🇧🇷 Andrômeda No Meio de Nuvens Galácticas
A imagem nesse post, mostra um objeto que não é novidade para quase ninguém, essa é a Galáxia de Andrômeda, frequentemente fotografada pelos astrônomos amadores na Terra. Também conhecida como M31, ela é a maior galáxia espiral mais próxima da Terra. A M31 é uma galáxia espiral clássica com linhas de poeira escura , um núcleo brilhante e amarelado, e braços espirais marcados por uma luz azulada das estrelas. Porém, dependendo de como se faz uma imagem da Galáxia de Andrômeda, essa imagem pode revelar surpresas. O mosaico acima foi feito usando dados de banda larga e estreita, e com isso foi possível mostrar as apagadas nuvens de gás hidrogênio ionizado avermelhadas que aparecem no mesmo campo de visão. Essas nuvens de gás hidrogênio ionizado muito provavelmente estão em primeiro plano nessa imagem, ou seja, localizadas dentro da Via Láctea. Elas podem estar associadas com as nuvens interestelares empoeiradas que se espalham por centenas de anos-luz acima do plano da nossa galáxia. Se elas estivessem localizadas na distância da Galáxia de Andrômeda, ou seja, 2.5 milhões de anos-luz de distância da Terra, elas seriam enormes, já que a própria galáxia de Andrômeda tem cerca de 200 mil anos-luz de diâmetro.
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🇬🇧 Researchers get first look at new, extremely rare galaxy
Approximately 359 million light-years away from Earth, there is a galaxy with an innocuous name (PGC 1000714) that doesn’t look quite like anything astronomers have observed before. New research provides a first description of a well-defined elliptical-like core surrounded by two circular rings — a galaxy that appears to belong to a class of rarely observed, Hoag-type galaxies. This work was done by scientists at the University of Minnesota Duluth and the North Carolina Museum of Natural Sciences.
The researchers collected multi-waveband images of the galaxy, which is only easily observable in the Southern Hemisphere, using a large diameter telescope in the Chilean mountains. These images were used to determine the ages of the two main features of the galaxy, the outer ring and the central body.
While the researchers found a blue and young (0.13 billion years) outer ring, surrounding a red and older (5.5 billion years) central core, they were surprised to uncover evidence for second inner ring around the central body. To document this second ring, researchers took their images and subtracted out a model of the core. This allowed them to observe and measure the obscured, second inner ring structure.
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🇧🇷 Os astrônomos observam uma galáxia extremamente rara
Situada a cerca de 359 milhões de anos-luz da Terra, há uma galáxia de nome inócuo (PGC 1000714) que não se parece com muito com quaisquer outros objetos que os astrônomos já tenham observado. Uma nova investigação fornece uma primeira descrição de um núcleo elíptico bem definido envolvido por dois anéis circulares formando uma galáxia que parece pertencer a uma classe raramente observada, a das galáxias do tipo-Hoag.
As galáxias do tipo-Hoag são núcleos redondos rodeados por um anel circular, sem nada a ligá-los visivelmente. A maioria das galáxias observadas tem a forma de disco, como a nossa própria Via Láctea. As galáxias com aparências incomuns dão aos astrônomos percepções únicas sobre como as galáxias se formam e se desenvolvem.
Os pesquisadores recolheram imagens dessa galáxia em vários comprimentos de onda, a qual é apenas observável no Hemisfério Sul, usando um telescópio de grande abertura nas montanhas chilenas. Essas imagens foram usadas para determinar as idades das duas principais características da galáxia, o anel exterior e o corpo central.
Tendo em vista que os cientistas descobriram um anel exterior azul e jovem (130 milhões de anos) ao redor de um núcleo central avermelhado e bem mais antigo (5,5 bilhões de anos), eles ficaram bastante surpresos ao identificar evidências de um segundo anel interior ao redor do corpo central. Para documentar este segundo anel, os astrônomos tiraram as suas próprias imagens e subtraíram um modelo do núcleo. Isto os permitiu observar e medir a segunda estrutura interior obscurecida.
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🇬🇧 In the Center of Spiral Galaxy NGC 5033
What's happening in the center of spiral NGC 5033? Many things — some circular, some energetic, and some not well understood. NGC 5033 is known as a Seyfert galaxy because of the great activity seen in its nucleus. Bright stars, dark dust, and interstellar gas all swirl quickly around a galactic center that appears slightly offset from a supermassive black hole. This offset is thought to be the result of NGC 5033 merging with another galaxy sometime in the past billion years. The featured image was taken by the Hubble Space Telescope in 2005. NGC 5033 spans about 100,000 light years and is so far away that we see it only as it existed about 40 million years ago.
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🇧🇷 Hubble Mostra em Detalhe o Centro da Galáxia Espiral NGC 5003
O que acontece no centro da galáxia espiral NGC 5033? Muitas coisas, algumas circulares, algumas energéticas, e algumas que ainda não são muito bem entendidas. A NGC 5003 é conhecida como uma Galáxia Seyfert, pois possui uma grande atividade no seu núcleo. Estrelas brilhantes, poeira escura e gás interestelar tudo isso gira rapidamente ao redor do centro galáctico, que aparece levemente deslocado do buraco negro supermassivo central. Esse deslocamento acredita-se seja o resultado da fusão da NGC 5003 com outra galáxia, fusão essa que aconteceu nos últimos bilhões de anos. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble em 2005. A NGC 5003 se espalha por cerca de 100 mil anos-luz e está localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra.
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🇧🇷 O Ano Novo está chegando,
Um novo começo espumante.
Em cada estrela uma centelha de amor, calor e felicidade.
Desejo a cada um de vocês muito amor, felicidade, paz e boa saúde para 2017!
Obrigada, amantes da Astronomia!!
🇬🇧 The New Year is coming,
A sparkling new start.
In every star a spark of love, warmth and happiness.
I wish each one of you lots of love, happiness, peace and good health for 2017!
Thanks, Astronomy lovers!!
Aleandra ☺️
🇬🇧 Lunar Farside
Tidally locked in synchronous rotation, the Moon always presents its familiar nearside to denizens of planet Earth.
From lunar orbit, the Moon's farside can become familiar, though. In fact this sharp picture, a mosaic from the Lunar Reconnaissance Orbiter's wide angle camera, is centered on the lunar farside.
Part of a global mosaic of over 15,000 images acquired between November 2009 and February 2011, the highest resolution version shows features at a scale of 100 meters per pixel.
Surprisingly, the rough and battered surface of the farside looks very different from the nearside covered with smooth dark lunar maria. The likely explanation is that the farside crust is thicker, making it harder for molten material from the interior to flow to the surface and form the smooth maria.
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🇧🇷 A face oculta da Lua
Travada gravitacionalmente em rotação sincronizada, a Lua sempre apresenta sua familiar face visível aos habitantes do planeta Terra.
No entanto, da órbita lunar, a face oculta da Lua pode tornar-se familiar. Na verdade, esta nítida fotografia, um mosaico da câmera grande angular do Lunar Reconnaissance Orbiter, está centralizada na face oculta da Lua.
Parte de um mosaico global de mais de 15.000 imagens obtidas entre novembro de 2009 e fevereiro de 2011, a versão de mais alta resolução mostra detalhes em uma escala de 100 metros por pixel.
Surpreendentemente, a superfície rústica e agredida da face oculta parece muito diferente da face visível coberta com lisas e escuras marias lunares. A explicação provável é que a crosta da face oculta é mais espessa, o que dificulta a saída de materiais derretidos do interior para fluirem até a superfície e formarem as lisas marias.
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🇬🇧 Primitive Black Holes Could Shine Light on Dark Matter
Scientists may be able to spot evidence of elusive dark matter by watching for ripples on the surfaces of stars, a new study suggests.
Such vibrations could indicate that a strange, hypothetical dark-matter object known as a primordial black hole has passed through the stars, according to the study. The ripples could thus provide observable proof of dark matter, which is thought to make up more than 80 percent of all matter in the universe but has thus far evaded direct detection.
Scientists believe that only 4 percent of the universe is made up of "normal" material that we can see. The rest is strange stuff called dark energy and dark matter.
Though dark matter is thought to dominate the universe, scientists still have not observed the stuff directly, instead inferring its existence through gravitational effects on the matter they can see.
The new study could help scientists get a better handle on what dark matter is, researchers said. They simulated what would happen if a primordial black hole passes through a star.
Primordial black holes are theoretical remnants of the Big Bang, the explosive event that created the universe. These odd objects, which have yet to be observed, are one of various cosmic structures that may be the source of dark matter, researchers said.
Primordial black holes are much smaller than "normal" black holes and thus would not swallow up a star and all of its light. Rather, their collisions with stars would cause noticeable vibrations on the stars' surfaces.
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🇧🇷 Buracos negros primordiais poderiam “provar” a matéria escura
Uma nova ideia pode ajudar os cientistas a detectar evidências da matéria escura; ao prestar atenção em ondulações na superfície das estrelas, as vibrações poderiam indicar que um estranho objeto de matéria escura, hipotético, conhecido como um buraco negro primordial, passou através delas.
As ondulações poderiam, assim, fornecer a prova observável da matéria escura, que os cientistas acreditam que é responsável por mais de 80% de toda a matéria no universo, mas até agora não foi detectada.
Os cientistas acreditam que apenas 4% do universo é composto de material “normal”, que nós podemos ver. O resto é uma coisa estranha, chamada de energia escura e matéria escura.
Embora a matéria escura teoricamente domine o universo, os cientistas ainda não a observaram diretamente, apenas inferiram sua existência através de efeitos gravitacionais sobre a matéria que eles podem ver.
O novo estudo pode ajudar os cientistas a obter um melhor controle sobre o que é a matéria escura. Para isso, eles simularam o que aconteceria se um buraco negro primordial passasse por uma estrela.
Buracos negros primordiais são remanescentes teóricos do Big Bang, o evento explosivo que criou o universo. Esses objetos estranhos, que ainda não foram observados, são uma das várias estruturas cósmicas que podem ser a fonte de matéria escura.
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🇬🇧 NGC 6357: Stellar Wonderland
For reasons unknown, NGC 6357 is forming some of the most massive stars ever discovered. This complex wonderland of star formation consists of numerous filaments of dust and gas surrounding huge cavities of massive star clusters.
The intricate patterns are caused by complex interactions between interstellar winds, radiation pressures, magnetic fields, and gravity. The featured image includes not only visible light taken by the UKIRT Telescope in Hawaii (blue) as part of the SuperCosmos Sky Surveys, but infrared light from NASA's orbiting Spitzer Space Telescope (orange) and X-ray light from NASA's orbiting Chandra X-ray Observatory (pink).
NGC 6357 spans about 100 light years and lies about 5,500 light years away toward the constellation of the Scorpion. Within 10 million years, the most massive stars currently seen in NGC 6357 will have exploded.
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🇧🇷 NGC 6357: País das Maravilhas estelar
Por razões desconhecidas, NGC 6357 está formando algumas das estrelas de maior massa já descobertas. Este complexo país das maravilhas de formação estelar consiste em numerosos filamentos de poeira e gás circundando enormes cavidades de grandes aglomerados estelares.
Os intrincados padrões são causados por complexas interações entre ventos interestelares, pressões de radiação, campos magnéticos e gravidade. Esta imagem inclui não só luz visível registrada pelo Telescópio UKIRT no Havaí (azul) como parte das Pesquisas SuperCosmos Sky, mas também luz infravermelha do Telescópio Espacial Orbital Spitzer da NASA (laranja) e luz de raios X do Observatório Orbital Chandra de Raios-X (rosa).
NGC 6357 estende-se por cerca de 100 anos-luz e situa-se à distância de, aproximadamente, 5.500 anos-luz, na direção da constelação do Escorpião. Dentro de 10 milhões de anos, as estrelas de maior massa atualmente visíveis em NGC 6357 terão explodido.
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🇬🇧 A Scorching Soufflé
The skies over the Chilean Andes are never boring — not even when a soufflé, billow, flock, scud, or cover of clouds pays a rare visit! This image of the plateau at Chajnantor, 5000 metres above sea level, and home to the 66 antennas comprising the ALMA Observatory, shows strong winds and thick cloud approaching at sunset, resulting in an amazingly dramatic and fiery scene.
ALMA is the Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, a state-of-the-art observatory that studies a completely different kind of cloud to those captured here. Astronomers use ALMA to study molecular clouds, vast accumulations of gas and dust, at temperatures only a few tens of degrees above absolute zero. Often these star-forming regions are dark and obscured in visible light, but they shine brightly in the millimetre and submillimetre parts of the spectrum.
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🇧🇷 Um Souflé de Nuvens Sobre o ALMA
O céu sobre os Andes chilenos nunca entendiante — nem mesmo quando um “souflé” crescente impulsionado pelo vento ou cobertura de nuvens aparece! Esta imagem do planalto do Chajnantor, situado a 5000 metros de altitude e local de acolhimento das 66 antenas que fazem parte do Observatório ALMA, mostra ventos fortes e nuvens espessas na altura do pôr do Sol, o que resulta nesta extraordinária imagem ígnia.
O ALMA é o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, um observatório de vanguarda que estuda um tipo de nuvens completamente diferente das aqui capturadas. Os astrônomos usam o ALMA para estudar nuvens moleculares, enormes acumulações de gás e poeira com temperaturas de apenas algumas dezenas de graus acima do zero absoluto. Frequentemente, estas regiões de formação estelar aparecem escuras e obscurecidas quando observadas em luz visível, mas brilham intensamente nas regiões do espectro do milímetro e submilímetro.
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🇬🇧 Comet 45P Returns
An old comet has returned to the inner Solar System. Not only is Comet 45P/Honda–Mrkos–Pajdušáková physically ancient, it was first discovered 13 orbits ago in 1948.
Comet 45P spends most of its time out near the orbit of Jupiter and last neared the Sun in 2011. Over the past few months, however, Comet 45P's new sunward plummet has brightened it considerably.
Two days ago, the comet passed the closest part of its orbit to the Sun. The comet is currently visible with binoculars over the western horizon just after sunset, not far from the much brighter planet Venus.
Pictured, Comet 45P was captured last week sporting a long ion tail with impressive structure. Comet 45P will pass relatively close to the Earth early next month.
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🇧🇷 A volta do Cometa 45P
Um velho cometa está de volta ao interior do sistema solar. O Cometa 45P/Honda–Mrkos–Pajdušáková não só é fisicamente antigo, como foi descoberto 13 órbitas atrás, em 1948.
O Cometa 45P passa a maior parte de seu tempo próximo à orbita de Júpiter, e a última vez em que aproximou-se do Sol foi em 2011. Entretanto, durante os próximos meses, o novo mergulho em direção ao Sol do Comet 45P o fez brilhar consideravelmente.
Dois anos atrás, o cometa passou pela parte mais próxima de sua órbita ao redor do Sol. Ele é atualmente visível através de binóculos sobre o horizonte oeste logo após o pôr-do-sol, não muito distante do planeta Vênus, muito mais brilhante.
Nesta foto, o Cometa 45P foi capturado exibindo uma longa cauda de íons com um estrutura impressionante. O Comet 45P passará relativamente próximo à Terra no começo do mês que vem.
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🇬🇧Gravitational waves
Gravitational waves are perhaps the most elusive prediction of Einstein’s theory, one that he and his contemporaries debated for decades. According to his theory, space and time form a stretchy fabric that bends under heavy objects, and to feel gravity is to fall along the fabric’s curves. But can the space-time fabric ripple like the skin of a drum? Even steadfast believers assumed that, in any case, gravitational waves would be too weak to observe. But by the time the waves reach Earth from these remote sources, they typically stretch and squeeze each mile of space by a minuscule fraction of the width of an atomic nucleus.
New era of gravitational-wave astronomy that is expected to deliver a better understanding of the formation and galactic role of black holes.
🇧🇷Ondas Gravitacionais
As ondas gravitacionais são, talvez, a previsão mais evasiva da teoria de Einstein, que ele e seus contemporâneos debateram por décadas. De acordo com sua teoria, espaço e tempo formam um tecido elástico que se dobra sob objetos pesados, e sentir a gravidade é cair ao longo das curvas do tecido. Mas pode o tecido espaço-tempo ondular como a pele de um tambor? Mesmo os crentes pela teoria assumiram que, de qualquer forma, as ondas gravitacionais seriam muito fracas para serem observadas. Mas quando as ondas atingem a Terra a partir dessas fontes remotas, elas tipicamente esticam e espremem cada milha de espaço por uma fração minúscula da largura de um núcleo atômico.
Uma nova era da astronomia, as ondas gravitacionais são estudadas para demonstrar uma melhor compreensão da formação e do papel galático dos buracos negros.