🍛 O marco de 10 anos do lançamento do Guia Alimentar para a População Brasileira pelo Ministério da Saúde não se refletiu na qualificação do debate sobre alimentação nas escolas.
📚 A falta de inclusão de materiais didáticos sobre Educação Alimentar e Nutricional (EAN) nos editais do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) ao longo desse período impulsionou uma recomendação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) ao Ministério da Educação (MEC).
📢 O Consea pede que a EAN seja integrada nos futuros editais para fortalecer o papel da alimentação saudável no ambiente escolar.
👩🏾🏫 Apesar de ser um tema transversal no currículo escolar desde 2018, a falta de material pedagógico adequado e a demora nos processos de implementação são desafios que poderão atrasar a presença da EAN nas escolas até 2027.
🔗 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3AkqffF
💥 Nunca antes na história desse país: o governo Lula apresentou hoje (16) o Plano Alimento no Prato, primeiro dedicado ao abastecimento alimentar no Brasil.
👉🏽 Composto por seis eixos, 29 iniciativas e 92 ações, o Alimento no Prato tem como objetivo a criação de um sistema de abastecimento estruturado, que garanta o direito à alimentação de olho em todas as etapas: da produção até a mesa.
🥘 Tendo como mote o Dia Mundial da Alimentação, o evento em Brasília também serviu para lançar a nova edição do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que vinha sendo adiado por conta das travas do Ministério da Agricultura a outro programa, o de redução de agrotóxicos.
🙋🏻♀️ Quer saber mais sobre os planos? Leia a nossa reportagem: https://bit.ly/3NtPCPh
📉 De 2021 a 2023, já considerando o primeiro ano do terceiro mandato de Lula na presidência, a fome no Brasil diminuiu de 32,2% para 18,4%, segundo dados do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024). No entanto, políticas públicas direcionadas ao combate à fome ainda precisam ganhar mais peso.
➡️ Orçamentos desidratados e intempéries políticas estão entre os grandes obstáculos. Mas o principal impasse se dá na falta de avanço em direção ao cumprimento de promessas feitas a movimentos sociais do campo, que miram no apoio à reforma agrária e mudanças no modelo de produção.
👆🏽 Entenda na nova reportagem do Joio, disponível em nosso site:
https://bit.ly/484xsx5
🤔 O que está por trás da precarização da alimentação escolar no Brasil?
🔍Estudo recém-lançado pelo Observatório da Alimentação Escolar (ÓAÊ) indica que o gargalo está no déficit orçamentário. O levantamento analisou a série histórica da inflação dos alimentos em comparação com os reajustes realizados para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) desde 2010.
📉 O orçamento não corresponde ao crescimento de 7,7% nas matrículas na educação básica no mesmo período, nem o aumento de 210% na cesta básica em 17 das capitais brasileiras.
⚖️ A organização assinala o reajuste automático a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo como a principal saída.
🔗 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3BEixNX
🎧 Neste episódio, a equipe do Prato Cheio investiga uma etapa silenciosa de uma cadeia que envolve questões ambientais, trabalhistas, sanitárias e sociais.
💦🥕 É o trabalho dos lavadores de legumes: uma categoria precarizada, inclusive de regulamentação, que não está no campo nem na cidade. Invisível para os desavisados, mas marcante para quem vive disso.
🚗 Para entender essa realidade, fomos até a cidade de Piedade, uma das principais fornecedoras do Ceagesp, o maior centro de abastecimento da América do Sul, localizado em São Paulo.
🔗 Ouça nos principais tocadores de áudio, no YouTube ou em nosso site: https://bit.ly/3By3EfT
🥣 A defesa de um ambiente alimentar saudável nas escolas é chave para a promoção da segurança alimentar e nutricional da população brasileira.
🏫 Um aluno que percorre da educação infantil ao ensino médio passa, em média, 12 anos na escola, onde permanece um terço do dia de segunda à sexta.
🔍 O Joio buscou entender como a lei que proíbe a oferta de ultraprocessados nas escolas do Rio de Janeiro pode inspirar municípios Brasil afora; o impacto das escolas na alimentação de crianças e adolescentes; o histórico e o panorama de políticas públicas sobre o assunto nos estados do RJ e SP; os desafios de legislar em escolas privadas. E como a extrema direita tem aplicado o discurso de “direito de escolha” e “soberania da família” para defender a indústria dos ultraprocessados e interditar o debate.
🔗 A reportagem está disponível em nosso site, link na bio e nos stories: https://bit.ly/4gN1BVz
➡️ A Lei 16.140 tem sido executada a conta-gotas em SP. Criada em 2015, a “Lei dos Orgânicos” tinha como meta garantir 100% de alimentos sem veneno para a merenda em creches e escolas da rede municipal de São Paulo até 2026. Mas em 2023, apenas 4% do orçamento foi usado para essa finalidade.
⚠️ O descumprimento sistemático da lei acontece desde 2018, época em que João Dória ocupava o cargo de prefeito. O retrocesso, no entanto, atinge seu auge sob a gestão Ricardo Nunes (MDB).
👉 O perfil ideológico e a preferência da prefeitura pelo modo conveniado de gestão das escolas são algumas das razões para o cenário marcado pela falta de transparência e monitoramento.
🔗Saiba mais em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3Bs91x2
⚠️ Um em cada oito paulistanos vive em situação de fome. O primeiro inquérito sobre insegurança alimentar e nutricional em São Paulo traz um cenário aterrador: mais da metade dos paulistanos não tem garantia de que poderá se alimentar.
🧮 Os números expõem que a cidade mais rica do país tem índices piores que a média nacional, o que contradiz o cenário de sucesso pintado pela gestão Ricardo Nunes.
👉 Muitas famílias relatam que deixaram de comer para poder pagar pelo transporte público, e várias têm de fazer dívidas para comprar comida.
🔗 Leia a reportagem completa em nosso site: https://bit.ly/4eyxgrZ
🫠 Ficou barato para os ultraprocessados. Da expectativa de inclusão no Imposto Seletivo, o que a reforma tributária nos entrega são brechas que favorecem esses produtos.
🖋 Do jeito que foi encaminhado para apreciação do Senado, prevista para depois das eleições municipais, o texto não só mantém como também cria espaços para manobras tributárias, além de prever redução de imposto de 60% para refeições congeladas, macarrões instantâneos, extrato de tomate e pães de forma.
☝🏽 Entenda em detalhes na reportagem de Carol Castro: https://bit.ly/3TAKWL3
👉 O governo Lula anunciou um aumento no preço mínimo do maço de cigarros de R$ 5 para R$ 6,50, após oito anos sem reajustes. Apesar do incremento, o novo preço ainda está abaixo do necessário para acompanhar a inflação e o crescimento da renda per capita desde 2016.
💬 Especialistas apontam que, mesmo com o ajuste, o cigarro permanece acessível e mais barato do que era em 2012, o que compromete a eficácia das políticas de controle do tabagismo. Marcas como American Spirit, Camel, Chesterfield e Winston serão diretamente afetadas pelo novo preço.
🚬 A defasagem no reajuste é vista como um obstáculo significativo para reduzir o consumo de tabaco e combater o mercado ilegal, já que estudos mostram que o cigarro barato incentiva o consumo e não favorece a luta contra o contrabando.
🔗 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/governo-lula-aumentou-o-preco-minimo-do-cigarro-so-que-fumar-hoje-continua-mais-barato-do-que-era-em-2012/
💫 Estreia: “Faroeste Carbono”, novo vídeo do canal do Joio no YouTube!
⚠️ Comunidades tradicionais na Amazônia vêm sendo alvo da cobiça de grandes empresas, que miram no novo ouro da floresta: o carbono.
🤷🏽♀️ Ainda sem regulamentação no Brasil, o mercado de carbono, criado para ser uma das soluções para a agenda ambiental, tem atraído “caubóis do carbono”, interessados apenas em lucros.
🛶 Nossa equipe de reportagem foi a Camutá do Pucuruí, no Pará, onde moradores de uma reserva extrativista foram procurados por um representante de empresas estrangeiras que prometeu desenvolvimento e renda para as famílias.
🫠 Mas, na prática, o contrato era obscuro e com cláusulas abusivas, garantia o controle total do projeto às empresas por quarenta anos e deixava apenas migalhas para a comunidade.
▶️ Assista agora mesmo: https://youtu.be/NTeKCOGMepw
Mirou na justiça tributária, acertou na bancada ruralista? 🚜
💰 A proposta de reforma tributária do governo federal sancionada na Câmara, em julho, zerou o imposto sobre a carne. Se for aprovada como está pelo Senado, aquilo que ganhou ares de democratização no acesso à proteína animal (quem lembra da picanha?) pode, na verdade, aprofundar a desigualdade fiscal, privilegiar os mais ricos, inflancionar valores de outros produtos, enfraquecer a pauta ambiental e favorecer o agronegócio.
💬 "Quando se deixa de arrecadar dinheiro com a isenção de um tributo, na prática, está se gastando dinheiro com alguém. E, neste caso, gasta-se muito mais dinheiro com os 10% mais ricos, que consomem muita carne, do que com os 10% mais pobres. E isso impacta na distribuição de renda", pondera Eduardo Fleury, economista, advogado e doutor em tributação pela Universidade da Flórida.
🔗 Entenda o assunto em reportagem: https://bit.ly/3MbmZpn
🫠 Mais incentivo para fabricação de refrigerantes no Brasil.
📜 A reforma tributária em tramitação no Congresso pode ampliar para cerca de R$ 2 bilhões a soma estimada dos créditos presumidos a serem recebidos anualmente por Coca-Cola e Ambev.
🫥 Isso porque um ‘erro’ no projeto de lei enviado pela equipe econômica do governo e votado pelos deputados dá mais R$ 200 milhões ao ano para corporações.
🤦🏽♀️ Os refrigerantes também protagonizam mais uma irracionalidade na reforma tributária. Ao mesmo tempo que vão seguir se beneficiando de um vantajoso pacote de incentivos fiscais na etapa principal de seu processo produtivo, devem ser incluídos no Imposto Seletivo, que cria uma taxação extra para produtos nocivos ao meio ambiente ou à saúde.
👉 Saiba mais em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3YKI0i1
👉 Sancionada em dezembro, a Lei nº 14.785 segue sem regulamentação. Entre seus múltiplos problemas está a centralização da gestão de registros de agrotóxicos no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que passará a definir quais substâncias e produtos devem ser analisados por Ibama e Anvisa.
🔍 Há brechas para que os papéis de ambos seja ainda mais enfraquecido. Levantamento em parceria com a Fiquem Sabendo revela que o Mapa já se reunião por sete vezes com representantes da indústria de agrotóxicos justamente para discutir sua regulamentação.
🔗 Saiba mais na reportagem: https://bit.ly/4dkefJB
📣 Tem livro novo na área. Um livraço. “Gente ultraprocessada” será o oitavo título da coleção do Joio com a Editora Elefante.
📚 O médico britânico Chris Van Tulleken criou uma das narrativas mais potentes sobre a teoria que transformou a maneira de entender a alimentação – e os problemas de saúde associados a ela.
☝️ Se no início ele estava cético quanto à Classificação NOVA, proposta por Carlos Monteiro e pelo Nupens-USP, hoje ele é um defensor da ideia de que os ultraprocessados são uma explicação central para a explosão nos índices de doenças crônicas no mundo. Imperdível.
🔗 A pré-venda acaba de abrir. E as novidades não param por aí! Acesse: https://bit.ly/4dw1MlO
💰 Cerca de R$ 11,5 bilhões em títulos e fundos de agronegócio captados pela JBS foram usados para pagar fornecedores com histórico de desmatamento.
🔍Conforme investigação do Joio em parceria com o Centro para Análise de Crimes Climáticos (CCCA, em inglês), o montante foi acessado pela corporação de 2019 a 2024 por meio de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), títulos de dívidas emitidos pelas securitizadoras Virgo e Opea e oferecidos a investidores de forma direta e via Fiagro.
🙈 A falta de fiscalização entre fluxos financeiros e fornecedores da pecuária e negociação de dívidas com prazos de até 20 anos oferecem vantagens a desmatadores e demais infratores de leis socioambientais.
🔗 Saiba mais na nova reportagem de “A bolsa do agro”, produzida em parceria com o Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center: https://bit.ly/3YpK6n3
👩🏽🌾👨🏼🌾 Quando se fala em reforma agrária, a primeira coisa que vem à cabeça é terra. Mas, às vezes, lutar por terra não faz sentido sem lutar por água.
💨 Sob a promessa de desenvolvimento no semiárido brasileiro, os perímetros irrigados são um exemplo daquilo que poderia ter sido e não foi. A ideia original, lá na década de 50, era fazer dessas infraestruturas públicas um motor de justiça social, com distribuição de terra e água para pequenos agricultores produzirem alimentos.
🏢💦 Ao contrário disso, os perímetros viraram condomínios de plantações de frutas para exportação, transformando a vida de milhares de pessoas para pior, às custas da expulsão de comunidades inteiras e, hoje, privatizações.
🎧 “Sem terra, sem água, sem rumo” é o novo episódio do Prato Cheio. Ouça já: https://bit.ly/4gZEw25
🌧 Após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em maio deste ano, quase três milhões de hectares de terras perderam sua fertilidade (Emater).
✊ Entre eles está o assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Integração Gaúcha, localizado na cidade de Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. Todo o plantio de arroz, além de toneladas de produtos em estoque, ficaram debaixo d’água.
🧑🏾🌾👩🏽🌾 Mas diferente de outras propriedades rurais que seguem na tentativa de se recuperar dos estragos, a produção no assentamento foi retomada apenas três meses depois do desastre. A diferença? Um manejo de solo com rica cobertura vegetal, plantio sazonal e rotação de culturas, práticas que estão alinhadas à agroecologia.
🔍 A análise faz parte de uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é o tema da reportagem apurada pela Agência Pública (@agenciapublica) e também disponível no site do Joio.
🔗 Leia já: https://bit.ly/3YnNOxC
💨 Ao contrário do que a indústria do fumo propagandeia, o avanço do vaping pode trazer prejuízos aos fumicultores. É o que indicam projeções da fabricante de cigarros eletrônicos norte-americana Juul.
👉🏽 Isso porque a produção de um pod de nicotina para vaping requer uma quantidade de fumo em folha 24 vezes menor do que para um maço de cigarro. E isso poderia representar uma queda e tanto na demanda pela matéria-prima, gerando o sumiço de cerca de 2,6 milhões de empregos no campo até 2045. E o mercado do vaping não conseguiria equilibrar essa balança: geraria apenas 23 mil novos empregos até lá.
🔍 Confira os detalhes em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3BvZpBx
📖 No best-seller "Gente Ultraprocessada", o escritor, médico e cientista britânico Chris van Tulleken apresenta um mega estudo de caso sobre os ultraprocessados, mas vai muito além da comida.
🔎 Ao analisar o modus operandi da indústria alimentícia, ele encontra correspondências com gigantes de diversos outros setores ao constatar que a saúde da nossa vida está no centro da cadeia alimentar das corporações. Seja pela via dos ultraprocessados, vaping ou jogos de azar.
💬 “Vemos oligopólios com enorme poder regulatório. Eles são transnacionais. Eles não pagam impostos. Eles causam danos ambientais. Eles têm a seu serviço equipes muito sofisticadas que fingem que estão fazendo o bem”, declarou ao Joio.
🥤 Nesta entrevista, o autor fala ainda sobre as eras da alimentação, o impacto internacional da classificação NOVA e defende uma abordagem humanizada, crítica e transversal sobre o consumo dos ultraprocessados.
🔗 Leia já – link na bio e nos stories: https://bit.ly/4dAQI6r
⏳ Não faz tanto tempo, mas se lembra quando um cantil azul a tiracolo nos acompanhava pra cá e pra lá, em viagens ou na cidade?
🚰 Encher o copo d’água era uma experiência marcante - e certamente mais barata. Hoje, a gente paga por essa água. Engarrafada. Com rótulo estampado. Estética “chique”. Menos concentração de sódio. Ainda assim, água! 💧 E corporações lucram com ela.
No primeiro episódio da nova temporada do Prato Cheio 🎙, fomos atrás de pistas para entender quando a água começou a ser embalada em forma de produto, até virar moeda de troca pela redenção do capitalismo.
☝️ Ouça agora “Quem levou a água para dentro da garrafa?” nos principais tocadores de áudio, no YouTube e em nosso site: https://bit.ly/3XMjMC6
🎯 Mercadinhos, botecos, redes sociais, influencers e preço baixo. Esses eram os pilares estratégicos estudados pela fabricante norte-americana Juul para alavancar o vape no mercado brasileiro.
📑 É o que revelam documentos da companhia obtidos pela Truth Tobacco Industry Documents (TTID), da Universidade da California. O Brasil era prioridade nos projetos de expansão mundial dos cigarros eletrônicos da empresa. Nas estimativas, o potencial do país para o mercado de vapes chegava a 540 milhões de dólares, quase um terço da projeção para toda a América Latina.
🔍 Os relatórios da Juul, que contaram com dicas de executivos da indústria de tabaco brasileira, demonstravam otimismo ao projetarem a liberação dos cigarros eletrônicos por aqui ainda neste ano.
👉 Saiba mais na reportagem: https://bit.ly/3TEgG1z
📣 INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ DOMINGO!
O Joio e O Trigo e a ACT Promoção da Saúde te convidam a participar da oficina online “Vaping: a fronteira do lobby”, que acontece no dia 1º de outubro, das 9h30 às 12h30.
💡 Voltada a profissionais e estudantes no último curso de jornalismo, a oficina reúne jornalistas brasileiros e especialistas dos Estados Unidos e Reino Unido com experiência em lobby e indústria do tabaco para uma discussão sobre a agenda de legalização do vaping.
👉 Entenda o panorama do vaping nos EUA e Reino Unido, as táticas de lobby da Big Tobacco, o contexto do cigarro eletrônico no Brasil e caminhos de cobertura sobre o assunto.
✍🏽 Participantes poderão escrever propostas de pauta e concorrer a duas microbolsas no valor de R$ 8 mil!
*Interessou? Inscreva-se até o dia 22 de setembro.*
https://ojoioeotrigo.com.br/2024/09/abertas-as-inscricoes-para-a-oficina-vaping-a-fronteira-do-lobby/
🔥 O combate à crise climática e a manutenção do agronegócio são movimentos irreconciliáveis no ponto de vista de Luiz Marques, historiador, escritor, professor livre-docente aposentado e colaborador do Departamento de História da IFCH/Unicamp. Uma argumentação que se baseia, entre outras coisas, no fato da atividade ser basicamente criminosa e predatória.
💬 Em entrevista ao Joio, Marques fala sem rodeios sobre a urgência climática que já estamos vivendo, ressalta a conjunção entre clima e crime, defende a redução no consumo da carne e analisa as relações entre sistema alimentar globalizado e colapso climático.
🚨 “Com o agronegócio, não temos a mais remota chance de viabilidade como sociedade e como natureza”, declara.
🔗 Sugerimos a leitura da entrevista completa em nosso site: https://bit.ly/4e4sVwx
✊ A resposta é: muita coisa.
✳️ Nossa reportagem conta tudo o que precisamos saber sobre o quanto prefeitos e vereadores podem fazer a diferença na garantia de alimentação saudável para todo mundo.
🍽 É possível cobrar que os municípios adiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Que construam estruturas de comercialização de alimentos frescos e minimamente processados. Que estimulem a produção local e o fornecimento para escolas. E que criem políticas para desincentivar o consumo de ultraprocessados. Entre muitas outras possibilidades.
🗳 Como a eleição está chegando, vale a pena tirar dez minutinhos para ler aqui: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/08/voce-sabe-o-que-os-municipios-podem-fazer-pela-alimentacao/
🙈 Falta de transparência.
🚜O agronegócio tem fortalecido sua aliança com o mercado financeiro, surfando na onda dos investimentos, por sinal bastante impulsionados por influencers.
💰 Nos dois últimos anos, estoques e patrimônios de produtos do setor no mercado de capitais, como CRAs e o Fiagro, dispararam. De ponta a ponta desta cadeia, o que se mantém é a falta de dados sobre para onde o dinheiro é aplicado.
⚠ Violações socioambientais não parecem ser uma questão, passando à margem do conjunto de práticas de exames minuciosos construído ao longo dos anos por instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil (BCB).
👉 Saiba mais na reportagem de estreia da série “A Bolsa do Agro”, disponível nos sites de O Joio e O Trigo e The Intercept Brasi: https://bit.ly/3yL3yke
✳ Esta reportagem foi produzida em parceria com a Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center.
🧐 Há mais coisas entre o mercado financeiro e agronegócio do que pode imaginar nossa vã filosofia. Por isso, o Joio se reúne com um time qualificado de especialistas para promover a oficina "Agro e mercado financeiro: caminhos para a cobertura jornalística” em 18 de setembro, das 9h30 às 12h, em formato online e ao vivo.
🗓️: https://bit.ly/4dlqDcf
✳️ Serão 40 vagas dedicadas a jornalistas estudantes de jornalismo no último ano de graduação, de todas as regiões do país. As inscrições estão abertas até 1º de setembro. Os selecionados terão suas vagas confirmadas mediante doação à Paróquia São Miguel Arcanjo ou outra instituição no valor de R$15 para estudantes e R$ 30 para profissionais.
✅ Vamos discutir estratégias, ferramentas e caminhos para investigar as conexões entre mercado financeiro e agronegócio, conheça o histórico da financeirização e estrangeirização do setor e como o poder corporativo afeta o direito humano à alimentação adequada e saudável.
📢 Os convidados serão:
✨ Sergio Pereira Leite, titular do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da UFRRJ e pioneiro na discussão;
✨ Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília, presidente do Consea e única brasileira no Comitê Diretivo do Painel de Alto Nível de Especialistas do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da ONU (HLPE/CFS) e no Painel Internacional de Especialistas em Sistemas Alimentares Sustentáveis do IPES Food;
✨ Junior Aleixo,especialista de Justiça Climática da ActionAid;
✨João Peres, editor e diretor do Joio;
✨ Tatiana Merlino, editora de Colapso Climático no Joio;
✨ Bruna Bronoski, bolsista do Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center que investiga junto ao Joio o mercado financeiro e Amazônia;
👀 Não é exagero dizer que os agrotóxicos são recebidos de portas abertas pelo Executivo. Mas as reuniões, muitas vezes, são a portas fechadas. E o assunto dessas reuniões não chega a ser detalhado na agenda.
👩🏻💻🧑🏽💻 Em parceria com a Fiquem Sabendo, o Joio analisou mais de 750 compromissos públicos e descobriu que representantes das fabricantes de agrotóxicos são figurinha fácil na Esplanada dos Ministérios.
🔍 Os dados fazem parte do relatório "Lobby na Comida", lançado pela FS em 12 de agosto. O Joio resumiu os principais resultados na reportagem "Sete fatos sobre o lobby dos agrotóxicos": https://bit.ly/3X1qnJC
🧐 Na gaveta. O Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) envelheceu sem sair do papel.
📝 Previsto como parte do terceiro Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) — série de políticas públicas fruto da parceria entre Executivo e sociedade civil —, o programa mofa há mais de dez anos em parte pelos clima político entre 2016 e 2022, em outra, por interdição do Ministério da Agricultura (Mapa).
👩🏽💻 Revisitamos a linha do tempo dos bloqueios ao Pronara em nova investigação de O Joio e O Trigo em parceria com Fiquem Sabendo.
🔗 Leia em nosso site: https://bit.ly/4dvdL2T
☠️ Recorde mundial. Nesta semana, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) decidirá sobre a liberação de uma semente transgênica de soja da Monsanto resistente a uma mistura que leva quatro agrotóxicos diferentes para uso em solo brasileiro.
👉 O tema inspira preocupação. Isso porque não há estudos de risco nem na Anvisa ou no Ministério da Saúde sobre uso e aplicação do coquetel composto por 2,4-D, dicamba,
mesotriona e glufosinato de amônio – este já banido da União Europeia.
⚠️ A decisão sobre a criação da Monsanto, empresa da Bayer que é líder mundial em agrotóxicos e sementes transgênicas, pode ter grandes efeitos, já que a plantação de soja ocupa 46 milhões de hectares.
🔗Saiba em nossa nova reportagem: https://bit.ly/3Sw994v