No estado do agronegócio, os agricultores de propriedades pequenas nunca têm vida fácil, como temos mostrado no Joio. Em uma nova reportagem, analisamos como o desmonte de políticas públicas baratas e eficientes deixa tudo ainda mais vulnerável. A Central de Comercialização da Agricultura Familiar foi aberta em 2019, e fechada logo em seguida. De lá pra cá, são três anos em que as estruturas novinhas em folha sofrem com o abandono, enquanto os camponeses penam para encontrar canais de distribuição e comercialização. O descumprimento das leis sobre alimentação escolar e o abandono do antigo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) completam um cenário desalentador. Confira o texto já.
https://bit.ly/3zsTw3F
Brasil sem Veneno | A pesquisadora do Instituto Butantan Mônica Lopes Ferreira foi perseguida após realizar um experimento que contestou dose segura de agrotóxicos. Em resposta, ela organizou um levantamento que reúne 51 estudos brasileiros dos últimos seis anos, publicados em 27 instituições de ensino e pesquisa, que trazem evidências sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde humana.
O trabalho, intitulado “Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”, foi divulgado em março deste ano em revista científica internacional de pesquisa ambiental e saúde pública, e compila pesquisas revisadas por pares e publicadas em revistas científicas. Esta é a primeira reportagem do especial "Brasil sem Veneno", projeto de parceria de O Joio e O Trigo com o observatório De Olho nos Ruralistas — a matéria n a íntegra está disponível em ambos os sites, leia já!
https://bit.ly/3RWCfrW
Depois de dois anos sem fazer evento presencial, voltamos às ruas. E dessa vez é por um motivo mais que especial: lançar uma série de reportagens que irão mostrar os impactos à saúde causados por pesticidas, histórias de perseguições a pesquisadores e ainda contará com um mapeamento inédito dos movimentos de resistência e iniciativas legislativas contra os venenos em todo o país.
Primeiro, neste sábado (23), estaremos em São Paulo a partir das 11h, no Armazém do Campo (@armazemdocampo), ao lado do De Olho nos Ruralistas (@deolhonosruralistas), Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e MST (@movimentosemterra) para apresentar e dialogar com o público sobre o assunto. Na sequência do debate, o Armazém do Campo servirá seu tradicional arroz carreteiro, no valor de R$25.
Ao longo da semana iremos divulgar as outras agendas do lançamento em nossas redes!
Esperamos vocês lá 🙋🏽🙋🏻♀️🙋🏼♂️
[AVISO DE GATILHO] Um relatório produzido pela Ong Animal Equality mostra que bois e vacas abatidos em frigoríficos brasileiros são vítimas de crueldade desnecessária. Eles não são insensibilizados devidamente, não tem acesso à água, ficam expostos ao sol e muitos são esfolados e esquartejados ainda vivos. A investigação mostra os riscos do PL do Autocontrole (PL1293/2021), que será votado em breve no Senado. O Projeto de Lei permitirá que as empresas se autofiscalizem, eliminando a presença dos fiscais agropecuários nos abatedouros. Se mesmo em frigoríficos supostamente fiscalizados a situação já é ruim, como vão ficar as coisas sem fiscalização alguma?
Leia agora.
https://bit.ly/3O8ZoUP
Tem um ótimo pra imunidade. Outro, pra cabelos e unhas. E, no algoritmo ao lado, um perfeito pra tratar a pele. Os suplementos têm sido difundidos de maneira tão banal que se passam por inofensivos. Isso porque o objetivo da indústria é tornar esses produtos mais atraentes e tirar o estereótipo de medicamentos vendidos em farmácias.
Conversamos com especialistas, consumidores e empresários do ramo, e fomos investigar como funciona a regulamentação do setor. Você confere tudo na reportagem completa. Prefere ouvir? Então, ouça o episódio "A nova onda dos suplementos" do Prato Cheio, podcast do Joio.
https://bit.ly/3P3UIR4
"Engenheiros de obra pronta", é como Guilherme Cassel, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário (2006-2010), chamou alguns dos críticos da reforma agrária realidade durante os governos do PT. "Não podemos discutir porque é que não se faz mais, mas se fez, e se fez muito", completou. Em entrevista ao Joio, Cassel também discutiu a rejeição do agronegócio ao ex-presidente Lula e o episódio da invasão da fazenda da Cutrale, no ano de 2009.
Leia já: https://bit.ly/3RjJ9ao
Mesmo licenciado da Funai desde que foi exonerado do cargo da Coordenação Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato (CGiirc) em 2019, Bruno Pereira, assassinado no Vale do Javari, no Amazonas (AM), tinha entusiasmo sobre o futuro do órgão.
“Ele dizia: o governo vai acabar e nós vamos retomar a CGiirc, vamos qualificar nossos trabalhos", conta seu colega e amigo indigenista Daniel Cangussu.
Em entrevista ao Joio, Cangussu fala sobre Bruno, sobre a situação de perseguição, desmonte e aparelhamento da Funai, e sobre a atuação anti-indígena do órgão. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Funai Marcelo Xavier são responsáveis pela morte de Bruno.
Leia já a entrevista completa.
https://bit.ly/3ycqLqX
O agro 🤠 afirma ser responsável por 30% do PIB brasileiro 💰. Mas, para chegar a esse número, o agronegócio passou a calcular o próprio Produto Interno Bruno (PIB), usando uma metodologia própria, que inclui, além da agropecuária, a fabricação e comércio de insumos anteriores à produção, além de atividades de comércio e serviços.
A junção com comércio e serviços, dois setores mais importantes na economia brasileira de hoje, ajuda no aumento do resultado do cálculo. “Não é uma maneira usual de fazer o cálculo do PIB, tanto que não é usado pelos centros de pesquisa do governo federal, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ”, diz o professor Sergio Pereira Leite, titular da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Leia a reportagem completa: https://bit.ly/3NrBiEi
🗣Alô, Ambev!🍻 Publicidade na voz da dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, pivôs do escândalo que revelou o pagamento de polpudos cachês com dinheiro público, a canção “Alô Ambev” é mais um exemplo de que a moral no mundo corporativo e nos negócios pode ser, como podemos dizer... bastante elástica.
A publi disfarçada de música driblou o Código de Defesa do Consumidor, o conselho de autorregulamentação publicitária, concorrentes, e até o manual da fabricante de cerveja, ao incentivar o consumo excessivo da bebida.
Considerada um case de sucesso, a música e o clipe foram lançados no mesmo ano em que a Ambev divulgou plataforma sobre consumo moderado de bebidas alcoólica 🤔
Entenda o caso em nosso site 👇🏽
Crônica | A criminalização do jornalismo por Jair Bolsonaro e o desmonte das instituições nos levam ao ponto do insustentável. A ansiedade de uma viagem perigosa a terras indígenas de Mato Grosso ganha contornos mórbidos. Em meio à tensão, esperançamos com o horizonte infinito do Cerrado nos recordando de que sempre é tempo para um outro mundo possível. Com duas bolas no jogo de vôlei. Com o “boa tarde” transformado em gargalhada. Com Dom. Com Bruno. E sem Bolsonaro. Seguimos. Com o desejo de que o Brasil abandone a aventura nada recomendável à qual se lançou em 2018.
Leia já o texto completo: https://bit.ly/3y3iI14
O Brasil está num caminho sem volta em relação ao consumo de ultraprocessados? Se nada for feito, sim. Na falta de novos dados nacionais, pesquisas têm indicado um aumento justamente nos segmentos da sociedade que demonstravam mais resiliência. A inflação dos alimentos in natura e a perda de renda estão acelerando um processo que dava mostras contrárias antes do governo Bolsonaro. Nossa reportagem aborda por que essa tendência representa um enorme problema sanitário. E por que isso pode representar a morte das culturas alimentares construídas ao longo dos últimos séculos. Leia já: https://bit.ly/3tlqUHd
Читать полностью…Vivemos o pior cenário de fome no Brasil no século 21. Apenas quatro em cada dez famílias brasileiras têm acesso pleno à alimentação e 33 milhões de brasileiros passam fome. Esses dados foram publicados nesta quarta (8) no 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil.
São 14 milhões a mais de pessoas com fome em comparação com a última pesquisa, realizada em 2020, e um crescimento de 7,2% no número de pessoas em algum grau de insegurança alimentar. A fome é desproporcionalmente maior entre mulheres, pessoas negras, habitantes de zonas rurais e moradores das regiões Norte e Nordeste.
Desde 2019, o Joio vem documentando a extinção de políticas públicas de combate à fome executada pelo governo Bolsonaro. Leia a reportagem completa agora: https://bit.ly/3MyvSqX
Você pode ajudar o Joio a ser cada vez melhor. Mas, primeiro, a gente precisa te conhecer. Por isso, a gente bolou uma pesquisa bem simples 🔎. Leva uns dois minutinhos pra responder. E tudo que você preencher fica só entre nós: é confidencial.
Você pode pular quase todas as perguntas, mas vamos amar se você preencher o máximo que der. Os dados coletados nos ajudarão a ter um retrato novinho da nossa audiência 👩🏽🦱👩🏻🦰👩🏻🦳👱🏿♂️🧔🏻♂️🧑🏼🦲🧑🏽🦱🧑🏻 – o que é muito útil na hora de pensar em pautas e projetos, além de ser essencial para diagnosticar o que dá certo e o que precisa de acerto. O questionário fica aberto até o dia 15 de junho, véspera do feriado. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_mCSqIQmTtk-jc_gQi0UjZbmdgOBeYGyGicQDDKNAU2upyQ/viewform?usp=sf_link
Eleições 🗳 | A regulação dos ultraprocessados envolve um pacote de medidas para tornar esses produtos menos acessíveis, atrativos e disponíveis. México, Chile, Peru, Uruguai e Argentina têm conseguido fazer avançar esse tipo de regulação focando nos impactos que esses produtos têm para a saúde pública. Mas, no Brasil, as coisas estão empacadas. E mesmo o ambiente de disputa política das eleições não parece, até agora, ser motivo para que o assunto saia do limbo por aqui. O Joio foi atrás dos pré-candidatos à Presidência para saber o que eles pensam a respeito dessa agenda. O resultado você confere aqui: https://bit.ly/3zd3qYu
Читать полностью…Impacto 🔎: O Incra do Mato Grosso fez uma vistoria no assentamento 12 de Outubro, situado no mesmo estado, após publicação de investigação do Joio.
Inicialmente, logo após a denúncia, o instituto tinha alegado falta de recursos para realizar a vistoria. Em 17 de fevereiro, a reportagem relatou um processo intenso de grilagem e desmatamento dentro da área de reserva do assentamento, localizado numa região-chave do agronegócio, próximo às cidades de Sinop e Sorriso.
Dados obtidos por LAI (Lei de Acesso à Informação) mostram que entre 2019 e 2021 houve 1.252 vistorias de assentamentos no Mato Grosso, contra nenhuma em 2022.
Saiba mais: https://bit.ly/3adFtWq
Brasil sem Veneno | Quer saber quais danos à saúde os agrotóxicos podem causar? Fizemos um mapa do corpo humano pra explicar direitinho pra você que órgãos podem ser afetados. Entre os possíveis danos, as pesquisas encontraram disfunção renal, intoxicação, alteração no desempenho cognitivo, câncer de pele, transtornos mentais e tentativas de suicídio, malformação congênita, tremores, deficiência auditiva, alterações na tireóide e testosterona masculina, danos aos hormônios reprodutivos e alteração do DNA. As informações constam do trabalho “Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”, revisão de 51 pesquisas publicadas por cientistas brasileiros nos últimos seis anos e produzidas a partir de instituições públicas que revelam os impactos dos agrotóxicos na saúde humana. Esta é a segunda reportagem do especial "Brasil sem Veneno", projeto de parceria de O Joio e O Trigo com o observatório De Olho nos Ruralistas. Ao longo das próximas semanas, iremos publicar uma série de investigações sobre agrotóxicos, entre consequências negativas e rotas de resistência.
Leia já!
https://bit.ly/3ou12WB
Depois de estabelecer seu último comércio de madeira no Mato Grosso, como contamos em reportagem anterior, Luiz Renato Durski Junior, mais conhecido como Junior Durski, resolveu diversificar as fontes de renda e abrir negócios no ramo da alimentação. Foi assim que, a partir de 1999, ao fundar o restaurante polonês “Durski”, passou a chef de cozinha. E não parou por aí: depois lançou as redes de hamburguerias Madero e Jeronimo. Mas para além dos hambúrgueres, há outras histórias, que vão de processo por plágio da arquitetura do Madero a prejuízos.
Essa investigação é mais uma parceria entre Joio e De Olho no Agro — leia já.
https://bit.ly/3PrqZCe
O empresário Luiz Renato Durski Junior — ou Junior Durski, como prefere ser chamado — tem uma longa trajetória bem antes de investir em seus dois negócios de grande visibilidade hoje: a rede de hamburguerias Madero e Jeronimo. Formou-se em Direito, foi vereador e, a seguir, madeireiro e até garimpeiro, segundo ele. Os negócios com madeira fazem parte de sua história oficial, numa versão sem muitos detalhes, para reforçar a imagem de empreendedor. Mas as atividades de Junior e de sua família no ramo madeireiro, que pouca gente conhece, vão de desmatamento a envolvimento com grileiros, entre outros tantos fatos. Uma história longa e nunca bem contada, até agora.
Essa investigação é mais uma parceria entre Joio e De Olho no Agro. Leia já!
https://bit.ly/3chW5xi
Como chegamos a 33 milhões de pessoas em Insegurança Alimentar grave no país? De 2014 a 2018, ela demonstrou crescimento de 8% ao ano, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). De 2018 a 2020, o ritmo se intensificou ao ponto de alcançar 27,6% anuais, de acordo com o Inquérito Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil (Vigisan).
Em conversa com o Joio, Daniela Frozi, pesquisadora da Fiocruz e coordenadora executiva da Rede Penssan, analisa os impactos do desmonte de políticas públicas pra agricultura familiar e justifica por que a busca por causas e responsáveis pelo aumento da fome no Brasil são dignas de uma CPI.
Leia agora mesmo. https://bit.ly/3c5xzPT
Ontem (6), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o relatório sobre o futuro dos dispositivos eletrônicos de fumar no Brasil.
A decisão endossa a área técnica, o que tem tudo para deixar a indústria desgostosa; os quatro diretores presentes na reunião concluíram que a melhor alternativa regulatória pro país continua sendo a proibição desses produtos, imposta desde 2009.
O texto também sugere mudanças à agência, como a proibição da fabricação desses produtos em território nacional. Para tentar reverter a situação, membros da indústria devem buscar a judicialização.
Pra saber mais, leia a reportagem.
https://bit.ly/3yLo5SS
A palavra bioeconomia tem circulado muito por aí. Geradora de recursos finceiros, utilizada pelo agro como sua nova roupagem e motivadora de uma recente frente parlamentar, a área não mostra contornos epreocupações explícitas com a sociobiodiversidade e preocupa povos indígenas, comunidades tradicionais e ambientalistas. Trata-se de um setor que condensa atividades diversas, e que movimenta alguns bilhões de dólares anuais no Brasil.
Confira: https://bit.ly/3NHb4Oq
O que Doja Cat e o campeão do reality A Fazenda têm em comum? Tanto a cantora quanto Lucas Viana estamparam o noticiário recentemente depois de problemas de saúde que foram atribuídos ao uso do cigarro eletrônico.
O Joio tem mostrado o lobby das grandes empresas do fumo em prol da liberação desse tipo de produto no Brasil. Agora, obtivemos documentos que mostram como a Philip Morris está tentando atrasar a discussão sobre o futuro dos dispositivos eletrônicos de fumar na Anvisa só porque não gostou de um relatório feito pela área técnica da agência, que recomenda a manutenção da proibição.
Em ofício endereçado ao diretor-presidente da agência, a terceira maior empresa de fumo do mundo tenta minar a credibilidade do processo regulatório e dá a entender que pretende contestá-lo nos tribunais. Saiba mais na reportagem.
https://bit.ly/3nuczVr
“O que vocês vão comer hoje?”, perguntamos. “A gente ainda vai ver. Ovo, uma coisa básica”, respondeu Aliny, filha de Angela, ambas entrevistadas pela equipe do Joio durante nossa visita à ocupação Queixadas, no município de Cajamar, na região da grande São Paulo. “A gente ainda vai ver” representa bem o sentido prático do termo insegurança alimentar. Mãe e filha compõem as 33 milhões de pessoas que passam fome no Brasil de 2022, um número que a gente retoma, porque é absurdo demais. Conhecendo de perto as histórias de famílias em insegurança alimentar, ele fica ainda maior, ainda mais pesado.
Pra entender a fome mais à fundo, confira a reportagem completa em nosso site e não deixe de ouvir a série especial do podcast Prato Cheio disponível nas plataformas de streaming e no Youtube.
https://bit.ly/3y8qLcN
Nem apocalípticos, nem ingênuos: encaramos o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,47% pra maio de forma realista. Os resultados do último mês apresentam altas menos astronômicas no campo da alimentação domiciliar. Mas lembremos que apesar da desaceleração, já são nove meses seguidos com a inflação anual rodando acima dos dois dígitos. Tá menos ruim, mas não melhor 😪.
Um bom exemplo é a cenoura: em maio, apresentou baixa de 24,07%, mas, nos últimos 12 meses, acumulou uma variação de 116,37%. A inflação pro grupo de alimentação e bebidas, ficou em 0,48%.
Vale lembrar: o Joio vem, desde 2019, registrando as decisões tomadas pelo Governo Federal que nos lançaram a esse precipício inflacionário. As reportagens estão em nosso site, dá uma navegada por lá: ⛵️https://ojoioeotrigo.com.br/ ⛵️
Há fome no campo: Inquérito Vigisan, publicado hoje (8), aponta que a fome é maior nas zonas rurais. A insegurança alimentar grave atinge 22% dos agricultores familiares e 18% dos moradores do campo, como mostram os dados do 2º Inquérito Sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. São os piores dados dos últimos 18 anos.
Pra entender as razões pelas quais quem produz alimentos não foge da fome no Brasil, leia a matéria na íntegra: https://bit.ly/3xwX053
Quem quer rir, tem que fazer rir 🤷🏻
Documento mostra que o Carrefour pediu informações sigilosas a fornecedores em troca de comercialização de produtos na rede.
Um e-mail anexado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) a um processo judicial mostra que, em agosto do ano passado, o Carrefour começou a exigir que fornecedores de alimentos que trabalham com a empresa revelassem informações sigilosas sobre seus produtos como condição para comercialização na rede.
Entre as informações pedidas pelo Carrefour, estavam "modo de preparo" do produto, teor de açúcar, castanhas, frutas, legumes e verduras.
Eis um trecho: "Peço atenção pois a partir da data em questão [1º de setembro] estas informações passam a ser indispensáveis para a conclusão do cadastro”, escreveu o representante do Carrefour na mensagem enviada a fornecedores.
Confira a reportagem completa: https://bit.ly/3Q2G0ef
Eleições 🗳 | Quando o assunto é a regulação dos ultraprocessados, o ditado popular “casa de ferreiro, espeto de pau” descreve perfeitamente a situação do Brasil. A ciência que impulsiona a adoção de regras mais rígidas para esses produtos mundo afora nasceu em solo tupiniquim. Mas, na prática, o país caminha a passos miúdos – e, por vezes, trôpegos – nessa agenda. O exemplo mais recente vem de um projeto de lei que cria um imposto especial sobre refrigerantes e bebidas adoçadas, o primeiro do gênero a ser aprovado por uma comissão do Congresso Nacional. Você leu certo: uma comissão, numa tramitação onde ainda precisará passar por várias. O Joio reuniu as histórias que mostram como boas ideias foram interceptadas na Anvisa, no governo federal, nos governos estaduais e também no Congresso. Em comum, essas histórias têm a mão do setor privado. Entenda aqui: https://bit.ly/3GL39xu
Читать полностью…Eleições 🗳 | No Brasil, onde milhões de pessoas estão em insegurança alimentar, começamos nossa cobertura eleitoral com uma entrevista que trata da fome. Conversamos com Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo de Dilma Rousseff. Para enfrentar a fome, segundo Campello, um novo governo deveria tomar uma série de medidas, entre elas, aumentar a produção de alimentos saudáveis. Para isso, é preciso democratizar a terra. “Hoje tem uma parcela da população no campo que produz alimentos, com milhões de propriedades, mas numa área minúscula. E meia dúzia de milionários donos de um território gigantesco. Então, existe a necessidade de se rediscutir a questão fundiária no Brasil", declara.
A entrevista completa já está no nosso site, confira agora: https://bit.ly/3NH2WOj
🔥 É raro ver duas empresas gigantes brigando publicamente, mas também quando isso acontece, a coisa pega fogo...
Em um processo judicial, o Carrefour chamou a Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) de "lobo em pele de cordeiro", acusando a entidade de se fingir de defensora dos direitos dos consumidores para na verdade defender interesses das suas empresas associadas.
O xingamento surgiu depois da Abia fazer uma denúncia contra o aplicativo Nutri Escolha, do Carrefour, na Secretaria Nacional do Consumidor. O App ranqueia alimentos em mais ou menos saudáveis e sugere opções "mais equilibradas" e "mais baratas" dentro do portfólio do Carrefour
De um lado, a Abia chama o app de "ferramenta de marketing" para promover os produtos de marca própria do Carrefour. Do outro, o Carrefour diz que na verdade a Abia está mesmo é incomodada com notas baixas que os produtos das suas associadas estão recebendo.
A história, ponto por ponto, está no site: https://bit.ly/3PHkCeE