Abradee divulga distribuidoras finalistas do prêmio anual do segmento
Cerimônia acontece dia 22 de agosto no Clube Naval de Brasília com presença de autoridades públicas e empresariais A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
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Preço das eólicas faz Petrobras focar em M&A; estatal analisou 3 GW em projetos
Maurício Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética da Petrobras / Crédito: Tomaz Silva (Agência Brasil)
A Petrobras está focada em projetos de geração eólica onshore e já analisou cinco empresas que possuem plataformas de investimentos na modalidade, somando 3 GW de capacidade instalada, informou o diretor de Transição Energética e sustentabilidade da estatal, Mauricio Tolmasquim, em teleconferência para apresentação de resultados do segundo trimestre do ano.
Segundo o executivo, essas plataformas estão dentro da estratégia de fusões e aquisições (M&A) e foi motivada pela melhoria dos preços da eólica, tornando “interessante e mais fácil [fechar] contratos”.
Para estes projetos, a diretoria executiva já deu seu aval, segundo o Tolmasquim, e apresentou ofertas não vinculantes para os possíveis parceiros, porém uma das empresas recusou a oferta e as negociações continuam para os outros projetos.
O diretor destacou ainda que a estratégia da empresa é fechar negócios em “parceria”, de modo que a estatal tenha 50% de participação nos ativos, com chance de negociação neste percentual.
“Queremos encontrar parceiros de porte, com bastante expertise, e que tenham uma carteira de projetos, eventualmente já em operação, mas tenham também empreendimentos greenfield ou em construção, para fazermos uma parceria. A ideia principal é que seja 50% de participação da Petrobras, 50% do parceiro, mas pode ser negociado”, disse Tolmasquim.
Além dessas plataformas, a estatal também está analisando outros projetos no setor e tem olhado para oportunidades “orgânicas” que envolvem quatro projetos piloto e outros dez projetos, sendo alguns de captura e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês) e de hidrogênio.
Em maio, o executivo havia informado que a empresa avaliava projetos “robustos” de geração eólica e solar onshore, mas que não pretendia ser operadora em nenhum ativo.
Na época, Tolmasquim declarou que desde que anunciou o interesse em investir em fontes renováveis, a estatal recebeu de bancos e investidores propostas que somavam 76 GW em capacidade instalada. “É mais do que tem instalado em eólica e solar no Brasil”. O objetivo da petroleira com essas ações é implementar 5 GW em projetos de geração eólica e solar no Brasil até 2028.
Reserva de capacidade
Tolmasquim também disse que a empresa tem olhado para o leilão de reserva de capacidade e estuda inscrever nove usinas existentes, somando 3 GW, que foram descontratadas recentemente, e um novo projeto termelétrico no polo Gaslup, de 400 MW, localizado no município de Itaboraí, no Rio de Janeiro.
“Nós almejamos recontratar esses projetos descontratados, já que eles têm uma vantagem competitiva grande, porque parte do investimento já foi amortizado. Também analisamos fazer uma térmica nova para entrar neste mercado. Estamos vendo este leilão com bastante esperança e expectativa, já que temos condições de entrar de forma competitiva”, falou o diretor da empresa.
Em coletiva de imprensa realizada depois da teleconferência, Tolmasquim disse que as usinas descontratadas e a de Gaslup são de circuito aberto e tem um ramp up rápido, o que ajuda a atender a demanda de potência.
Com expectativa de que o leilão ocorra ainda neste ano, Wagner Victer, gestor de Programas Estruturante, disse que a estat...
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Matriz elétrica brasileira cresce 6,5 GW em sete meses
Turbinas eólicas / crédito: Freepik
Com a entrada em operação de 183 usinas entre janeiro e julho deste ano, a matriz elétrica brasileira, alcançou 6,5 GW, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quinta-feira, 8 de agosto.
As usinas estão instaladas em 15 estados das cinco regiões do país, sendo que os estados Rio Grande do Norte (1.687,55 MW), a Bahia (1.603,50 MW) e Minas Gerais (1.184,88 MW) foram os principais responsáveis pela expansão.
Somente em julho, a ampliação da oferta foi de 875,42 MW, distribuídos entre dez usinas solares fotovoltaicas, que somam 494,82 MW, e 17 eólicas, num total de 380,60 MW. A Bahia foi o estado com maior expansão em julho, com 20 novas usinas em operação e uma ampliação na oferta de 594,60 MW. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com três usinas e 161,61 MW adicionados à matriz elétrica.
Em 2 de agosto, o Brasil somou 204.477,1 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o Siga, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 84,65% das usinas são consideradas renováveis.
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Vestas quer dar ‘choque de estímulos’ para sustentar cadeia eólica brasileira
Eólica Vestas/ Crédito: Peter Dazgatz (pixabay)
A fabricante de turbinas eólicas Vestas anunciou nesta sexta-feira, 9 de agosto, um pacote de iniciativas para estimular a cadeia eólica brasileira. A estratégia da dinamarquesa envolve investimentos de R$ 150 milhões para fabricar um novo modelo de turbina no país, além de parceria com o Santander de até R$ 2,5 bilhões para antecipação de recebíveis de fornecedores e acordo com o governo do Ceará para transferência de créditos tributários a novos projetos eólicos instalados no estado.
O anúncio vem em um momento desafiador para a indústria, com ausência de novos projetos em função do baixo preço da energia. “É muito importante que a gente crie estímulos para que a cadeia fique viva”, disse o presidente da Vestas, Eduardo Ricotta.
A falta de novos projetos já levou a GE Vernova a interromper a fabricação de componentes no Brasil. A Siemens Gamesa hibernou sua fábrica na Bahia, além dos problemas de qualidade enfrentados em projetos no exterior.
“O setor tem passado por uma desindustrialização precoce e acelerada”, reconhece o vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Governamentais da Vestas América Latina, Leonardo Euler. Segundo ele, o Brasil foi competitivo em criar uma cadeia eólica mas, sem medidas para “reativar a demanda industrial”, o setor pode ser desmobilizado. “Não faz sentido que o Brasil, que é um país que tem uma dotação natural tão privilegiada, vire importador de turbinas”, complementa.
Demanda estável e novas rotas para sustentar indústria
Para a diretoria da Vestas, o setor precisa de demanda estável em um horizonte de “três a cinco anos”. Sem aumento relevante na carga, a empresa acredita que este aumento na demanda pode vir por meio da abertura do mercado livre, onde o consumidor pode escolher a fonte de energia, e por meio de leilões de energia de reserva (LER).
Mudanças regulatórias também seriam bem-vindas. Para o diretor de Procurement da Vestas na América Latina, Rodrigo Ugarte, o “crescimento desenfreado” da geração distribuída (GD) solar prejudica todo o setor de geração e pode trazer a “curva do pato” observada nos Estados Unidos ao Brasil.
Nada disso, entretanto, tem data para acontecer no Brasil. Neste cenário, a Vestas avalia que a melhoria da competitividade da indústria pode fomentar novos projetos eólicos, e aposta em seu pacote de estímulos para isso.
Novas tecnologias, como hidrogênio e amônia verdes, também são vistas como rotas possíveis para incentivar a indústria. Para Eduardo Ricotta, o Nordeste é um “hub perfeito para fazer exportação”, já que a região tem grande geração eólica e é também a mais próxima de grandes mercados consumidores, como Europa e Estados Unidos.
Mesmo assim, uma revisão nos encargos para exportação pode ser importante, diz Rodrigo Ugarte. “Se isso não acontecer, dificilmente a gente vai se tornar um exportador em larga escala”, acredita.
O chamado “custo-Brasil” também leva a Vestas a ver a exportação de equipamentos com mais ceticismo. Para Ugarte, os encargos tornam o Brasil menos vantajoso do que países como China e Índia, mesmo tendo tecnologia e estando mais próximo a mercados como América Latina.
R$ 150 milhões para fabricar novo modelo de turbina no Brasil
Como parte de seu “pacote de incentivos”, a Vestas investirá R$ 150 milhões para instalação de linha de produção da turbina V163-4,5 MW em sua fábrica de montagem de hubs e nacel...
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Regulação do setor elétrico e breves considerações entre as experiências do Brasil e da França
Bruno Figueiredo Caceres
Por: Bruno Figueiredo Caceres*
Ao redor do globo, os setores elétricos apresentam diferentes características e enfrentem desafios distintos. Contudo, a expectativa de aumento do consumo e da geração de energia elétrica no mundo e a transição energética debatida no contexto de acordos internacionais voltados ao combate de mudanças climáticas trazem problemas semelhantes aos reguladores independentemente de nacionalidade.
Neste cenário, o estudo comparado entre a regulação do setor elétrico no Brasil e na França pode agregar à discussão, sobretudo quanto à governança dos respectivos reguladores. Isso porque, sendo país de tradição jurídica administrativa e ostentando código que regulamenta as relações no setor energético (o Code de l’énergie), estudar o desenho do regulador francês permite traçar paralelos e investigar se lições podem ser aprendidas para o aprimoramento da governança do regulador brasileiro.
Na França, há a Commission de régulation de l’énergie (CRE), com natureza de autoridade administrativa independente (AAI) e criada em um contexto de abertura do mercado de energia dos países europeus à concorrência, bem como de quebra de monopólios nacionais. O surgimento da CRE ocorreu em meio à transposição de Diretivas do direito comunitário europeu ao direito nacional francês, com a positivação de novos princípios norteadores para o setor nos países do bloco: a liberdade de escolha entre fornecedores de eletricidade e de gás e de estabelecimento de tais agentes, além do livre acesso às redes de distribuição e transmissão. Foi a Lei nº 2000-108, relativa à modernização e ao desenvolvimento do serviço público de eletricidade no país, que instituiu o regulador francês (Lei da CRE).
A CRE é composta por dois órgãos independentes: o Colégio, com 5 membros, que também conta com uma Secretaria Geral e com uma Direção Geral de Serviços, divididas em 6 diretorias cada; e o Comitê de Resolução de Disputas e Aplicação de Sanções (CoRDiS, em francês), com 4 membros. O CoRDiS é responsável pela resolução, tanto técnica como financeira, de litígios entre “gestores e utilizadores de redes públicas”, com vistas à garantia de acesso “transparente e não discriminatório”, a fim de assegurar a abertura do mercado à concorrência, por meio da adjudicação e da aplicação de sanções. O Colégio, por sua vez, exerce os demais poderes atribuídos à CRE – por exemplo, o poder regulamentar, limitado por um quadro positivado de leis parlamentares e decretos.
Comparando os reguladores, destaque-se a ausência de personalidade jurídica da CRE, decorrente de sua natureza de AAI. Ainda que pautada pela tecnicidade e especificidade, até que ponto a regulação desempenhada por regulador sem esse atributo própria estaria imune à influência externa do Governo? Tal aspecto ganha contornos ao se considerar a previsão legislativa francesa sobre a presença de um Comissário do Governo, nomeado pelo Ministro responsável pela energia, encarregado da transmissão das análises de política energética entre Governo e regulador, retirando-se quando da votação nas deliberações.
Sobre a natureza dos órgãos, o reconhecimento da natureza jurídica de AAI da CRE se deu em decisão do Conselho de Estado, na forma de precedente firmado anos após à edição da Lei da CRE, silente nesse ponto. Na legislação, seu reconhecimento como AAI ocorreu somente em 2017, na Lei nº 2017-55. Por outro lado, no Brasil, a Lei da ANEEL conferiu explicitamente à agência a natureza de autarquia especial.
Quanto à composição da CRE, não há sabatina e as indicações para a o Colégio tampouco são exclusivas do Presidente da República (nomeia 2 membros e o presidente para mandatos de 6 anos). O Poder Executivo não é o único órgão a indicar os membros do Colégio, mas também o fa...
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Aneel discutirá abuso de poder econômico no ACL
Agência reguladora quer abrir tomada de subsídios para evitar assédio de comercializadoras ligadas a grupos com distribuidoras e valorizar concorrência
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Prime Energy fornecerá energia solar para subsidiária da Aegea no Paraná
Painel solar/ Divulgação Aegea
A Ambiental Paraná, concessionária da Aegea, firmou contrato com a Prime Energy, subsidiária da Shell Energy, para utilizar energia solar em suas operações. O acordo abrange dois parques fotovoltaicos localizados no município de Nova Esperança, que fornecerão 639 MWh por ano para o atendimento do consumo energético de unidades da concessionária de saneamento, correspondendo a 13% do consumo total da Ambiental Paraná.
“A parceria com a Prime é muito importante para a Aegea. Iniciativas como esta reforçam o comprometimento da companhia com a eficiência energética e a sustentabilidade, contribuindo para um sistema de saneamento mais eficaz e ambientalmente consciente”, disse Emerson Rocha, gerente de Gestão de Energia e Eficiência Energética da companhia.
De acordo com a empresa, o acordo com a Prime resultará em uma redução estimada de 276 toneladas ao ano para a emissão de gás carbônico na atmosfera e ao plantio de 4,6 mil árvores
Segundo o diretor-executivo, Rafael Fendrich, além de ter um baixo impacto no meio ambiente, as usinas fotovoltaicas do acordo podem ajudar a companhia a reduzir os custos com energia.
“Estar junto da Aegea é importante para a Prime Energy, pois reforça que estamos alinhados no que diz respeito a benefícios sustentáveis para o país. Temos um portfólio bastante completo e possuímos parcerias que já apresentam resultados significativos. A redução de custos é crucial para as finanças de qualquer empreendimento, mas a crescente demanda por soluções sustentáveis, que minimizem o impacto ambiental e promovem a subsistência da população, é inegável”, destacou Guilherme Perdigão, CEO da Prime Energy.
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Regulação do setor elétrico e breves considerações entre as experiências do Brasil e da França
Bruno Figueiredo Caceres
Por: Bruno Figueiredo Caceres*
Ao redor do globo, os setores elétricos apresentam diferentes características e enfrentem desafios distintos. Contudo, a expectativa de aumento do consumo e da geração de energia elétrica no mundo e a transição energética debatida no contexto de acordos internacionais voltados ao combate de mudanças climáticas trazem problemas semelhantes aos reguladores independentemente de nacionalidade.
Neste cenário, o estudo comparado entre a regulação do setor elétrico no Brasil e na França pode agregar à discussão, sobretudo quanto à governança dos respectivos reguladores. Isso porque, sendo país de tradição jurídica administrativa e ostentando código que regulamenta as relações no setor energético (o Code de l’énergie), estudar o desenho do regulador francês permite traçar paralelos e investigar se lições podem ser aprendidas para o aprimoramento da governança do regulador brasileiro.
Na França, há a Commission de régulation de l’énergie (CRE), com natureza de autoridade administrativa independente (AAI) e criada em um contexto de abertura do mercado de energia dos países europeus à concorrência, bem como de quebra de monopólios nacionais. O surgimento da CRE ocorreu em meio à transposição de Diretivas do direito comunitário europeu ao direito nacional francês, com a positivação de novos princípios norteadores para o setor nos países do bloco: a liberdade de escolha entre fornecedores de eletricidade e de gás e de estabelecimento de tais agentes, além do livre acesso às redes de distribuição e transmissão. Foi a Lei nº 2000-108, relativa à modernização e ao desenvolvimento do serviço público de eletricidade no país, que instituiu o regulador francês (Lei da CRE).
A CRE é composta por dois órgãos independentes: o Colégio, com 5 membros, que também conta com uma Secretaria Geral e com uma Direção Geral de Serviços, divididas em 6 diretorias cada; e o Comitê de Resolução de Disputas e Aplicação de Sanções (CoRDiS, em francês), com 4 membros. O CoRDiS é responsável pela resolução, tanto técnica como financeira, de litígios entre “gestores e utilizadores de redes públicas”, com vistas à garantia de acesso “transparente e não discriminatório”, a fim de assegurar a abertura do mercado à concorrência, por meio da adjudicação e da aplicação de sanções. O Colégio, por sua vez, exerce os demais poderes atribuídos à CRE – por exemplo, o poder regulamentar, limitado por um quadro positivado de leis parlamentares e decretos.
Comparando os reguladores, destaque-se a ausência de personalidade jurídica da CRE, decorrente de sua natureza de AAI. Ainda que pautada pela tecnicidade e especificidade, até que ponto a regulação desempenhada por regulador sem esse atributo própria estaria imune à influência externa do Governo? Tal aspecto ganha contornos ao se considerar a previsão legislativa francesa sobre a presença de um Comissário do Governo, nomeado pelo Ministro responsável pela energia, encarregado da transmissão das análises de política energética entre Governo e regulador, retirando-se quando da votação nas deliberações.
Sobre a natureza dos órgãos, o reconhecimento da natureza jurídica de AAI da CRE se deu em decisão do Conselho de Estado, na forma de precedente firmado anos após à edição da Lei da CRE, silente nesse ponto. Na legislação, seu reconhecimento como AAI ocorreu somente em 2017, na Lei nº 2017-55. Por outro lado, no Brasil, a Lei da ANEEL conferiu explicitamente à agência a natureza de autarquia especial.
Quanto à composição da CRE, não há sabatina e as indicações para a o Colégio tampouco são exclusivas do Presidente da República (nomeia 2 membros e o presidente para mandatos de 6 anos). O Poder Executivo não é o único...
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Custeio da CDE pela União em dez anos poderia reduzir R$ 30 bi dos consumidores, propõe Abrace
Finanças/ Freepik
A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) divulgou nesta quinta-feira, 8 de agosto, documento contendo propostas para modernização do setor elétrico e para redução da conta de luz dos consumidores em até R$ 30 bilhões por ano, ao transferir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o orçamento da União de forma gradativa.
Em 2024, o orçamento da CDE deve chegar a R$ 37,2 bilhões, sendo R$ 35,9 bilhões custeados por cotas pagas pelos consumidores de energia elétrica. Como parte da solução, a Abrace sugere que, como o fundo setorial reúne políticas públicas do setor elétrico, seria justo custeá-la com recursos do Tesouro Nacional.
Contudo, dado o montante de recursos que devem ser absorvidos pelo orçamento, a entidade afirma “que não seria factível propor a transferência integral dos custos em um único ano” e sugere que a conta de subsídios seja custeada pelo governo durante dez anos, sendo que ao final do período o custo cairia em R$ 30 bilhões.
Outras propostas da Abrace
A associação ainda pede a vedação da concessão de descontos nas tarifas de distribuição e transmissão para os consumidores de fontes incentivadas do grupo B, caso ocorra a abertura de mercado para os consumidores de baixa tensão.
“No caso dos consumidores de baixa tensão, são necessários mais ativos de distribuição, o que encarece a tarifa de distribuição – esta alocação é eficiente, na medida em que os que mais exigem do sistema arcam com custos maiores, enquanto os que demandam o uso de infraestrutura mais enxuta arcam com custos mais baixos. Se for permitido que os consumidores de baixa tensão tenham acesso aos descontos no fio em uma eventual abertura de mercado, espera-se uma explosão dos custos com este subsídio, custeado pela CDE”, defende a entidade.
O rateio do Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (ERCAP), regulado pelo decreto nº 10.707/2021, também entrou na lista de sugestão. De acordo com a Abrace, a responsabilidade por definir os detalhes de como esse rateio foi atribuída à Aneel, que ainda não chegou a um resultado depois de discutir o tema em duas fases da consulta pública nº 61/2021.
Na avaliação da Abrace, é essencial que o rateio seja capaz de induzir os consumidores a modular seu consumo em sintonia com as necessidades do sistema, sendo necessário modificar o decreto para explicitar que o rateio deverá levar em conta um sinal econômico observando a granularidade e sazonalidade da demanda.
Uma outra sugestão pede a revisão dos descontos concedidos a irrigantes e aquicultores em horário especial, garantidos pela Lei nº 10.438/2002, dada a previsão de que este item alcance R$ 1,2 bilhão em 2024. Segundo a Abrace, os descontos se baseiam em um estudo da Embrapa do mesmo ano da portaria, sendo crucial “reavaliar os percentuais, revogando a portaria atual e publicando novas diretrizes em decreto”.
Abrace: Modernização do setor
A quinta proposta objetiva modernizar as tarifas de energia elétrica para os consumidores regulados atendidos em baixa tensão, corrigindo dois pontos principais, sendo que um engloba a cobrança de tarifas exclusivamente volumétricas e o outro a ausência de sinalização das condições do sistema no valor da tarifa.
Para a cobrança volumétrica, a Abrace sugere a remuneração da rede de distribuição por meio de contratação de demanda, como já acontece para consumidores do grupo A, já que com essa forma de cobrança, as tarifas conseguem atribuir a cada consumidor o custo associado à disponibilidade da rede de distribuição para a sua demanda.
Sobre a sinalização, a entidade afirma que os consumidores de baixa tensão têm hoje duas modalida...
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MegaWhat (Instagram)
Isso ou Aquilo? Natália Bezutti também respondeu suas preferências entre os “to dos” dessa rotina intensa, mas apaixonante, como jornalista setorista no mercado de energia! 💡
Assista até o final e conta pra gente... qual você prefere? 👀
@nabezutti
#MegaWhat #MercadoDeEnergia #Jornalismo #IssoOuAquilo
MegaWhat (Instagram)
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (#CMSE) aprovou ações para a maximização de recursos para o atendimento à ponta do Sistema Interligado Nacional (SIN), considerando o atual cenário de hidrologia no Norte do Brasil. As medidas foram elencadas em reunião realizada nesta quarta-feira, 7 de agosto.
Leia mais na matéria completa da #MegaWhat, link na bio!
#MercadodeEnergia #SetordeEnergia #Energia
ANEEL publica despacho que prorroga por 36 meses prazo para usinas renováveis terem os benefícios da MP 1.212
da Agência iNFRA A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou nesta terça-feira (6) o Despacho 2.269/2024,
https://agenciainfra.com/blog/aneel-publica-despacho-que-prorroga-por-36-meses-prazo-para-usinas-renovaveis-terem-os-beneficios-da-mp-1-212/
Securitização vai reduzir em 2% as tarifas, em média, e impacto máximo será de 4,3%, diz consultoria
Leila Coimbra, da Agência iNFRA A operação de securitização de R$ 7,8 bilhões feita pelo governo
https://agenciainfra.com/blog/securitizacao-vai-reduzir-em-2-as-tarifas-em-media-e-impacto-maximo-sera-de-43-diz-consultoria/
MME publica Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica 2024
Documento determina como serão investidos R$4,7 bilhões em obras de transmissão indicadas para licitação nos próximos leilões da Aneel O Ministério de Minas e Energia
https://www.osetoreletrico.com.br/mme-publica-plano-de-outorgas-de-transmissao-de-energia-eletrica-2024/
Usinas GD I: aprenda a contar o prazo limite para injetar na rede
Bárbara Rubim (YouTube)
Este deve ser o motivo que mais leva os investidores a perderem o direito adquirido (GD I): contaram o prazo errado (afinal, até para advogado contar prazo já é difícil) e pediram a vistoria...
Pendências com ‘posições técnicas’ impedem portaria do leilão de capacidade
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, em leilão na B3/Crédito: Ricardo Botelho.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que o leilão de reserva de capacidade vai ocorrer ainda em 2024, ainda que falte “uma série de posições técnicas” para a publicação da portaria do certame.
“Falta o ONS [Operador Nacional do Sistema] apontar o caminho das nossas fontes que são necessárias na ponta, porque nós estamos falando de energia de potência”, disse o ministro, sem dar data para o leilão, durante evento da Vestas no Ceará nesta sexta-feira, 9 de agosto, para anúncio do seu plano de iniciativas para o setor elétrico.
“Há uma grande ansiedade do setor para que o leilão seja feito. Nós, como Poder Público, temos que ter um certo cuidado e temos tempo para poder fazer. É claro que a questão energética é muito sensível, então nós não podemos perder o timing, mas não podemos também precipitar”, explicou Silveira.
Eólicas aprovadas na MP 1.212 vão gerar R$ 100 bi
Alexandre Silveira ainda afirmou que o depósito de garantia para projetos que pleitearem encaixe na medida provisória (MP) 1.212 terão que fazer depósito de garantia de 5%, em vez de 2%. A MP 1.212 concede prorrogação de 36 meses para a entrada em operação de projetos de energia solar e eólica com desconto no uso da rede.
“A medida provisória tinha a proposta inicial, era que fosse 2% de depósito de garantia, e eu passei para 5%, então nós tivemos quase R$ 5 bilhões dados em garantia pelos investidores em geração eólica e solar do Nordeste brasileiro”, disse Silveira.
Segundo ele, isto significa que os projetos eólicos terão investimento na casa de R$ 100 bilhões.
Aneel e políticas públicas
O ministro disse que a nomeação de um novo diretor para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) depende de indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Aneel está sem um quinto diretor desde o fim de maio, quando acabou o mandato de Helvio Guerra. A situação tem prejudicado a definição de alguns processos na agência.
“Trabalho para que seja um técnico, alguém com profundidade no setor e que seja uma pessoa ilibada para poder a gente começar a ver as agências funcionando dentro da sua função legal que é órgão regulador, deixando a formulação de políticas púbicas para quem ganhou as eleições, que é o MME e o Presidente da República”, disse.
*A repórter viajou ao Ceará a convite da Vestas
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Portaria do leilão de reserva aguarda uma série de posições técnicas, diz Silveira
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, em leilão na B3/Crédito: Ricardo Botelho.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a afirmar que o leilão de reserva de capacidade vai ocorrer ainda em 2024, ainda que falte “uma série de posições técnicas” para a publicação da portaria do certame.
“Falta o ONS [Operador Nacional do Sistema] apontar o caminho das nossas fontes que são necessárias na ponta, porque nós estamos falando de energia de potência”, disse o ministro, sem dar data para o leilão, durante evento da Vestas no Ceará nesta sexta-feira, 9 de agosto, para anúncio do seu plano de iniciativas para o setor elétrico.
“Há uma grande ansiedade do setor para que o leilão seja feito. Nós, como Poder Público, temos que ter um certo cuidado e temos tempo para poder fazer. É claro que a questão energética é muito sensível, então nós não podemos perder o timing, mas não podemos também precipitar”, explicou Silveira.
Eólicas aprovadas na MP 1.212 vão gerar R$ 100 bi
Alexandre Silveira ainda afirmou que o depósito de garantia para projetos que pleitearem encaixe na medida provisória (MP) 1.212 terão que fazer depósito de garantia de 5%, em vez de 2%. A MP 1.212 concede prorrogação de 36 meses para a entrada em operação de projetos de energia solar e eólica com desconto no uso da rede.
“A medida provisória tinha a proposta inicial, era que fosse 2% de depósito de garantia, e eu passei para 5%, então nós tivemos quase R$ 5 bilhões dados em garantia pelos investidores em geração eólica e solar do Nordeste brasileiro”, disse Silveira.
Segundo ele, isto significa que os projetos eólicos terão investimento na casa de R$ 100 bilhões.
Aneel e políticas públicas
O ministro disse que a nomeação de um novo diretor para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) depende de indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Aneel está sem um quinto diretor desde o fim de maio, quando acabou o mandato de Helvio Guerra. A situação tem prejudicado a definição de alguns processos na agência.
“Trabalho para que seja um técnico, alguém com profundidade no setor e que seja uma pessoa ilibada para poder a gente começar a ver as agências funcionando dentro da sua função legal que é órgão regulador, deixando a formulação de políticas púbicas para quem ganhou as eleições, que é o MME e o Presidente da República”, disse.
*A repórter viajou ao Ceará a convite da Vestas
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ABILUX premia os melhores do segmento de design de iluminação
Cerimônia de premiação aconteceu no dia 08 de agosto, em evento realizado na Fiesp, em São Paulo Os vencedores da 9ª edição do Prêmio ABILUX
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EDF Renewables compra projeto solar de 250 MW da Volga na Bahia
Solar/ Pixabay
A EDF Renewables comprou um projeto fotovoltaico da Volga Energia, localizado em Urandi, no estado da Bahia, ainda em desenvolvimento. A operação, que não teve valor divulgado, foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Conforme informações do site da Volga, o complexo solar Urandi tem potencial para 250 MW. Na mesma planta, a empresa está desenvolvendo um parque eólico, que não foi envolvida na operação aprovada pelo Cade.
Ao Cade, a Volga argumentou que a venda vai gerar retorno pelos investimentos realizados, enquanto a EDF Renewables destacou a boa oportunidade de ampliação do seu portfólio de investimentos em matrizes energéticas renováveis a partir do desenvolvimento de novos projetos solares na Bahia.
Com pipeline de 7 GW no Brasil, a EDF Renewables afirmou à MegaWhat que, mesmo com os desafios no mercado, dado o baixo crescimento da demanda por nova geração, tem se preparando para iniciar novos parques no Brasil.
A Volga Energia é uma gestora de ativos de geração de energia, possuindo mais de 2 GW de investimentos em energia, incluindo a solar.
Aval em óleo e gás
O conselho também aprovou a aquisição de 100% das ações representativas do capital social da Greenergy Brasil pela Sul Plata. A operação não teve valor divulgado e está a sujeita à aprovação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Sul Plata atua no mercado de importação (trading) de combustíveis líquidos a partir do Porto de Paranaguá, no Paraná. Já a Greenenergy, controlada pelo BCP IV Brazil Fuel Holdco Limited, fundo integrante do portfólio do grupo Brookfield, atua no mercado de trading de combustíveis líquidos a partir do porto de Santos, em São Paulo.
Com a compra, a Sul Prata pretende viabilizar futuras importações de etanol e derivados de petróleo a partir do Porto de Santos, local em que ainda não opera, local em que a Greenergy Brasil detém licença operacional da ANP, mas que busca descontinuar suas atividades no Brasil e realizar a realocação de recursos em novos projetos do grupo Brookfield.
Aprovação Sabesp
O Cade aprovou a aquisição, pela Equatorial, de ações da Sabesp, então detidas pelo governo do estado de São Paulo, no âmbito do seu processo de desestatização.
O valor da operação é de R$ 12,8 bilhões, via aquisição de 191.713.044 ações pelo preço de R$ 67 por ação, nos termos do prospecto definitivo divulgado em 19 de julho de 2024.
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Petrobras registra primeiro prejuízo em quase quatro anos – Edição do dia
Petrobras registra prejuízo no 2º trimestre do ano / Crédito: Agência Petrobras
Pela primeira vez desde setembro de 2020, a Petrobras fechou um trimestre com prejuízo. Ontem (8/8), na primeira divulgação de resultados da gestão de Magda Chambriard, a companhia anunciou, na última linha do balanço, um resultado final negativo em R$ 2,6 bilhões.
Fatores extraordinários como a desvalorização do real frente ao dólar e provisão envolvendo acordo tributário com a Fazenda impactaram o lucro líquido, sem efeito sobre o caixa, informou a Petrobras. Apesar do prejuízo, a empresa divulgou o pagamento de R$ 13,57 bilhões em dividendos aos acionistas, sendo parte do valor oriundo de reserva de capital criada no ano passado. (Valor Econômico)
Lucro da CPFL recua 11,8% no 2º trimestre, para R$ 1,2 bilhão
A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre, o que corresponde a uma queda de 11,8% em relação a igual período de 2023. No acumulado do ano, a empresa atingiu R$ 2,8 bilhões, com um recuo de 1,5% frente ao primeiro semestre do ano passado. (Valor Econômico)
ONS esclarece sobre reportagem publicada pelo Valor Econômico a respeito de resposta da demanda
Em relação à notícia veiculada ontem (8/8) pelo Jornal Valor Econômico, intitulada “ONS convoca indústrias para reduzir consumo”, o Operador Nacional do Sistema Elétrico esclarece que não convoca consumidores com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica no país.
Em comunicado publicado em seu site, o Operador ressalta que o Programa de Resposta da Demanda é um mecanismo regulatório em que as empresas ofertam redução do seu consumo ao sistema, de forma voluntária, deslocando, temporariamente, o seu consumo e sendo remuneradas por isso.
Ainda de acordo com o ONS, a Resposta da Demanda oferece flexibilidade e eficiência na gestão da demanda. O Operador reforça também que, conforme cenários apresentados mensalmente no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o Sistema Interligado Nacional é robusto e confiável. Mesmo passando por situações severas de escassez hídrica, em diferentes bacias do sistema, mantem as condições de atendimento à carga do país.
Senado mandou recado ao TCU para não interferir em agências reguladoras, dizem fontes
A Agência Infra informa que os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG, presidente do Senado) e Davi Alcolumbre (União-AP) deram recado aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) de que a prerrogativa de indicar diretores de agências reguladoras, ou mesmo destituí-los do cargo, é do Senado Federal, disseram fontes da reportagem.
A Infra explica que o plenário da Corte aprovou na quarta-feira (7/8), por maioria – mas não unanimidade –, o voto do ministro Jorge Oliveira, pelo arquivamento do processo que discutia o tempo de mandato dos diretores, sob o argumento de que o tribunal não é o foro adequado para decidir limites em agências.
Oliveira questionou as “competências constitucionais e legais” para alterar uma nomeação que “é de natureza política” e “consubstanciada em ato complexo, que envolve a indicação pelo presidente da República, e a manifestação do Senado Federal em sua atividade finalística”. “Nesse caso específico, tenho por afastado o alcance do Tribunal de Contas da União”, af...
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Prime Energy fornecerá energia solar para subsidiária da Aegea no Paraná
Painel solar/ Divulgação Aegea
A Ambiental Paraná, concessionária da Aegea, firmou contrato com a Prime Energy, subsidiária da Shell Energy, para utilizar energia solar em suas operações. O acordo abrange dois parques fotovoltaicos localizados no município de Nova Esperança, que fornecerão 639 MWh por ano para o atendimento do consumo energético de unidades da concessionária de saneamento, correspondendo a 13% do consumo total da Ambiental Paraná.
“A parceria com a Prime é muito importante para a Aegea. Iniciativas como esta reforçam o comprometimento da companhia com a eficiência energética e a sustentabilidade, contribuindo para um sistema de saneamento mais eficaz e ambientalmente consciente”, disse Emerson Rocha, gerente de Gestão de Energia e Eficiência Energética da companhia.
De acordo com a empresa, o acordo com a Prime resultará em uma redução estimada de 276 toneladas ao ano para a emissão de gás carbônico na atmosfera e ao plantio de 4,6 mil árvores
Segundo o diretor-executivo, Rafael Fendrich, além de ter um baixo impacto no meio ambiente, as usinas fotovoltaicas do acordo podem ajudar a companhia a reduzir os custos com energia.
“Estar junto da Aegea é importante para a Prime Energy, pois reforça que estamos alinhados no que diz respeito a benefícios sustentáveis para o país. Temos um portfólio bastante completo e possuímos parcerias que já apresentam resultados significativos. A redução de custos é crucial para as finanças de qualquer empreendimento, mas a crescente demanda por soluções sustentáveis, que minimizem o impacto ambiental e promovem a subsistência da população, é inegável”, destacou Guilherme Perdigão, CEO da Prime Energy.
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EDF Renewables compra projeto solar de 250 MW da Volga na Bahia
Solar/ Pixabay
A EDF Renewables comprou um projeto fotovoltaico da Volga Energia, localizado em Urandi, no estado da Bahia, ainda em desenvolvimento. A operação, que não teve valor divulgado, foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Conforme informações do site da Volga, o complexo solar Urandi tem potencial para 250 MW. Na mesma planta, a empresa está desenvolvendo um parque eólico, que não foi envolvida na operação aprovada pelo Cade.
Ao Cade, a Volga argumentou que a venda vai gerar retorno pelos investimentos realizados, enquanto a EDF Renewables destacou a boa oportunidade de ampliação do seu portfólio de investimentos em matrizes energéticas renováveis a partir do desenvolvimento de novos projetos solares na Bahia.
Com pipeline de 7 GW no Brasil, a EDF Renewables afirmou à MegaWhat que, mesmo com os desafios no mercado, dado o baixo crescimento da demanda por nova geração, tem se preparando para iniciar novos parques no Brasil.
A Volga Energia é uma gestora de ativos de geração de energia, possuindo mais de 2 GW de investimentos em energia, incluindo a solar.
Aval em óleo e gás
O conselho também aprovou a aquisição de 100% das ações representativas do capital social da Greenergy Brasil pela Sul Plata. A operação não teve valor divulgado e está a sujeita à aprovação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Sul Plata atua no mercado de importação (trading) de combustíveis líquidos a partir do Porto de Paranaguá, no Paraná. Já a Greenenergy, controlada pelo BCP IV Brazil Fuel Holdco Limited, fundo integrante do portfólio do grupo Brookfield, atua no mercado de trading de combustíveis líquidos a partir do porto de Santos, em São Paulo.
Com a compra, a Sul Prata pretende viabilizar futuras importações de etanol e derivados de petróleo a partir do Porto de Santos, local em que ainda não opera, local em que a Greenergy Brasil detém licença operacional da ANP, mas que busca descontinuar suas atividades no Brasil e realizar a realocação de recursos em novos projetos do grupo Brookfield.
Aprovação Sabesp
O Cade aprovou a aquisição, pela Equatorial, de ações da Sabesp, então detidas pelo governo do estado de São Paulo, no âmbito do seu processo de desestatização.
O valor da operação é de R$ 12,8 bilhões, via aquisição de 191.713.044 ações pelo preço de R$ 67 por ação, nos termos do prospecto definitivo divulgado em 19 de julho de 2024.
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Petrobras registra primeiro prejuízo em quase quatro anos – Edição do dia
Petrobras registra prejuízo no 2º trimestre do ano / Crédito: Agência Petrobras
Pela primeira vez desde setembro de 2020, a Petrobras fechou um trimestre com prejuízo. Ontem (8/8), na primeira divulgação de resultados da gestão de Magda Chambriard, a companhia anunciou, na última linha do balanço, um resultado final negativo em R$ 2,6 bilhões.
Fatores extraordinários como a desvalorização do real frente ao dólar e provisão envolvendo acordo tributário com a Fazenda impactaram o lucro líquido, sem efeito sobre o caixa, informou a Petrobras. Apesar do prejuízo, a empresa divulgou o pagamento de R$ 13,57 bilhões em dividendos aos acionistas, sendo parte do valor oriundo de reserva de capital criada no ano passado. (Valor Econômico)
Lucro da CPFL recua 11,8% no 2º trimestre, para R$ 1,2 bilhão
A CPFL Energia registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre, o que corresponde a uma queda de 11,8% em relação a igual período de 2023. No acumulado do ano, a empresa atingiu R$ 2,8 bilhões, com um recuo de 1,5% frente ao primeiro semestre do ano passado. (Valor Econômico)
ONS esclarece sobre reportagem publicada pelo Valor Econômico a respeito de resposta da demanda
Em relação à notícia veiculada ontem (8/8) pelo Jornal Valor Econômico, intitulada “ONS convoca indústrias para reduzir consumo”, o Operador Nacional do Sistema Elétrico esclarece que não convoca consumidores com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica no país.
Em comunicado publicado em seu site, o Operador ressalta que o Programa de Resposta da Demanda é um mecanismo regulatório em que as empresas ofertam redução do seu consumo ao sistema, de forma voluntária, deslocando, temporariamente, o seu consumo e sendo remuneradas por isso.
Ainda de acordo com o ONS, a Resposta da Demanda oferece flexibilidade e eficiência na gestão da demanda. O Operador reforça também que, conforme cenários apresentados mensalmente no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o Sistema Interligado Nacional é robusto e confiável. Mesmo passando por situações severas de escassez hídrica, em diferentes bacias do sistema, mantem as condições de atendimento à carga do país.
Senado mandou recado ao TCU para não interferir em agências reguladoras, dizem fontes
A Agência Infra informa que os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG, presidente do Senado) e Davi Alcolumbre (União-AP) deram recado aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) de que a prerrogativa de indicar diretores de agências reguladoras, ou mesmo destituí-los do cargo, é do Senado Federal, disseram fontes da reportagem.
A Infra explica que o plenário da Corte aprovou na quarta-feira (7/8), por maioria – mas não unanimidade –, o voto do ministro Jorge Oliveira, pelo arquivamento do processo que discutia o tempo de mandato dos diretores, sob o argumento de que o tribunal não é o foro adequado para decidir limites em agências.
Oliveira questionou as “competências constitucionais e legais” para alterar uma nomeação que “é de natureza política” e “consubstanciada em ato complexo, que envolve a indicação pelo presidente da República, e a manifestação do Senado Federal em sua atividade finalística”. “Nesse caso específico, tenho por...
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A Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado (SFF) da Agência Nacional de Energia Elétrica (#Aneel) preparou uma proposta para solucionar o problema de abuso de poder no mercado de energia, e vai submeter a discussão a uma tomada de subsídios em breve, disse Ricardo Tili, diretor da Aneel, ao participar do evento Lefosse Energy Day, nesta quinta-feira, 8 de agosto.
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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (#CCEE) fechou nesta quarta-feira, 7 de agosto, um empréstimo com bancos para antecipar R$ 7,8 bilhões da securitização de recebíveis da privatização da Eletrobras, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à jornalistas. A operação financeira foi estruturada no âmbito da Medida Provisória (MP) 1.212, que perde a vigência nesta quinta-feira, 8 de agosto.
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As hidrelétricas reversíveis, tecnologia usada amplamente em outros mercados, mas não no Brasil, podem ajudar o Sistema Interligado Nacional (SIN) em períodos de hidrologia ruim e alta do consumo, mas para isso é preciso um aprimoramento da regulamentação, de acordo com especialistas ouvidos pela MegaWhat.
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EnergêsCast #05 - Mulheres da Energia e os Movimentos que inspiram
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REIDI para Geração Distribuída: como funciona e aplique nas suas fazendas solares
Depois de dois anos de espera, finalmente saiu a regulação para permitir a aplicação do REIDI para as usinas de minigeração distribuída.
Solicitar o benefício é um pouco burocrático,...
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TCU e energia por assinatura: o que você precisa saber
Bárbara Rubim (YouTube)
O Tribunal de Contas da União entrou no campo da Energia por Assinatura, questionando a legitimidade desse modelo. É isso mesmo: no último dia 13 de março, o setor de geração distribuída...