Nesta semana, o Joio inicia a cobertura da campanha eleitoral para a Presidência da República. Iremos analisar os programas e fazer reportagens relacionadas aos ultraprocessados, inflação de alimentos, agronegócio e políticas de combate à fome. Por isso, acreditamos ser importante nos posicionarmos.
O Joio entende que não reeleger Bolsonaro é o único caminho possível para podermos pensar no futuro. Para nós, a escolha entre os principais presidenciáveis – Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva – é uma obviedade. Longe de ser perfeito, o candidato do PT é o que temos pra hoje, como se diz popularmente, ao mesmo tempo em que representa a única possibilidade de discutirmos uma agenda para o amanhã.
Isso não significa que acreditamos que se deva assinar um cheque em branco para Lula. A nossa cobertura será crítica também a ele. Iremos cumprir a missão do jornalismo de fiscalizar os poderes, denunciar abusos, violações a direitos humanos e fundamentais.
Confira: https://bit.ly/3LGXrxQ
Novidade boa no ar! A partir de agora, toda sexta-feira de manhã bem cedinho, você recebe a Sexta Básica – um apanhado de tudo o que rolou por aqui durante a semana. Mas não é só isso. Como não para de acontecer coisas nesse Brasil, resolvemos meter a nossa colher no noticiário. Criamos Na Joeira, uma seção de notas em que passamos a peneira nos acontecimentos que mais nos chamaram atenção na semana. Tem mais: assinando a newsletter, você vai poder conhecer um pouco mais de quem faz o Joio. Cada semana, uma pessoa da equipe vai oferecer um petisco sobre aquilo que está lendo, ouvindo o vendo por aí. #Sextou?
Então, se ainda não assina, faça isso agora! Só acessar nosso site: https://bit.ly/3yQ3AVr e descer até o fim; no rodapé você encontra o campo de inscrição.
Esperamos por vocês 🧑🏾💻👩🏻💻👨🏼💻
Cansade de ficar boiando nos assuntos sobre inflação? Tá sem entender e acha que a culpa é da guerra na Ucrânia? O Joio tem a solução para você!
Além desse Power Point à Dallagnol, que explica por que a guerra e a pandemia não são as responsáveis pela inflação no Brasil, publicamos uma reportagem que analisa, ponto a ponto, os fatores reais que nos levaram a esse buraco. Hegemonia do agronegócio, governo ausente, câmbio alto e crise econômica criam tempestade perfeita para tornar a comida mais cara.
A investigação completa está em nosso site. Leia: https://bit.ly/3FQPAwh
A busca pelo sumiço de um doce que já foi presença confirmada na mesa dos brasileiros nos leva a uma cidade batizada com seu nome - Marmelópolis - e nos conduz a uma volta no tempo.
Parece sinopse de filme de aventura, mas, na verdade, é um resumo dos caminhos percorridos pela nossa equipe no episódio mais recente do podcast Prato Cheio que lançamos ontem: “Da Marmelada só sobrou o nome”.
Você encontra o Prato Cheio no seu tocador de podcast favorito.
Mas também colocamos uma matéria sobre a história do ápice e da queda do doce de marmelo no nosso site. Para ler: https://bit.ly/3LJtu0V
Quem aí já viu uma OXXO no seu bairro?
Em 15 meses, a rede de mercados de bairro já inaugurou mais de cem lojas em SP. Esse ritmo alucinante até virou piada na internet, mas quando o assunto são os rumos da alimentação, a coisa vai além do meme e fica séria.
A OXXO pertence à empresa que se notabilizou como a maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo. A Fomento Económico Mexicano (Femsa) inaugurou a primeira loja OXXO em 1978, na cidade de Monterrey.
O desembarque no Brasil se deu através de uma parceria de peso. Em agosto de 2019, a Femsa anunciou um acordo com a Raízen, que é uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país, dona dos postos Shell.
Leia já: https://bit.ly/3y0m31o
Nas cidades-chave do agronegócio, no Mato Grosso, soja e construção civil se espalham. Em Nova Mutum, Sorriso e Sinop, cidades à beira da BR 163, bairros ricos têm ruas planejadas, sinalizadas e asfaltadas. Mas, escondidas, nas bordas, as favelas têm um mesmo perfil: as mulheres são diaristas, os homens são pedreiros, as crianças não estudam, e o aluguel se tornou caro demais, o que forçou a juntar dinheiro para comprar um barraco. Mesmo com um PIB per capita entre os mais elevados do estado, moradores de bairros periféricos se alimentam quando conseguem bicos. Quando não, “vamos se virando do jeito que nós pode", disse seu João, morador de Sinop, à reportagem do Joio, que esteve na região do 'Nortão' .
Essa é mais uma reportagem da série Muito Além da Porteira, um projeto em que o Joio investiga o avanço geográfico do agronegócio com o impulso decisivo do mercado financeiro.
O texto completo está em nosso site: https://bit.ly/3JYLjHq
A gente descobriu ao longo da pesquisa para a criação deste episódio que o salmão tem piolho, é empanturrado de antibiótico que deteriora oceanos, come restos de outros animais, a cor laranjinha é fake, eeeeeee outras coisinhas que vamos te contar. Tão preparades????
Amanhã, às 10h, no novo episódio do Prato Cheio.
Cercados por soja e veneno. É assim que estão os moradores do assentamento 12 de Outubro, no município de Cláudia, no norte do Mato Grosso. Criado pelo Incra em 2009, o assentamento é um Projeto de Desenvolvimento Sustentável, que deve promover “atividades ambientalmente diferenciadas e dirigidas para populações tradicionais”. Porém, desde a chegada de Jair Bolsonaro ao poder, o assentamento vem sendo tomado por grileiros e pela soja. Mesmo assim, os assentados produzem alimentos que são vendidos na vizinha Sinop.
Nessa investigação, nossa reportagem também esteve no assentamento Jonas Pinheiro, em Sorriso, a capital oficial do agronegócio. Lá, os assentados produzem alimentos que são fornecidos para a merenda escolar das crianças de Sorriso, mas mesmo assim, estão ameaçados de despejo.
Essa é mais uma reportagem da série Muito Além da Porteira, um projeto em que o Joio investiga o avanço geográfico do agronegócio com o impulso decisivo do mercado financeiro. Leia na íntegra: https://bit.ly/3O8r1OW
O chamado PL das cantinas foi aprovado pela maioria dos vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na primeira rodada de discussão, em agosto do ano passado. Nos meses seguintes, obteve o aval das comissões legislativas para que seguisse para aprovação ou veto do prefeito Eduardo Paes.
O lobby das entidades que representam as principais empresas de ultraprocessados, porém, conseguiu protelar a aprovação do PL e colocar na mesa uma emenda que desidrata o teor original e desconfigura o projeto. A emenda propõe substituir a proibição expressa da venda e oferta desses alimentos pela “prioridade” a alimentos saudáveis.
Confira a matéria completa: https://bit.ly/373bdg1
Prefeitos ruralistas e outros que estiverem na ‘lista suja do trabalho escravo’.
Nos municípios de de Alto Alegre do Pindaré e Amarante do Maranhão, no Maranhão, e Brasnorte e Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso, nossa reportagem identificou violações de direitos humanos contra povos indígenas e trabalhadores rurais, além de prefeitos e servidores diretamente responsáveis pela condução de Núcleos Municipais de Regularização Fundiária (NMRFs), em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Na quarta matéria da série “Brasil, país que grila”, feita pelo Joio em parceria com De Olho nos Ruralistas, investigamos cidades que aderiram ao programa Titula Brasil nos estados do Maranhão e Mato Grosso. Serve mais um gole de café e vem ler a reportagem completa. https://bit.ly/3rbtZZ4
Uma nova armadilha fantasiada de solução: é assim que um dos maiores think tanks globais sobre sistemas alimentares define a cadeia de produção de “carnes vegetais”. Um estudo realizado pelo Painel Internacional de Especialistas em Sistemas Alimentares Sustentáveis (IPES-Food), divulgado hoje (6), é taxativo em afirmar que as chamadas “proteínas alternativas” não salvarão o planeta, à diferença do que dizem as startups do setor. Os maiores gestores de investimentos do mundo e as maiores processadoras de carne multiplicam os investimentos de olho em vendas que multiplicarão por sete em apenas quatro anos.
Leia a reportagem: https://bit.ly/3JieJ30
⏳ O Miojo fica pronto em três minutos, mas o marketing do produto é uma construção de seis décadas.
🧐 Nossa equipe vasculha artigos, documentos, peças publicitárias e vídeos para entender como o Miojo conseguiu se vender como tudo aquilo que não é: diverso e barato.
🍜 A aposta em um diálogo cirúrgico com públicos-alvo bem selecionados fez do Brasil um dos maiores consumidores per capita de macarrão instantâneo, e agora a Nissin dá passos firmes para tentar inscrever o Miojo na nossa cultura alimentar.
🎧 Ouça agora em sua plataforma de áudio favorita, em nosso site ou no canal.
https://spoti.fi/3NR33YD
A imensa maioria dos trabalhadores de redes de fast foods em São Paulo é jovem, mora na periferia e está no emprego há poucos meses. Muitos estão nos seus primeiros trabalhos e têm pouco conhecimento sobre direitos trabalhistas.
Foi o que o Joio descobriu, entre outras denúncias, depois de duas semanas visitando unidades do McDonald's, do Ragazzo e do Subway – três das maiores redes de fast food presentes na capital e no país. Nesse período, entrevistamos duas dezenas de funcionários e ex-funcionários do setor.
https://bit.ly/3JYyTQL
Vem aí a quinta temporada do Prato Cheio
Dessa vez a gente se perguntou o que acontece quando um alimento se torna produto? Para achar essa resposta, a gente pegou a estrada, passou por 6 cidades e conversou com dezenas de pessoas. Foram mais de cem horas de trabalho para te contar, em seis episódios, os impactos humanos e ambientais, as consequências nas comunidades tradicionais, nas culturas alimentares e, claro, na nossa saúde.
Anote na agenda: Dia 5 de abril, às 10h.
Qual o efeito do câmbio sobre o preço dos alimentos? 🧐
O dólar nas alturas puxa os custos de produção de um alimento lá pra cima, isso por que a maior parte dos insumos vem de fora. Se custou mais pra produzir, o preço na prateleira também fica mais salgado. Assim, a gente não consegue comprar as mesmas coisas, quiçá a mesma quantidade.
A equação consumidor sem renda + real enfraquecido incentiva o produtor a vender a grama pro vizinho. E a população brasileira que lide com o resultado perverso dessa conta. Quanto menor a renda, maior o impacto sentido pelo alta dos preços dos alimentos.
Para saber mais, não deixe de conferir a reportagem “Não culpe a pandemia e a guerra pela inflação dos alimentos no Brasil” em nosso site. https://bit.ly/3FQPAwh
Um artigo publicado no final de abril escancara publicidade da soja, mascarada de pesquisa científica. Os autores defendem que carne e leite à base desse grão não deveriam entrar no grupo dos ultraprocessados da classificação NOVA, e que a teoria é "excessivamente simplista e de pouca utilidade para avaliar os verdadeiros atributos nutricionais desses alimentos”.
Os autores têm íntimas ligações com o setor produtivo e empresas mais interessadas em emplacar produtos vegetais no mercado.
Acesse pra ler: https://bit.ly/3sJBAPo
A fome que a escritora Carolina Maria de Jesus relatou em livros como Quarto de Despejo (1960) infelizmente está longe de ser distopia ou ficção e tem marcado presença nas cenas cotidianas com cada vez mais força. No semiárido nordestino, a fome é epidêmica e nada estática. Desmatamento, desmonte de políticas públicas, queimadas e desertificação alçam a insegurança alimentar a níveis recordes.
A repórter Manuela Rached Pereira é quem investiga como a fome surge no sertão. A matéria faz parte do Joio Formação, projeto em parceria com a ACT.
Leia já: https://bit.ly/3wlFbFz
Uma tripa de terra espremida entre um campo de soja e uma mata rala define os limites da vida de 140 famílias acampadas sob lona em Jaciara, no sul de Mato Grosso. A primeira ocupação foi há duas décadas. De lá pra cá, viveram entre o céu e o inferno: às vezes, são declarados donos dos 8.200 hectares; às vezes, uma usina de cana com dívidas milionárias consegue liminares para expulsá-los. Termo comum entre empresários, “insegurança jurídica” não é levada em conta no caso dos acampados.
Reportagem completa tá fresquinha em nosso site. Leia já: https://bit.ly/3s6RC5I
Empresas, indústrias e empreendimentos sempre avançaram sobre áreas verdes e o seguem fazendo, com discurso de desbravamento e, mais recentemente, de inovação e ambientalismo. Mas esquecem ou fingem esquecer que meio ambiente não é só fauna e flora, mas tudo aquilo que coexiste em um ecossistema – inclusive, pessoas. "A gente percebe a manifestação desse racismo quando a elaboração e a execução de políticas ambientais são feitas à revelia de povos e comunidades tradicionais", afirma o defensor público Andrew Toshio Hayama, que atua no Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, em entrevista ao Joio.
O episódio quatro da quinta temporada do Prato Cheio traz a discussão a partir da história da palmeira juçara, da qual é extraído um palmito que sempre integrou a alimentação de povos tradicionais e que foi transformado em produto por colonizadores. Fica ligade que a gente retoma esse assunto no último episódio da temporada e mostra que esse fenômeno também está presente nas cidades.
Confira a entrevista completa: https://bit.ly/3MzhcYP
O salmão é hoje o peixe mais importado do Brasil. Saudável, chique e prático são apenas alguns dos adjetivos que ajudaram a popularizar o consumo da espécie num país que tem uma costa enorme e uma grande variedade de peixes nativos. Por trás de uma estratégia de marketing, encontramos piolho, antibióticos, cor artificial e diversos problemas ambientais, sociais e trabalhistas.
🎧 https://spoti.fi/384Kob5
Era uma vez um país devastado por uma grande guerra, no qual as pessoas estavam passando fome. Porque perdeu a guerra, este país precisou ficar sob a tutela de outro. Um homem muito empreendedor olhava, de um lado, para a introdução forçada de um ingrediente até então estranho àquela cultura e, de outro, para as filas de pessoas esfomeadas esperando por um prato barato e tradicional. Até que – Eureka! – ele teve um estalo. Iria salvar, a um só tempo, a tradição culinária de seu país e a população da fome. Em síntese, essa é a história que a Nissin Foods e seu fundador, Momofuku Ando, contaram ao longo de décadas para explicar a criação do miojo.
Confira a reportagem completa: https://bit.ly/3vlt5e4
"Isso vale tanto para terras devolutas, aquelas fruto de grilagem, principalmente, mas não só, na Amazônia, como para aquelas situadas em assentamentos, que também são alvo de uma nova tentativa de titulação generalizada". A análise sobre o cenário que vive uma ofensiva geral sobre terras ainda públicas no Brasil é do geógrafo Paulo Roberto Raposo Alentejano, doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Na sexta matéria da série "Brasil, país que grila", produzida pelo Joio em parceria com o De Olho nos Ruralistas, contamos como o Titula Brasil foi a cereja do bolo de uma série de iniciativas que beneficiam invasores de terras e estimulam o crime, a violência e o desmatamento no campo. Por isso, logo que saiu do papel, ele ganhou, de ambientalistas, camponeses e organizações de defesa dos direitos humanos, o apelido de "Invade Brasil".
Para ler a última matéria da série, acesse: https://bit.ly/3MgAqm7
Em nossa quinta matéria da série “Brasil, país que grila”, feita em parceria com o De Olho nos Ruralistas, investigamos as cidades de Querência, Novo Mundo e Novo Santo Antônio. Em Querência, o prefeito é investigado por fraude no Cadastro Ambiental Rural e responde a mais de 30 ações judiciais por dano ambiental; em Novo Mundo, secretário solicita “vantagens indevidas” para regularizar lotes em assentamento, enquanto em Novo Santo Antônio, prefeito declarou terras públicas.
Confira a matéria completa: https://bit.ly/3E2unhN
Na terceira matéria da série “Brasil, país que grila”, feita pelo Joio em parceria com De Olho nos Ruralistas, contamos sobre as investidas na nova fronteira do desmatamento. De acordo com dados do Inpe, o Amazonas está em segundo lugar entre os líderes de desmatamento na Amazônia.
Signatária do programa Titula Brasil, para fazer a regularização fundiária em áreas públicas federais, em Manicoré (AM), a possibilidade de cadastros individuais de propriedade em terras públicas cresce o temor de problemas para o reconhecimento de territórios de povos tradicionais e originários. Já em Lábrea (AM), o próprio prefeito tem ligação com a atividade madeireira. E em Theobroma (RO), a preocupação com o Titula Brasil está relacionada aos Contratos de Alienação de Terras Públicas (CATPs), uma espécie de título provisório que o governo militar dava aos fazendeiros para incentivar a colonização da Amazônia.
Leia a reportagem agora mesmo: https://bit.ly/3NRO9RR
Na segunda matéria da série "Brasil, país que grila", produzida pelo Joio em parceria com o De Olho nos Ruralistas, mostramos os interesses de prefeitos do Pará no programa Titula Brasil, que transfere o processo de regularização fundiária para municípios.
Em Altamira, o coordenador de agricultura e responsável pela aplicação do programa já se mostrou solidário a invasores de terras públicas. Em Novo Progresso, cidade ligada ao "Dia do Fogo", quando fazendeiros iniciaram uma série coordenada de incêndios florestais, o prefeito de Novo Progresso Gelson Luiz Dill (MDB) foi multado três vezes por desmatamento ilegal.
Os exemplos se espalham pela Amazônia Legal: de Altamira e Novo Progresso, no Pará, à nova fronteira agropecuária na divisa entre Amazonas e Rondônia; de Alto Alegre do Pindaré e Amarante do Maranhão, aos municípios mato-grossenses de Novo Santo Antônio, Nova Canaã do Norte, Novo Mundo, Brasnorte e Querência.
https://bit.ly/3jbrUIA
Lançado em fevereiro de 2021, o Programa Titula Brasil transfere a responsabilidade de regularização fundiária aos municípios, e foi divulgado pelo governo de Jair Bolsonaro como o “grande salto de modernização” no processo de titulação de terras públicas. Um levantamento feito pela reportagem cruzou informações de 365 municípios signatários do Titula Brasil e identificou 56 conflitos fundiários ativos. Destes, 33 na Amazônia Legal.
Essa investigação abre a série “Brasil, país que grila”, produzida pelo Joio em parceria com o De Olho nos Ruralistas, que, ao longo de duas semanas, vai contar histórias de violência, grilagem de terras e conflitos de interesses.
https://bit.ly/3KcAvX2
Um dos pioneiros e maiores produtores de soja de Sorriso: esse é Argino Bedin, latifundiário sulista que vive em Sorriso desde a década de 1970. Ele acha que os governos militares “traziam uma boa segurança para toda a população” e que “só não eram bons para quem não queria trabalhar.”
Em entrevista ao Joio em março deste ano, três meses depois de nossos repórteres percorrerem as cidades do conhecido "Nortão" do Mato Grosso, o "pai da soja" contou como esse grão começou a figurar nas paisagens matogrossenses.
https://bit.ly/3DoRQtq
Estamos no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Sorriso, no Mato Grosso. Há uma carroça de madeira, paredes pintadas com temas gaúchos e o mapa do estado – do Rio Grande do Sul, e não do Mato Grosso. Nessa investigação, escancaramos a presença sulista nas cidades do Nortão: monumentos que glorificam os agricultores pioneiros, nas lojas de produtos gaúchos, nos CTGs e nas festas tradicionais gaúchas.
Essa é mais uma reportagem da série Muito Além da Porteira, um projeto em que o Joio investiga o avanço geográfico do agronegócio com o impulso decisivo do mercado financeiro.
https://bit.ly/3Dmsk8a