Mesmo licenciado da Funai desde que foi exonerado do cargo da Coordenação Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato (CGiirc) em 2019, Bruno Pereira, assassinado no Vale do Javari, no Amazonas (AM), tinha entusiasmo sobre o futuro do órgão.
“Ele dizia: o governo vai acabar e nós vamos retomar a CGiirc, vamos qualificar nossos trabalhos", conta seu colega e amigo indigenista Daniel Cangussu.
Em entrevista ao Joio, Cangussu fala sobre Bruno, sobre a situação de perseguição, desmonte e aparelhamento da Funai, e sobre a atuação anti-indígena do órgão. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Funai Marcelo Xavier são responsáveis pela morte de Bruno.
Leia já a entrevista completa.
https://bit.ly/3ycqLqX
O agro 🤠 afirma ser responsável por 30% do PIB brasileiro 💰. Mas, para chegar a esse número, o agronegócio passou a calcular o próprio Produto Interno Bruno (PIB), usando uma metodologia própria, que inclui, além da agropecuária, a fabricação e comércio de insumos anteriores à produção, além de atividades de comércio e serviços.
A junção com comércio e serviços, dois setores mais importantes na economia brasileira de hoje, ajuda no aumento do resultado do cálculo. “Não é uma maneira usual de fazer o cálculo do PIB, tanto que não é usado pelos centros de pesquisa do governo federal, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ”, diz o professor Sergio Pereira Leite, titular da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Leia a reportagem completa: https://bit.ly/3NrBiEi
🗣Alô, Ambev!🍻 Publicidade na voz da dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, pivôs do escândalo que revelou o pagamento de polpudos cachês com dinheiro público, a canção “Alô Ambev” é mais um exemplo de que a moral no mundo corporativo e nos negócios pode ser, como podemos dizer... bastante elástica.
A publi disfarçada de música driblou o Código de Defesa do Consumidor, o conselho de autorregulamentação publicitária, concorrentes, e até o manual da fabricante de cerveja, ao incentivar o consumo excessivo da bebida.
Considerada um case de sucesso, a música e o clipe foram lançados no mesmo ano em que a Ambev divulgou plataforma sobre consumo moderado de bebidas alcoólica 🤔
Entenda o caso em nosso site 👇🏽
Crônica | A criminalização do jornalismo por Jair Bolsonaro e o desmonte das instituições nos levam ao ponto do insustentável. A ansiedade de uma viagem perigosa a terras indígenas de Mato Grosso ganha contornos mórbidos. Em meio à tensão, esperançamos com o horizonte infinito do Cerrado nos recordando de que sempre é tempo para um outro mundo possível. Com duas bolas no jogo de vôlei. Com o “boa tarde” transformado em gargalhada. Com Dom. Com Bruno. E sem Bolsonaro. Seguimos. Com o desejo de que o Brasil abandone a aventura nada recomendável à qual se lançou em 2018.
Leia já o texto completo: https://bit.ly/3y3iI14
O Brasil está num caminho sem volta em relação ao consumo de ultraprocessados? Se nada for feito, sim. Na falta de novos dados nacionais, pesquisas têm indicado um aumento justamente nos segmentos da sociedade que demonstravam mais resiliência. A inflação dos alimentos in natura e a perda de renda estão acelerando um processo que dava mostras contrárias antes do governo Bolsonaro. Nossa reportagem aborda por que essa tendência representa um enorme problema sanitário. E por que isso pode representar a morte das culturas alimentares construídas ao longo dos últimos séculos. Leia já: https://bit.ly/3tlqUHd
Читать полностью…Vivemos o pior cenário de fome no Brasil no século 21. Apenas quatro em cada dez famílias brasileiras têm acesso pleno à alimentação e 33 milhões de brasileiros passam fome. Esses dados foram publicados nesta quarta (8) no 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil.
São 14 milhões a mais de pessoas com fome em comparação com a última pesquisa, realizada em 2020, e um crescimento de 7,2% no número de pessoas em algum grau de insegurança alimentar. A fome é desproporcionalmente maior entre mulheres, pessoas negras, habitantes de zonas rurais e moradores das regiões Norte e Nordeste.
Desde 2019, o Joio vem documentando a extinção de políticas públicas de combate à fome executada pelo governo Bolsonaro. Leia a reportagem completa agora: https://bit.ly/3MyvSqX
Você pode ajudar o Joio a ser cada vez melhor. Mas, primeiro, a gente precisa te conhecer. Por isso, a gente bolou uma pesquisa bem simples 🔎. Leva uns dois minutinhos pra responder. E tudo que você preencher fica só entre nós: é confidencial.
Você pode pular quase todas as perguntas, mas vamos amar se você preencher o máximo que der. Os dados coletados nos ajudarão a ter um retrato novinho da nossa audiência 👩🏽🦱👩🏻🦰👩🏻🦳👱🏿♂️🧔🏻♂️🧑🏼🦲🧑🏽🦱🧑🏻 – o que é muito útil na hora de pensar em pautas e projetos, além de ser essencial para diagnosticar o que dá certo e o que precisa de acerto. O questionário fica aberto até o dia 15 de junho, véspera do feriado. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_mCSqIQmTtk-jc_gQi0UjZbmdgOBeYGyGicQDDKNAU2upyQ/viewform?usp=sf_link
Eleições 🗳 | A regulação dos ultraprocessados envolve um pacote de medidas para tornar esses produtos menos acessíveis, atrativos e disponíveis. México, Chile, Peru, Uruguai e Argentina têm conseguido fazer avançar esse tipo de regulação focando nos impactos que esses produtos têm para a saúde pública. Mas, no Brasil, as coisas estão empacadas. E mesmo o ambiente de disputa política das eleições não parece, até agora, ser motivo para que o assunto saia do limbo por aqui. O Joio foi atrás dos pré-candidatos à Presidência para saber o que eles pensam a respeito dessa agenda. O resultado você confere aqui: https://bit.ly/3zd3qYu
Читать полностью…Impacto 🔎: O Incra do Mato Grosso fez uma vistoria no assentamento 12 de Outubro, situado no mesmo estado, após publicação de investigação do Joio.
Inicialmente, logo após a denúncia, o instituto tinha alegado falta de recursos para realizar a vistoria. Em 17 de fevereiro, a reportagem relatou um processo intenso de grilagem e desmatamento dentro da área de reserva do assentamento, localizado numa região-chave do agronegócio, próximo às cidades de Sinop e Sorriso.
Dados obtidos por LAI (Lei de Acesso à Informação) mostram que entre 2019 e 2021 houve 1.252 vistorias de assentamentos no Mato Grosso, contra nenhuma em 2022.
Saiba mais: https://bit.ly/3adFtWq
Nesta semana, o Joio inicia a cobertura da campanha eleitoral para a Presidência da República. Iremos analisar os programas e fazer reportagens relacionadas aos ultraprocessados, inflação de alimentos, agronegócio e políticas de combate à fome. Por isso, acreditamos ser importante nos posicionarmos.
O Joio entende que não reeleger Bolsonaro é o único caminho possível para podermos pensar no futuro. Para nós, a escolha entre os principais presidenciáveis – Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva – é uma obviedade. Longe de ser perfeito, o candidato do PT é o que temos pra hoje, como se diz popularmente, ao mesmo tempo em que representa a única possibilidade de discutirmos uma agenda para o amanhã.
Isso não significa que acreditamos que se deva assinar um cheque em branco para Lula. A nossa cobertura será crítica também a ele. Iremos cumprir a missão do jornalismo de fiscalizar os poderes, denunciar abusos, violações a direitos humanos e fundamentais.
Confira: https://bit.ly/3LGXrxQ
Novidade boa no ar! A partir de agora, toda sexta-feira de manhã bem cedinho, você recebe a Sexta Básica – um apanhado de tudo o que rolou por aqui durante a semana. Mas não é só isso. Como não para de acontecer coisas nesse Brasil, resolvemos meter a nossa colher no noticiário. Criamos Na Joeira, uma seção de notas em que passamos a peneira nos acontecimentos que mais nos chamaram atenção na semana. Tem mais: assinando a newsletter, você vai poder conhecer um pouco mais de quem faz o Joio. Cada semana, uma pessoa da equipe vai oferecer um petisco sobre aquilo que está lendo, ouvindo o vendo por aí. #Sextou?
Então, se ainda não assina, faça isso agora! Só acessar nosso site: https://bit.ly/3yQ3AVr e descer até o fim; no rodapé você encontra o campo de inscrição.
Esperamos por vocês 🧑🏾💻👩🏻💻👨🏼💻
Cansade de ficar boiando nos assuntos sobre inflação? Tá sem entender e acha que a culpa é da guerra na Ucrânia? O Joio tem a solução para você!
Além desse Power Point à Dallagnol, que explica por que a guerra e a pandemia não são as responsáveis pela inflação no Brasil, publicamos uma reportagem que analisa, ponto a ponto, os fatores reais que nos levaram a esse buraco. Hegemonia do agronegócio, governo ausente, câmbio alto e crise econômica criam tempestade perfeita para tornar a comida mais cara.
A investigação completa está em nosso site. Leia: https://bit.ly/3FQPAwh
A busca pelo sumiço de um doce que já foi presença confirmada na mesa dos brasileiros nos leva a uma cidade batizada com seu nome - Marmelópolis - e nos conduz a uma volta no tempo.
Parece sinopse de filme de aventura, mas, na verdade, é um resumo dos caminhos percorridos pela nossa equipe no episódio mais recente do podcast Prato Cheio que lançamos ontem: “Da Marmelada só sobrou o nome”.
Você encontra o Prato Cheio no seu tocador de podcast favorito.
Mas também colocamos uma matéria sobre a história do ápice e da queda do doce de marmelo no nosso site. Para ler: https://bit.ly/3LJtu0V
Quem aí já viu uma OXXO no seu bairro?
Em 15 meses, a rede de mercados de bairro já inaugurou mais de cem lojas em SP. Esse ritmo alucinante até virou piada na internet, mas quando o assunto são os rumos da alimentação, a coisa vai além do meme e fica séria.
A OXXO pertence à empresa que se notabilizou como a maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo. A Fomento Económico Mexicano (Femsa) inaugurou a primeira loja OXXO em 1978, na cidade de Monterrey.
O desembarque no Brasil se deu através de uma parceria de peso. Em agosto de 2019, a Femsa anunciou um acordo com a Raízen, que é uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país, dona dos postos Shell.
Leia já: https://bit.ly/3y0m31o
O que Doja Cat e o campeão do reality A Fazenda têm em comum? Tanto a cantora quanto Lucas Viana estamparam o noticiário recentemente depois de problemas de saúde que foram atribuídos ao uso do cigarro eletrônico.
O Joio tem mostrado o lobby das grandes empresas do fumo em prol da liberação desse tipo de produto no Brasil. Agora, obtivemos documentos que mostram como a Philip Morris está tentando atrasar a discussão sobre o futuro dos dispositivos eletrônicos de fumar na Anvisa só porque não gostou de um relatório feito pela área técnica da agência, que recomenda a manutenção da proibição.
Em ofício endereçado ao diretor-presidente da agência, a terceira maior empresa de fumo do mundo tenta minar a credibilidade do processo regulatório e dá a entender que pretende contestá-lo nos tribunais. Saiba mais na reportagem.
https://bit.ly/3nuczVr
“O que vocês vão comer hoje?”, perguntamos. “A gente ainda vai ver. Ovo, uma coisa básica”, respondeu Aliny, filha de Angela, ambas entrevistadas pela equipe do Joio durante nossa visita à ocupação Queixadas, no município de Cajamar, na região da grande São Paulo. “A gente ainda vai ver” representa bem o sentido prático do termo insegurança alimentar. Mãe e filha compõem as 33 milhões de pessoas que passam fome no Brasil de 2022, um número que a gente retoma, porque é absurdo demais. Conhecendo de perto as histórias de famílias em insegurança alimentar, ele fica ainda maior, ainda mais pesado.
Pra entender a fome mais à fundo, confira a reportagem completa em nosso site e não deixe de ouvir a série especial do podcast Prato Cheio disponível nas plataformas de streaming e no Youtube.
https://bit.ly/3y8qLcN
Nem apocalípticos, nem ingênuos: encaramos o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,47% pra maio de forma realista. Os resultados do último mês apresentam altas menos astronômicas no campo da alimentação domiciliar. Mas lembremos que apesar da desaceleração, já são nove meses seguidos com a inflação anual rodando acima dos dois dígitos. Tá menos ruim, mas não melhor 😪.
Um bom exemplo é a cenoura: em maio, apresentou baixa de 24,07%, mas, nos últimos 12 meses, acumulou uma variação de 116,37%. A inflação pro grupo de alimentação e bebidas, ficou em 0,48%.
Vale lembrar: o Joio vem, desde 2019, registrando as decisões tomadas pelo Governo Federal que nos lançaram a esse precipício inflacionário. As reportagens estão em nosso site, dá uma navegada por lá: ⛵️https://ojoioeotrigo.com.br/ ⛵️
Há fome no campo: Inquérito Vigisan, publicado hoje (8), aponta que a fome é maior nas zonas rurais. A insegurança alimentar grave atinge 22% dos agricultores familiares e 18% dos moradores do campo, como mostram os dados do 2º Inquérito Sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. São os piores dados dos últimos 18 anos.
Pra entender as razões pelas quais quem produz alimentos não foge da fome no Brasil, leia a matéria na íntegra: https://bit.ly/3xwX053
Quem quer rir, tem que fazer rir 🤷🏻
Documento mostra que o Carrefour pediu informações sigilosas a fornecedores em troca de comercialização de produtos na rede.
Um e-mail anexado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) a um processo judicial mostra que, em agosto do ano passado, o Carrefour começou a exigir que fornecedores de alimentos que trabalham com a empresa revelassem informações sigilosas sobre seus produtos como condição para comercialização na rede.
Entre as informações pedidas pelo Carrefour, estavam "modo de preparo" do produto, teor de açúcar, castanhas, frutas, legumes e verduras.
Eis um trecho: "Peço atenção pois a partir da data em questão [1º de setembro] estas informações passam a ser indispensáveis para a conclusão do cadastro”, escreveu o representante do Carrefour na mensagem enviada a fornecedores.
Confira a reportagem completa: https://bit.ly/3Q2G0ef
Eleições 🗳 | Quando o assunto é a regulação dos ultraprocessados, o ditado popular “casa de ferreiro, espeto de pau” descreve perfeitamente a situação do Brasil. A ciência que impulsiona a adoção de regras mais rígidas para esses produtos mundo afora nasceu em solo tupiniquim. Mas, na prática, o país caminha a passos miúdos – e, por vezes, trôpegos – nessa agenda. O exemplo mais recente vem de um projeto de lei que cria um imposto especial sobre refrigerantes e bebidas adoçadas, o primeiro do gênero a ser aprovado por uma comissão do Congresso Nacional. Você leu certo: uma comissão, numa tramitação onde ainda precisará passar por várias. O Joio reuniu as histórias que mostram como boas ideias foram interceptadas na Anvisa, no governo federal, nos governos estaduais e também no Congresso. Em comum, essas histórias têm a mão do setor privado. Entenda aqui: https://bit.ly/3GL39xu
Читать полностью…Eleições 🗳 | No Brasil, onde milhões de pessoas estão em insegurança alimentar, começamos nossa cobertura eleitoral com uma entrevista que trata da fome. Conversamos com Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo de Dilma Rousseff. Para enfrentar a fome, segundo Campello, um novo governo deveria tomar uma série de medidas, entre elas, aumentar a produção de alimentos saudáveis. Para isso, é preciso democratizar a terra. “Hoje tem uma parcela da população no campo que produz alimentos, com milhões de propriedades, mas numa área minúscula. E meia dúzia de milionários donos de um território gigantesco. Então, existe a necessidade de se rediscutir a questão fundiária no Brasil", declara.
A entrevista completa já está no nosso site, confira agora: https://bit.ly/3NH2WOj
🔥 É raro ver duas empresas gigantes brigando publicamente, mas também quando isso acontece, a coisa pega fogo...
Em um processo judicial, o Carrefour chamou a Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) de "lobo em pele de cordeiro", acusando a entidade de se fingir de defensora dos direitos dos consumidores para na verdade defender interesses das suas empresas associadas.
O xingamento surgiu depois da Abia fazer uma denúncia contra o aplicativo Nutri Escolha, do Carrefour, na Secretaria Nacional do Consumidor. O App ranqueia alimentos em mais ou menos saudáveis e sugere opções "mais equilibradas" e "mais baratas" dentro do portfólio do Carrefour
De um lado, a Abia chama o app de "ferramenta de marketing" para promover os produtos de marca própria do Carrefour. Do outro, o Carrefour diz que na verdade a Abia está mesmo é incomodada com notas baixas que os produtos das suas associadas estão recebendo.
A história, ponto por ponto, está no site: https://bit.ly/3PHkCeE
Qual o efeito do câmbio sobre o preço dos alimentos? 🧐
O dólar nas alturas puxa os custos de produção de um alimento lá pra cima, isso por que a maior parte dos insumos vem de fora. Se custou mais pra produzir, o preço na prateleira também fica mais salgado. Assim, a gente não consegue comprar as mesmas coisas, quiçá a mesma quantidade.
A equação consumidor sem renda + real enfraquecido incentiva o produtor a vender a grama pro vizinho. E a população brasileira que lide com o resultado perverso dessa conta. Quanto menor a renda, maior o impacto sentido pelo alta dos preços dos alimentos.
Para saber mais, não deixe de conferir a reportagem “Não culpe a pandemia e a guerra pela inflação dos alimentos no Brasil” em nosso site. https://bit.ly/3FQPAwh
Um artigo publicado no final de abril escancara publicidade da soja, mascarada de pesquisa científica. Os autores defendem que carne e leite à base desse grão não deveriam entrar no grupo dos ultraprocessados da classificação NOVA, e que a teoria é "excessivamente simplista e de pouca utilidade para avaliar os verdadeiros atributos nutricionais desses alimentos”.
Os autores têm íntimas ligações com o setor produtivo e empresas mais interessadas em emplacar produtos vegetais no mercado.
Acesse pra ler: https://bit.ly/3sJBAPo
A fome que a escritora Carolina Maria de Jesus relatou em livros como Quarto de Despejo (1960) infelizmente está longe de ser distopia ou ficção e tem marcado presença nas cenas cotidianas com cada vez mais força. No semiárido nordestino, a fome é epidêmica e nada estática. Desmatamento, desmonte de políticas públicas, queimadas e desertificação alçam a insegurança alimentar a níveis recordes.
A repórter Manuela Rached Pereira é quem investiga como a fome surge no sertão. A matéria faz parte do Joio Formação, projeto em parceria com a ACT.
Leia já: https://bit.ly/3wlFbFz
Uma tripa de terra espremida entre um campo de soja e uma mata rala define os limites da vida de 140 famílias acampadas sob lona em Jaciara, no sul de Mato Grosso. A primeira ocupação foi há duas décadas. De lá pra cá, viveram entre o céu e o inferno: às vezes, são declarados donos dos 8.200 hectares; às vezes, uma usina de cana com dívidas milionárias consegue liminares para expulsá-los. Termo comum entre empresários, “insegurança jurídica” não é levada em conta no caso dos acampados.
Reportagem completa tá fresquinha em nosso site. Leia já: https://bit.ly/3s6RC5I
Empresas, indústrias e empreendimentos sempre avançaram sobre áreas verdes e o seguem fazendo, com discurso de desbravamento e, mais recentemente, de inovação e ambientalismo. Mas esquecem ou fingem esquecer que meio ambiente não é só fauna e flora, mas tudo aquilo que coexiste em um ecossistema – inclusive, pessoas. "A gente percebe a manifestação desse racismo quando a elaboração e a execução de políticas ambientais são feitas à revelia de povos e comunidades tradicionais", afirma o defensor público Andrew Toshio Hayama, que atua no Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, em entrevista ao Joio.
O episódio quatro da quinta temporada do Prato Cheio traz a discussão a partir da história da palmeira juçara, da qual é extraído um palmito que sempre integrou a alimentação de povos tradicionais e que foi transformado em produto por colonizadores. Fica ligade que a gente retoma esse assunto no último episódio da temporada e mostra que esse fenômeno também está presente nas cidades.
Confira a entrevista completa: https://bit.ly/3MzhcYP