👉 O governo Lula anunciou um aumento no preço mínimo do maço de cigarros de R$ 5 para R$ 6,50, após oito anos sem reajustes. Apesar do incremento, o novo preço ainda está abaixo do necessário para acompanhar a inflação e o crescimento da renda per capita desde 2016.
💬 Especialistas apontam que, mesmo com o ajuste, o cigarro permanece acessível e mais barato do que era em 2012, o que compromete a eficácia das políticas de controle do tabagismo. Marcas como American Spirit, Camel, Chesterfield e Winston serão diretamente afetadas pelo novo preço.
🚬 A defasagem no reajuste é vista como um obstáculo significativo para reduzir o consumo de tabaco e combater o mercado ilegal, já que estudos mostram que o cigarro barato incentiva o consumo e não favorece a luta contra o contrabando.
🔗 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/governo-lula-aumentou-o-preco-minimo-do-cigarro-so-que-fumar-hoje-continua-mais-barato-do-que-era-em-2012/
💫 Estreia: “Faroeste Carbono”, novo vídeo do canal do Joio no YouTube!
⚠️ Comunidades tradicionais na Amazônia vêm sendo alvo da cobiça de grandes empresas, que miram no novo ouro da floresta: o carbono.
🤷🏽♀️ Ainda sem regulamentação no Brasil, o mercado de carbono, criado para ser uma das soluções para a agenda ambiental, tem atraído “caubóis do carbono”, interessados apenas em lucros.
🛶 Nossa equipe de reportagem foi a Camutá do Pucuruí, no Pará, onde moradores de uma reserva extrativista foram procurados por um representante de empresas estrangeiras que prometeu desenvolvimento e renda para as famílias.
🫠 Mas, na prática, o contrato era obscuro e com cláusulas abusivas, garantia o controle total do projeto às empresas por quarenta anos e deixava apenas migalhas para a comunidade.
▶️ Assista agora mesmo: https://youtu.be/NTeKCOGMepw
Mirou na justiça tributária, acertou na bancada ruralista? 🚜
💰 A proposta de reforma tributária do governo federal sancionada na Câmara, em julho, zerou o imposto sobre a carne. Se for aprovada como está pelo Senado, aquilo que ganhou ares de democratização no acesso à proteína animal (quem lembra da picanha?) pode, na verdade, aprofundar a desigualdade fiscal, privilegiar os mais ricos, inflancionar valores de outros produtos, enfraquecer a pauta ambiental e favorecer o agronegócio.
💬 "Quando se deixa de arrecadar dinheiro com a isenção de um tributo, na prática, está se gastando dinheiro com alguém. E, neste caso, gasta-se muito mais dinheiro com os 10% mais ricos, que consomem muita carne, do que com os 10% mais pobres. E isso impacta na distribuição de renda", pondera Eduardo Fleury, economista, advogado e doutor em tributação pela Universidade da Flórida.
🔗 Entenda o assunto em reportagem: https://bit.ly/3MbmZpn
🫠 Mais incentivo para fabricação de refrigerantes no Brasil.
📜 A reforma tributária em tramitação no Congresso pode ampliar para cerca de R$ 2 bilhões a soma estimada dos créditos presumidos a serem recebidos anualmente por Coca-Cola e Ambev.
🫥 Isso porque um ‘erro’ no projeto de lei enviado pela equipe econômica do governo e votado pelos deputados dá mais R$ 200 milhões ao ano para corporações.
🤦🏽♀️ Os refrigerantes também protagonizam mais uma irracionalidade na reforma tributária. Ao mesmo tempo que vão seguir se beneficiando de um vantajoso pacote de incentivos fiscais na etapa principal de seu processo produtivo, devem ser incluídos no Imposto Seletivo, que cria uma taxação extra para produtos nocivos ao meio ambiente ou à saúde.
👉 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3YKI0i1
👉 Sancionada em dezembro, a Lei nº 14.785 segue sem regulamentação. Entre seus múltiplos problemas está a centralização da gestão de registros de agrotóxicos no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que passará a definir quais substâncias e produtos devem ser analisados por Ibama e Anvisa.
🔍 Há brechas para que os papéis de ambos seja ainda mais enfraquecido. Levantamento em parceria com a Fiquem Sabendo revela que o Mapa já se reunião por sete vezes com representantes da indústria de agrotóxicos justamente para discutir sua regulamentação.
🔗 Saiba mais na reportagem: https://bit.ly/4dkefJB
📣 Tem livro novo na área. Um livraço. “Gente ultraprocessada” será o oitavo título da coleção do Joio com a Editora Elefante.
📚 O médico britânico Chris Van Tulleken criou uma das narrativas mais potentes sobre a teoria que transformou a maneira de entender a alimentação – e os problemas de saúde associados a ela.
☝️ Se no início ele estava cético quanto à Classificação NOVA, proposta por Carlos Monteiro e pelo Nupens-USP, hoje ele é um defensor da ideia de que os ultraprocessados são uma explicação central para a explosão nos índices de doenças crônicas no mundo. Imperdível.
🔗 A pré-venda acaba de abrir. E as novidades não param por aí! Acesse: https://bit.ly/4dw1MlO
💰 A regulamentação da nova reforma tributária ainda está em curso, mas já se percebe que o tema da taxação dos agrotóxicos está sendo deixado de lado.
☝️ Além dos descontos e isenções fiscais em cinco impostos no atual sistema tributário, a proposta de regulamentação prevê que os agrotóxicos terão 60% de desconto no Imposto de Valor Agregado (IVA).
*️⃣ A nova lei também trouxe uma terceira categoria de alíquota, o Imposto Seletivo (IS), para incidir sobre produtos danosos ao meio ambiente e à saúde.
👉 A inclusão dos agrotóxicos na taxação pelo IS foi defendida e encaminhada como recomendação para o governo pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), que também reforçou que os produtos não deveriam ter desconto fiscal; pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e pela Comissão de Direitos Humanos e por organizações da sociedade civil. Mesmo assim, a proposta de regulamentação entregue em abril pelo Ministério da Fazenda não incluiu os agrotóxicos.
🔗 Saiba mais em nossa nova investigação, fruto da parceria entre O Joio e O Trigo e Fiquem Sabendo: https://bit.ly/46rL849
⚠️ A falta de segurança e o acúmulo de funções são as principais queixas dos funcionários da OXXO, entrevistados pelo Joio em várias cidades do estado de São Paulo.
🚨 Além de serem forçados a assumir diversas tarefas além de suas atribuições, eles encaram furtos e assaltos e relatam que a empresa não oferece suporte adequado após incidentes violentos. A rede de mercados também conta com ações judiciais e denúncias sobre as condições insalubres e a superexploração dos trabalhadores.
🔗 Saiba mais em nossa nova investigação: https://bit.ly/3y0QLtq
⬆️ Ponto alto do Congresso Internacional de Obesidade, a premiação do professor Carlos Monteiro, criador da classificação NOVA, foi uma tentativa de reaproximar médicos e profissionais de saúde que lidam com o tema das discussões sobre políticas públicas.
🩺🔬🌎 O ICO (na sigla em inglês) reuniu especialistas e pesquisadores de diversos países, em São Paulo, entre os dias 26 e 29 de junho.
💉 Apesar da presença de um dream team de pesquisadores e operadores de políticas públicas de diversos países, o congresso teve as atenções voltadas, em grande parte, para a chamada nova geração de medicamentos para a obesidade. “Revolução”, “virada emocionante” e “mudança de paradigma” foram alguns dos termos utilizados para se referir à semaglutida e tirzepatida, princípios ativos do Ozempic e Wegovy, e do Monjauro, produzidos pela Novo Nordisk e Eli Lilly, principais patrocinadoras do evento.
🔗 Leia aqui: https://bit.ly/3Y1jc54
❄️ Bola de neve. Quatro anos após o início da pandemia pela Covid-19, centenas de solicitações para alteração de cardápio baseadas em diagnósticos médicos de crianças com seletividade alimentar foram registradas pelas escolas da rede pública de São Paulo.
🍽 Atribuída à CID (Classificação Internacional de Doenças) de transtorno alimentar restritivo evitativo (Tare), comum em crianças com o transtorno do espectro autista (TEA), consideradas neuroatípicas ou neurodivergentes — crianças com alterações de aprendizado e raciocínio — ou de distúrbio alimentar pediátrico (DAP), a seletividade alimentar das crianças também está relacionada a hábitos familiares de alimentação ou a fases durante o processo de aprendizagem.
🍫 As demandas têm em comum a recusa de alimentos saudáveis e preferências por ultraprocessados. Nutricionistas e profissionais que trabalham com alimentação escolar ouvidos pelo Joio apontam que as restrições alimentares estão ligadas ao aumento de consumo de ultraprocessados, agravado durante o período de isolamento da pandemia. O quadro é corroborado por estudo realizado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef).
🔗 A reportagem está disponível no site do Joio, sugerimos a leitura na íntegra: https://bit.ly/3W1Dk5y
🫀 🌳 No coração da Amazônia, comunidades do Pará denunciam contratos abusivos forjados por uma empresa ligada a um grupo britânico e a um ex-policial de São Paulo.
👎🏽 Promessas não cumpridas e um futuro incerto marcam a vida dos moradores dos assentamentos agroextrativistas de Acangatá e Alto Camarapi. A saga envolve um empresário britânico, um ex-PM paulista, e ameaças que mantêm a região em estado de alerta. A história revela um mercado de créditos de carbono repleto de incertezas e contratos duvidosos, onde as tradições locais colidem com interesses internacionais.
🔍 Esta reportagem foi realizada pela equipe do veículo jornalístico O Joio e o Trigo, e republicada em parceria com Súmauma.
💨 Esta é a segunda reportagem da série Faroeste Carbono, que também conta com três episódios do Prato Cheio. Dois deles já estão disponíveis na plataforma de áudio favorita. O último, sairá na semana que vem. Leia e ouça agora essa história em nosso site: https://bit.ly/4eug1bX
🤜 A Nestlé deu um chega pra lá nos defensores de alimentos saudáveis este ano.
💸 E, dessa vez, não eram ativistas: cinco fundos de investidores que, juntos, gerenciam mais de 1 trilhão de dólares em ativos.
🔍 Estudos conduzidos pela própria corporação mostram que boa parte do portfólio não é nada saudável – e nem tem como ser. Casos semelhantes ocorridos na Danone e na Pepsico mostram que grandes empresas podem ter participado da criação de um enorme problema, mas não têm como participar da criação de soluções.
🔗 Confira a reportagem completa em nosso site: https://bit.ly/3yXwh4W
📯 Estreia:
👩🏽🦱👩🏻👨🏽🦳👵🏽👧🏽🧒🏻 Histórias reais: por trás de termos difíceis, cálculos opacos e metodologias complicadas, o mercado de carbono esconde pessoas.
🎙 O primeiro episódio da série “Faroeste carbono” conta a história de uma comunidade quilombola no interior do Pará que assinou contrato com uma gigante do setor, sócia da petrolífera Shell.
⏺ Nossos repórteres se deparam com dúvidas (deles e dos moradores), receios de perda de autonomia e questionamentos sobre a real serventia dos créditos de carbono.
🎧 Ouça o episódio agora na sua plataforma de áudio favorita, em nosso site e no YouTube: https://bit.ly/3Vr7Wx3
💪 Se você acha que tomar whey vai te fazer ficar grandão, vem cá ouvir o novo episódio do Prato Cheio.
🎙 Nele, a gente discute a inutilidade do whey pro objetivo mais comum que leva ao consumo dele: o ganho de massa muscular.
🙅♂️ Além de não existir milagre, não existe também a necessidade da alta ingestão de proteínas da qual você ouve falar assim que o assunto “musculação” é convocado à mesa.
🎧 Para saber mais ouça já “O milagre do whey” nas principais plataformas de áudio, em nosso site ou YouTube: https://bit.ly/3QoyU5K
🌊 Outlaw Ocean | Quando o assunto é proteção ambiental e defesa de direitos humanos e trabalhistas, o oceano pode se tornar um território sem lei.
🛳 Um olhar mais de perto para a indústria chinesa de pesca de lulas e demais frutos do mar – a maior em escala global e estimada em mais de R$ 175 bi – revela uma série de graves violações.
🤝 Nesta primeira reportagem do projeto investigativo Outlaw Ocean, divulgada em português através de parceria com O Joio e o Trigo, entenda como a China conquistou o topo da frota mundial de pesca em águas distantes, seu recente histórico de ameaças à leis internacionais, tensionamento de disputas militares e ameaça à vida marinha, além dos casos nos quais navios se tornam cativeiro de trabalhadores em servidão, sujeitos à negligências de saúde e mortes por doenças facilmente tratáveis.
☝️ Acesse nosso site: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/04/china-pesca-aguas-distantes-implicacoes/
✊ A resposta é: muita coisa.
✳️ Nossa reportagem conta tudo o que precisamos saber sobre o quanto prefeitos e vereadores podem fazer a diferença na garantia de alimentação saudável para todo mundo.
🍽 É possível cobrar que os municípios adiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Que construam estruturas de comercialização de alimentos frescos e minimamente processados. Que estimulem a produção local e o fornecimento para escolas. E que criem políticas para desincentivar o consumo de ultraprocessados. Entre muitas outras possibilidades.
🗳 Como a eleição está chegando, vale a pena tirar dez minutinhos para ler aqui: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/voce-sabe-o-que-os-municipios-podem-fazer-pela-alimentacao/
🙈 Falta de transparência.
🚜O agronegócio tem fortalecido sua aliança com o mercado financeiro, surfando na onda dos investimentos, por sinal bastante impulsionados por influencers.
💰 Nos dois últimos anos, estoques e patrimônios de produtos do setor no mercado de capitais, como CRAs e o Fiagro, dispararam. De ponta a ponta desta cadeia, o que se mantém é a falta de dados sobre para onde o dinheiro é aplicado.
⚠ Violações socioambientais não parecem ser uma questão, passando à margem do conjunto de práticas de exames minuciosos construído ao longo dos anos por instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB).
👉 Saiba mais na reportagem de estreia da série “A Bolsa do Agro”, disponível nos sites de O Joio e O Trigo e The Intercept Brasi: https://bit.ly/3yL3yke
✳ Esta reportagem foi produzida em parceria com a Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center.
🧐 Há mais coisas entre o mercado financeiro e agronegócio do que pode imaginar nossa vã filosofia. Por isso, o Joio se reúne com um time qualificado de especialistas para promover a oficina "Agro e mercado financeiro: caminhos para a cobertura jornalística” em 18 de setembro, das 9h30 às 12h, em formato online e ao vivo.
🗓️: https://bit.ly/4dlqDcf
✳️ Serão 40 vagas dedicadas a jornalistas estudantes de jornalismo no último ano de graduação, de todas as regiões do país. As inscrições estão abertas até 1º de setembro. Os selecionados terão suas vagas confirmadas mediante doação à Paróquia São Miguel Arcanjo ou outra instituição no valor de R$15 para estudantes e R$ 30 para profissionais.
✅ Vamos discutir estratégias, ferramentas e caminhos para investigar as conexões entre mercado financeiro e agronegócio, conheça o histórico da financeirização e estrangeirização do setor e como o poder corporativo afeta o direito humano à alimentação adequada e saudável.
📢 Os convidados serão:
✨ Sergio Pereira Leite, titular do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da UFRRJ e pioneiro na discussão;
✨ Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília, presidente do Consea e única brasileira no Comitê Diretivo do Painel de Alto Nível de Especialistas do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da ONU (HLPE/CFS) e no Painel Internacional de Especialistas em Sistemas Alimentares Sustentáveis do IPES Food;
✨ Junior Aleixo,especialista de Justiça Climática da ActionAid;
✨João Peres, editor e diretor do Joio;
✨ Tatiana Merlino, editora de Colapso Climático no Joio;
✨ Bruna Bronoski, bolsista do Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center que investiga junto ao Joio o mercado financeiro e Amazônia;
👀 Não é exagero dizer que os agrotóxicos são recebidos de portas abertas pelo Executivo. Mas as reuniões, muitas vezes, são a portas fechadas. E o assunto dessas reuniões não chega a ser detalhado na agenda.
👩🏻💻🧑🏽💻 Em parceria com a Fiquem Sabendo, o Joio analisou mais de 750 compromissos públicos e descobriu que representantes das fabricantes de agrotóxicos são figurinha fácil na Esplanada dos Ministérios.
🔍 Os dados fazem parte do relatório "Lobby na Comida", lançado pela FS em 12 de agosto. O Joio resumiu os principais resultados na reportagem "Sete fatos sobre o lobby dos agrotóxicos": https://bit.ly/3X1qnJC
🧐 Na gaveta. O Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) envelheceu sem sair do papel.
📝 Previsto como parte do terceiro Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) — série de políticas públicas fruto da parceria entre Executivo e sociedade civil —, o programa mofa há mais de dez anos em parte pelos clima político entre 2016 e 2022, em outra, por interdição do Ministério da Agricultura (Mapa).
👩🏽💻 Revisitamos a linha do tempo dos bloqueios ao Pronara em nova investigação de O Joio e O Trigo em parceria com Fiquem Sabendo.
🔗 Leia em nosso site: https://bit.ly/4dvdL2T
☠️ Recorde mundial. Nesta semana, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) decidirá sobre a liberação de uma semente transgênica de soja da Monsanto resistente a uma mistura que leva quatro agrotóxicos diferentes para uso em solo brasileiro.
👉 O tema inspira preocupação. Isso porque não há estudos de risco nem na Anvisa ou no Ministério da Saúde sobre uso e aplicação do coquetel composto por 2,4-D, dicamba,
mesotriona e glufosinato de amônio – este já banido da União Europeia.
⚠️ A decisão sobre a criação da Monsanto, empresa da Bayer que é líder mundial em agrotóxicos e sementes transgênicas, pode ter grandes efeitos, já que a plantação de soja ocupa 46 milhões de hectares.
🔗Saiba em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3Sw994v
🍲 Desde 2005, as políticas públicas culturais no Brasil passam a interpretar a cultura a partir de sua definição antropológica: que considera todas manifestações cotidianas, inclusive a comida.
🚫 Entretanto, o atual Ministério da Cultura mal tem dialogado com representantes e ativistas da cultura alimentar, não apresentou proposta orçamentária para a criação do setorial sobre o assunto e tem apresentando editais que reduzem a cultura alimentar à gastronomia.
⚠️ Saberes, práticas e modos de vida tradicionais e segurança alimentar entram em risco. Saiba mais: https://bit.ly/3SjayeN
🐂 Rastreabilidade bovina: grupo de trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciado em maio para definir as novas bases que irão pautar o tema deve apresentar seu projeto no próximo mês.
👣 A rastreabilidade dará conta tanto da origem da carne consumida aqui, quanto da que é enviada para outros países – como os europeus, que pressionam as mudanças que serão conhecidas em breve, dando respostas a perguntas como “os animais estão com as vacinas em dia?” ou “a fazenda onde nasceram e cresceram desmatou a floresta ou empregou mão de obra escrava?”.
👆 Saiba mais sobre o assunto em nova reportagem da editoria de colapso climático em nosso site: https://bit.ly/3Y2ndGk
🎙 No último episódio da série “Faroeste Carbono”, quilombolas do interior do Pará se deparam com a linguagem cifrada das empresas que comercializam o ar. E se questionam quanto aos impactos dos projetos sobre os territórios.
🤔 O carbono veio ajudar a manter a mata em pé ou inviabilizar os modos de vida tradicionais?
🔍 Nossos repórteres tentam entender por que o agro ficou de fora do mercado regulamentado. E perguntam: se não o carbono, o que oferecerá respostas para o colapso climático?
🎧 Ouça agora o episódio em sua plataforma de áudio favorita, em nosso site ou no YouTube: https://bit.ly/3RT4NnB
📱 O que a lasanha mais instagramável de São Paulo, doces com nomes de artistas e uma cafeteria de visual futurista dizem sobre a "experiência do consumidor" e o retrato de uma era de ansiedade pós-pandemia?
🤳🏻 A ideia de que estamos caminhando para uma “economia de experiências” foi lançada no final dos anos 1990 por dois norte-americanos. E os feeds infinitos, forjados a partir de dados e preferências que nós entregamos às empresas, aceleraram processos de consumo e despertaram desejos urgentes.
🍔🔝 A nova estratégia é nos vender a ideia de que sair para jantar vai nos satisfazer em muitos outros níveis além da comida. Leia em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3RKGoR9
🍽️ Chegou o segundo episódio da série Faroeste Carbono, do podcast Prato Cheio!
🌳 O aumento das preocupações com mudanças climáticas acelerou a *corrida pelo "ouro da Amazônia": o carbono".
🎤 E os repórteres João Peres e Tatiana Merlino desembarcam na reserva extrativista de Camutá do Pucuruí, no Pará, para saber mais sobre um projeto de carbono que, na prática, não beneficiava em nada a comunidade local.
🎧 Ouça: https://bit.ly/3RFpROn
🗣 Entrevista | Passados 14 meses desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, o governo “está em dívida” com a reforma agrária, afirmou, em entrevista ao Joio, o economista João Pedro Stedile, dirigente e fundador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
👉🏻 Segundo Stedile, apesar do apoio do MST à eleição de Lula em 2022, o governo não tem cumprido suas promessas, com pouco avanço em desapropriações, crédito para assentados e programas educacionais.
❗️Ele ressaltou a importância de defender Lula contra inimigos como multinacionais e latifundiários, mas destacou que a administração atual está aquém das expectativas da classe trabalhadora.
🔗 Confira a entrevista completa em nosso site e conheça também a trajetória do MST e a evolução da reforma agrária para a "reforma agrária popular", que prioriza a produção de alimentos saudáveis e o respeito à natureza. Acesse: https://bit.ly/3VwqpIW
🇰🇵 A Coreia do Norte é um elo importante da cadeia produtiva global de pescado. Não porque o país exporte esses produtos – ele exporta outra coisa: trabalhadores.
👉🏽 Um programa de transferência de mão de obra provê o que o país vizinho, a China, precisa para ver suas indústrias crescerem e multiplicarem sua produção enviada pro resto do planeta.
🇨🇳 Uma vez na China, os trabalhadores norte-coreanos – em maior parte, mulheres – se tornam invisíveis, já que o programa de transferência de mão de obra é considerado ilegal pela ONU desde 2017. E isso torna sua situação extremamente vulnerável. Apesar do desejo de ir para fábricas chinesas (os trabalhadores se endividam na Coreia para conseguir esses empregos), a realidade é duríssima.
❗️ Assédio sexual, confinamento, vigilância 24 horas, taxas abusivas aplicadas sobre salários que vão minguando para bem longe da promessa são algumas das violações reveladas nesta segunda reportagem do Outlaw Ocean Project publicada pelo Joio.
🔗 Leia aqui: https://bit.ly/3UFgznr
Sindicato do Lobby? 🙃
🖋 Em setembro do ano passado, a Associação Brasileira da Indústria Fumo (Abifumo), o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e a Afubra foram ao Itamaraty para criticar políticas de combate ao tabagismo.
💬 No documento entregue à diplomacia, representantes do setor declararam: “Entendemos ser altamente prejudicial à agricultura familiar brasileira estabelecer restrições, mesmo que indiretas, à cultura do tabaco”.
👨🏼🌾 Entretanto, quem está na lida no campo não pensa da mesma forma. Fumicultores desconhecem a pauta do vape, se dizem “escravos do fumo” e seguem em desalento as longas jornadas de trabalho no aguardo da aposentadoria enquanto veem as gerações mais novas desinteressadas em seguir com um cultivo extenuante e adoecedor.
🔗 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3UC9kwt
✍🏻 A proposta de regulamentação da reforma tributária enviada pelo governo Lula ao Congresso prevê a criação de um imposto especial sobre refrigerantes.
🥤 Esses produtos foram incluídos numa lista de seis tidos como nocivos à saúde e ao meio ambiente: veículos, embarcações e aeronaves, produtos fumígenos (como cigarros), bebidas alcoólicas e bens minerais.
🕑 A medida chega de forma tardia: há dez anos o México adotou um imposto seletivo. O projeto submetido ao Congresso ainda prevê que ultraprocessados paguem uma alíquota mais alta. Resta saber o que sobreviverá ao lobby.
🔗 Confira reportagem: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/04/reforma-tributaria-refrigerante/