todo hábito, aos poucos você vai se acostumar e até tomar gosto pela leitura. Entenda que um bom escritor é, obrigatoriamente, um bom leitor. Corra já para uma biblioteca e recupere o tempo perdido.
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Hoje é o dia do Estudante! Parabéns para todos nós que somos estudantes e amamos as letras!!! @cafecomletras
Читать полностью…6 - HÍFEN
O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:
a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo elemento.
Exemplos:
Estou lendo um livro de auto-ajuda.
Estou lendo um livro de autoajuda.
Ele passou na auto-escola!
Ele passou na autoescola!
Mais exemplos: agroindustrial, autoafirmação, autoaprendizagem, autoestrada, autoimagem, contraindicação, contraoferta, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, supraocular, ultraelevado, etc.
b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada.
Exemplos:
Meu namorado é ultra-romântico.
Meu namorado é ultrarromântico.
Comprei um creme anti-rugas.
Comprei um creme antirrugas.
Mais exemplos: antessala, antirreligioso, antissemita, autorretrato, antissocial, arquirromântico, autorregulamentação, contrarregra, contrassenso, extrarregimento, extrasseco, infrassom, neorrealismo, ultrarresistente, ultrassonografia, semirreta, suprarrenal.
c) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de composição. Veja:
pára-quedas -> paraquedas
Mais exemplos: mandachuva, paraquedista.
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Quantos anos tenho?
Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos começam trocar carinhos com os dedos e as ilusões se transformam em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama louca, ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão desejada. E em outras, uma corrente de paz, como um entardecer na praia.
Quantos anos eu tenho? Não preciso de números para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho, ao ver meus sonhos destruídos…
Valem muito mais que isso.
Não importa se faço vinte, quarenta ou sessenta!
O que importa é a idade que eu sinto.
Tenho os anos de que preciso para viver livre e sem medos.
Para seguir sem medo pelo caminho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso não importa a ninguém!
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto.
José Saramago
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9. Evite períodos longos, pois esse tipo de construção pode provocar equívocos no momento da pontuação. Isso não quer dizer que você deve fazer de sua redação um telegrama, nada disso: tente encontrar o equilíbrio, mas prefira frases curtas, elas são mais facilmente compreendidas.
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7. Atenção quanto à forma da redação. Capriche na letra e, se ficar em dúvida sobre a legibilidade de sua “caligrafia”, aposte nas letras de forma. Respeite o recuo dos parágrafos, geralmente são dois centímetros a partir da margem (você deve ter aprendido isso lá na alfabetização, por que deixar de usar o que aprendeu?), use o hífen quando fizer uma separação silábica e nunca, nunca pule linhas entre um parágrafo e outro, certo?
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4. Para que uma redação possa ser desenvolvida de maneira satisfatória, ela precisa ter, no mínimo, quatro parágrafos, divididos em introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. Seja objetivo. Vá direto ao ponto, nada de introduções longas e mirabolantes. Alguns se perdem na “vaguidão inespecífica” e acabam recheando o texto com informações desnecessárias e chavões sem utilidade prática. Há quem acredite que o uso de uma linguagem rebuscada, permeada por arcaísmos e expressões eruditas, pode impressionar os leitores, mas, definitivamente, enfeitar a escrita não vai fazer com que você se pareça mais inteligente aos olhos dos corretores. Objetividade é a palavra de ordem.
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2. Escreva bastante para treinar e aprimorar as técnicas de redação, mas não se esqueça de que seus textos precisam de um leitor que possa encontrar possíveis erros e mostrar a você maneiras eficientes de solucioná-los. A correção certamente vai te ajudar a sanar dúvidas e evitar que erros se repitam. Peça ajuda para um professor ou alguém com conhecimento específico na área.
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Uso do Hífen
Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe o exemplo abaixo:
microônibus-> micro-ônibus
Mais exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas, semi-interno, etc.
Atenção: se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo elemento começar com a mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, etc.
Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
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4 - TREMA
O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras continua a mesma.
Exemplos:
cinqüenta-> cinquenta
pingüim -> pinguim
Mais exemplos: aguentar, bilíngue, consequência, delinquente, frequente, linguiça, sequência, sequestro, tranquilo, etc.
Atenção: o acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados.
Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.
5 - ALFABETO
O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas oficialmente as letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z
Essas letras poderão aparecer em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, playground, watt, Kafka, kafkiano, etc.
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