☠️ Águas contaminadas: Em primeira mão, o Joio divulga os resultados do dossiê elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e entidades associadas.
*️⃣ 70% da utilização de agrotóxicos está concentrada no bioma, que, por sua vez, está diretamente ligado à qualidade das águas no país. Ele abriga nascentes de rios, como São Francisco, Paraná, Paraguai, Tapajós, Xingu, Tocantins, Madeira e Araguaia.
💧 Só para se ter uma ideia, até nove agrotóxicos foram encontrados em uma mesma amostra de água da região. Quilombolas, moradores de comunidades tradicionais e acampamentos sofrem consequência que vão de manchas na pele e dor de cabeça a câncer e distúrbios neurológicos.
📲 Confira na íntegra em nosso site: https://bit.ly/3OHeAfS
💭 Imagina ter um cheiro de fritura 24h na sua casa, tão forte a ponto de dar ânsia de vômito. Imagina acordar várias vezes de noite com o barulho de máquinas, que parecem turbinas de avião. E ter fuligem se acumulando nos móveis, vinda de coifas de cozinhas industriais.
👆🏻Esses são alguns dos problemas relatados ao Joio por moradores de São Paulo que vivem perto de hubs de dark kitchens – cozinhas comerciais que trabalham exclusivamente para delivery e não oferecem espaço para o consumo dos alimentos.
🧱 Pelo seu modelo de negócios, que, no caso das grandes empresas, passa pela instalação de imensos hubs no meio de bairros residenciais, as cozinhas-fantasma trazem uma série de desafios urbanísticos, regulatórios e de fiscalização – e estão, com frequência, envolvidas em conflitos com a vizinhança.
👨🏻⚖️ Em dezembro, São Paulo ganhou uma legislação municipal para regulamentar a atuação das dark kitchens na capital. A lei deu 90 dias para as empresas se adequarem às novas regras, mas, em maio, o prazo foi prorrogado. Na prática, os vizinhos das cozinhas-fantasma continuam convivendo com os problemas que os atormentam há anos.
Saiba mais 🔗: https://bit.ly/43vXCoH
🪨 A BlackRock se autoproclama mentora de uma revolução: o gigantismo da maior gestora de ativos financeiros do mundo seria o suficiente para forçar as grandes empresas a construírem um capitalismo plenamente sustentável social, econômica e ambientalmente.
🔍 Comparamos os indicadores de sustentabilidade do maior fundo da empresa no Brasil com os maiores fundos na Europa e nos Estados Unidos.
❌ O resultado é um conjunto de investimentos que elevaria a temperatura planetária acima dos 3 graus, uma catástrofe humanitária e para a vida na Terra. 🔗 Leia a reportagem completa em nosso site:
https://bit.ly/3In0DzJ
💧Companhia capta bilhões de litros d’água em região de seca no Ceará, cortou lagoa sem estudo de impacto e recebe incentivo milionário mesmo atrasando salários. No idioma do povo Bororo, Meri quer dizer Sol, e Pobo, água. O nome traduz as contradições que rondam a empresa: uma pesada consumidora de água que decidiu se instalar em um estado brasileiro historicamente assolado por trágicos períodos de seca.
🔗Leia a reportagem completa em nosso site: https://bit.ly/3O4ytNz
🍈🥭O melão é a fruta que mais consome água: são 196 litros por quilo, mais da metade dos melões produzidos aqui são para a exportação. A fruta é a segunda mais exportada pelo Brasil, atrás apenas das mangas do Vale do São Francisco.
💧Com a perspectiva de dobrar a produção para atender chineses, o avanço da fruta sobre territórios que produzem alimentos e o uso exaustivo da água aumentam a tensão entre camponeses e o agronegócio fruticultor. Saiba mais na nova reportagem da série “No Rastro das Frutas de Exportação”, disponível em nosso site.
🔗Para ler: https://bit.ly/41rNYC6
Menos de três meses após tomar posse como ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, Sergio Moro assinou uma portaria que deixou de cabelos em pé quem atua no controle do tabagismo no país. O documento instituía um grupo de trabalho para avaliar a “conveniência e a oportunidade” de uma redução da tributação de cigarros fabricados no país.
📂O Joio teve acesso a documentos que explicam essa história tim-tim por tim-tim pela primeira vez.
🔗Leia na reportagem: https://bit.ly/3LwVZRG
“Dá vontade de chorar. Quem somos nós que moramos aqui há mais de cem anos? E o que a gente faz? Que valor tem?” A revolta de Osarina Lima tem ligação direta com o empurrãozinho dado pelo Estado para que a exportação de frutas bombe no Nordeste.
📢 Ela dá voz a outras milhares de pessoas expulsas de suas terras pra dar lugar a um projeto público de irrigação que, no fim, acaba beneficiando o agronegócio. Órgãos federais como DNOCS e Codevasf passam por cima dos pequenos para beneficiar os grandes – e ainda fingem que não tinha nada ali. Agora, a privatização dessa infraestrutura tem tudo pra tornar essa história pior – e mais sem sentido.
🔗 Você confere na quarta reportagem da série “No Rastro das Frutas de Exportação”. Acesse: https://bit.ly/41noneo
💧Ao longo de décadas, Nazareth e sua comunidade viveram sem água. Até hoje vivem sem energia elétrica. O município onde Nazareth mora – Casa Nova, na Bahia – é um dos expoentes da fruticultura no Brasil. Junto com Juazeiro e Petrolina, a cidade forma um polo que suga 1,5 trilhão de litros de água todos os anos, o equivalente a 600 mil piscinas olímpicas. O Joio foi às cidades-chave do agronegócio de frutas no Nordeste para ver como pessoas como Nazareth precisam se virar para ter acesso à terra, água, energia – enfim, ao básico.
🔗Confira a terceira reportagem da série “No Rastro das Frutas de Exportação”: http://bit.ly/3zWMa92
👁 Você conhece as condições de trabalho de quem produz o que vai pra sua mesa?
💻 Uma reportagem especial de O Joio e O Trigo revela a rotina das mulheres na produção de frutas no país.
👩🏽🌾 Apesar de fundamental para o setor - que vem conquistando espaço crescente no agronegócio exportador -, a presença da mão-de-obra feminina na fruticultura brasileira é repleta de contradições: elas são elogiadas pelo trabalho, mas enfrentam exploração, irregularidades e funções exaustivas.
👉🏽 Leia a reportagem completa: http://bit.ly/40W1puO
❗️Informamos que ainda não estamos com o acesso ao perfil do @ojoioeotrigo no Instagram. Medidas legais já estão sendo tomadas e continuamos na busca de reverter a situação. Saiba como você pode ajudar👇🏽:
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Agradecemos todo o apoio e assim que tivermos atualizações avisaremos no grupo!
🍞Pão, bolos, biscoitos e massas podem, em breve, ser feitos com farinha obtida de trigo geneticamente modificado.
🍪 Essa decisão-chave para o dia a dia da população foi tomada por um pequeno colegiado cujo histórico é de favorecimento de grandes empresas do agronegócio.
🧁 Organizações da sociedade apontam uma série de ilegalidades na liberação do grão HB4, da empresa Bioceres – entre elas, a falta de informações sobre testes de campo no Brasil e a não realização de uma audiência pública.
🍝 Agora, a decisão está com um conselho de ministros, que tem poucos dias para revogar ou não a medida.
🔗 Confira a reportagem completa: http://bit.ly/3zzCvF6
🗣️IMPORTANTE 🗣️
Nossa conta do Instagram foi invadida. Já estamos tomando as medidas legais para recuperá-la.
📑 O terceiro relatório do IPES-Food a tratar do avanço da fome nesta décadas foi divulgado neste mês.
👉🏽 O trabalho aponta diversos processos de aumento da fome e da miséria no mundo e os relaciona com a crescente financeirização do capitalismo e o endividamento de países dependentes, que ainda assim se sentem pressionados a aumentar as taxas de juros de suas dívidas para conseguir atrair capitais em busca de rentabilidade rápida.
🟰Os resultados são uma baixa capacidade de investimento em políticas de desenvolvimento e programas sociais. Se tudo isso te soa familiar, é porque o Brasil é um ponto dentro da curva, nesse caso. Entenda mais em nossa reportagem, disponível no site: http://bit.ly/40OKPfM
🏍 Motoboy há 20 anos em São Paulo, Jr. Freitas foi uma das lideranças que ajudou a organizar a greve de entregadores de aplicativos prevista para janeiro deste ano. Mas, após a promessa do governo de elaborar uma proposta de regulamentação da categoria, os entregadores decidiram cancelar a greve.
🗓 Dois meses depois, no entanto, Jr. Freitas afirma que os trabalhadores não estão participando da discussão do projeto e que se sentiu "enganado pelo governo". “O que me decepcionou foi que o governo não fez um diálogo direto com os trabalhadores”, disse ele. 🔗Leia em entrevista a O Joio e O Trigo e saiba mais sobre as demandas dos entregadores: http://bit.ly/3n8xtfU
⚠️ No final do governo Bolsonaro, Ibama, Funai e Ministério Público Federal se articularam para desembargar uma área interditada por desmatamento ilegal no interior da Terra Indígena Sangradouro, no leste de Mato Grosso, onde vivem indígenas da etnia Xavante.
📑 Documentos da Funai obtidos pelo Joio via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que, por pouco, os diretores da Funai e do Ibama não foram bem-sucedidos. A área de 1.500 hectares que os órgãos pretendiam liberar havia sido desmatada em 2020 por fazendeiros e indígenas ligados a um projeto de agronegócio na terra indígena, o Agro Xavante, e estava sendo utilizada desde então para plantio de milho e arroz, com a anuência da Funai e do MPF.
👉🏻 A matéria integra a série “Os Parceiros do Rio das Mortes”. Leia aqui 🔗: http://bit.ly/3n1Yr96
🔍 Uma investigação conjunta do Joio com a Repórter Brasil revela relações comerciais entre sete gigantes do agronegócio – Bunge, Cargill, Cofco, Amaggi, ADM do Brasil, Viterra e General Mills – e fazendeiros autuados pelo Ibama por cultivarem irregularmente dentro das terras indígenas (TIs) Pareci, Utiariti e Rio Formoso, do povo Pareci, em Mato Grosso.
💦 Um esquema de “lavagem de grãos”, admitido publicamente por fazendeiros e reconhecido por funcionários públicos, pode ter levado soja e milho plantados sem licenciamento em terras indígenas no estado – e dentro de áreas embargadas pelo Ibama – até armazéns de algumas das maiores empresas globais de commodities.
💻 A reportagem identificou cinco produtores multados pelo Ibama em 2018 por produzirem dentro das terras indígenas e que fizeram vendas durante a vigência dos embargos nas áreas para grandes tradings internacionais de grãos.
👉🏻Leia já a reportagem na íntegra — disponível em ambos os sites 🔗: https://bit.ly/3ovclSj
📱 Você entra no iFood e escolhe um restaurante que conhece e confia, aquele lugar onde já se sentou para comer várias vezes, e faz o pedido.
🤔Mas você já imaginou que a sua refeição pode estar vindo de uma dark kitchen?
📈 A a probabilidade é alta: pelo menos um em cada três restaurantes cadastrados na plataforma iFood na cidade de São Paulo é uma cozinha-fantasma.
🔍 Os dados são de um estudo dos pesquisadores da Unicamp Diogo Cunha e Mariana Piton. E esse percentual, de 35%, pode ser ainda mais alto, porque não há nada que diferencie uma cozinha-fantasma de um restaurante tradicional na plataforma, e os pesquisadores tiveram que verificar caso a caso para descobrir a natureza dos empreendimentos.
🔗 Saiba mais em nosso site: https://bit.ly/424x9O5
📑 Pesquisa sobre saúde conduzida por economistas rende manchetes que atenuam o peso dos ultraprocessados na discussão, e é usada pelas corporações em audiência pública para atacar cientistas responsáveis pela classificação NOVA.
💰 A FGV recusa revelar financiadores. E pesquisadores de Nutrição e Atividade Física apontam uma série de falhas na condução do estudo e nas conclusões.
🔗 Entenda na nova reportagem do Joio, disponível em nosso site:
https://bit.ly/3Ij862Q
🍬Uma das principais apostas da política econômica do governo Lula, a reforma tributária pode colocar o Brasil a um passo de corrigir distorções nos impostos que incidem sobre os alimentos e favorecem produtos ultraprocessados.
📍Embora seja um tema de difícil entendimento e frequentemente oculto nas discussões sobre alimentação, os impostos ajudam a entender por que os alimentos in natura e minimamente processados lideram a inflação e vêm se tornando progressivamente mais caros no Brasil.
🔗Para entender melhor, leia a reportagem completa em nosso site: https://bit.ly/3HZOAYM
🍽Produtos liofilizados, shakes e balas em gel: a repórter Mylena Melo circula por uma das maiores feiras da indústria de alimentos para entender como se renova a promessa de substituir padrões alimentares tradicionais.
🧃Por trás de embalagens high tech e muito marketing, os ultraprocessados de sempre, que o Ministério da Saúde recomenda evitar. Leia o texto completo em nosso site: https://bit.ly/3HHvF58
🚰A história poderia ter sido diferente. Na origem, a política de irrigação para o Nordeste foi pensada para viabilizar a produção de alimentos e pra dinamizar a economia regional – e não de commodities para exportação. Com a ditadura, tudo mudou.
Os projetos públicos de irrigação – no jargão oficial, PPIs – se tornam, na avaliação do pesquisador Diego Gadelha, “os indutores da Revolução Verde no semiárido” nordestino. De lá pra cá, a injustiça na distribuição de água só piorou. Quer saber mais? Confira nessa entrevista da série “No Rastro das Frutas de Exportação”.
🔗Disponível em nosso site, acesse: https://bit.ly/41ErjUj
✨O novo episódio do Prato Cheio já está no ar!
🏙 No episódio refletimos como o espaço público tem se tornado um mero lugar de consumo e como as cidades estão virando um grande espaço privado. Também analisamos os problemas criados pelo avanço de corporações sobre o espaço urbano e discutimos quais os limites do processo de apropriação da cidade.
🍟🥤Metrô Coca-Cola, uma epidemia de Oxxo e parques convertidos em smart places para publicidade: a Cidade das Marcas tá ON. O episódio já está disponível nas principais plataformas de streaming, no YouTube e em nosso site.
🔗Ouça agora: https://bit.ly/41zZIDh
👤Mesmo após tomar posse como deputado estadual no dia 15 de março, o fisiculturista Felipe Franco (União Brasil/SP) segue atuando como garoto-propaganda da marca de suplementos Growth. Em vídeos postados na internet, ele promove os produtos da empresa e “inaugura” obras públicas em ações promocionais da marca.
📝Ao Joio, Franco disse que sua relação com a Growth é de longa data e não configura conflito de interesses, mas advogado consultado pela reportagem vê confusão entre a atuação de deputado e a de garoto-propaganda. A Growth não quis se manifestar.
📍Confira a reportagem completa em nosso site: http://bit.ly/3mzmGeY
🗣 CONTA NO INSTAGRAM RECUPERADA 🗣
É oficial: estamos de volta no Instagram! O perfil @ojoioeotrigo foi recuperado com sucesso. A gente agradece todo o carinho de vocês, as energias positivas e, claro, nossos parceiros que nos ajudaram nos trâmites com a Meta 💛.
Mais do que nunca, compartilha nosso perfil com os amigos 🥹
🍉 A exportação de frutas brasileiras é o mais novo oásis do agronegócio. 📈 Durante a pandemia, entre 2020 e 2021, os exportadores comemoraram faturamento recorde, ultrapassando a barreira do primeiro bilhão de dólares. Os principais polos produtores ficam na região que mais sofre com falta de água no Brasil: o semiárido nordestino.
🔍 O Joio foi ver se essa conta está fechando para quem vive e trabalha nessas cidades. Percorremos dois mil quilômetros, partindo de Petrolina e Juazeiro até cidades do Vale do Jaguaribe e da Chapada do Apodi, entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, e constatamos que a situação não é nada paradisíaca — mas, sim, marcada por abusos e péssima remuneração.
🔗 Saiba mais na primeira reportagem da nossa série: “🥭🍇No Rastro das Frutas de Exportação🍈🍉”: http://bit.ly/3nPNJTz
📍 Resgatar e valorizar um olhar amplo sobre os problemas do nosso século é fundamental não apenas para o jornalismo, como para promoção das agendas políticas, econômicas, sociais e ambientais necessárias para esse tempo histórico.
🧱 Mas, hoje, na maior parte do tempo, investigamos o cimento, e ignoramos os tijolos, as vigas e o telhado. Não é nisso que acreditamos.
🔍 Defendemos a prática de um jornalismo sistêmico, ou seja: que busca as conexões entre os vários elementos que conformam o sistema. É o que fazemos aqui no Joio 👨🏻💻👩💻👩🏽💻👩🏻💻
Topa vir com a gente? 🫴🏻
http://bit.ly/3ZIYvYV
🗂 O Ministério Público Federal (MPF) mandou arquivar um inquérito civil que apurava as supostas intenções do ex-presidente da Funai sob Bolsonaro, Marcelo Xavier, de liberar o garimpo em terras indígenas.
📑 O inquérito foi aberto por iniciativa da bancada do Psol na Câmara, após reportagem do Joio publicada em outubro do ano passado.
🔍 Na matéria, revelamos que um ex-coordenador regional da Funai prometeu que Xavier editaria normas liberando o garimpo e a extração de madeira em terras indígenas. A bancada do Psol recorreu da decisão do MPF.
🔗 Saiba mais em nosso site: http://bit.ly/3zm4po1
📈 A mortalidade infantil dos Xavante, uma numerosa etnia que vive espalhada por nove terras indígenas no estado do Mato Grosso, é cinco vezes a média nacional. Enquanto a taxa de mortalidade infantil brasileira é de 13 crianças para cada mil nascidos vivos, entre os Xavante esse índice é de 72/1000. ⚠️ Pra se ter ideia os Yanomami, que vivem sob estado de emergência decretado pelo Governo Federal desde janeiro, não apresentam dados muito diferentes. São 75 óbitos/1000 nascidos vivos.
👂 Segundo fontes ouvidas pelo Joio, os índices são fruto da redução de orçamento da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) durante o governo Bolsonaro e do processo de "cerco" sobre os territórios indígenas pelo agronegócio. Com cada vez mais lavouras no entorno dessas áreas, a pesca, a caça e qualidade do meio de vida no geral se deterioram, o que impacta negativamente na saúde dos Xavante.
👉🏽Entenda a situação na matéria: http://bit.ly/3TXnMgQ
☄️ O século 21 pertence ao planeta ou ao mercado financeiro?
*️⃣ Chegamos ao último episódio da série “O Feroz e o Encantado” onde retornamos às perguntas iniciais dos nossos repórteres sobre o avanço do agronegócio em terras indígenas.
👉🏽 Depois que o sistema de “parcerias” é fato consumado, como definir quais povos podem ou não plantar em larga escala? Como lidar com a consolidação da ideologia do progresso? No primeiro mandato de Lula, os Pareci estavam apenas começando o plantio de soja e milho, e o governo petista não enfrentou a questão. E agora, Lula, como vai ser?
🔊O novo episódio já está disponível nas principais plataformas de áudio, no YouTube e em nosso site. Ouça agora: http://bit.ly/42qcUvz
🪵 Ronaldo Zokezomaiake, da etnia Haliti Pareci, do Mato Grosso, foi condenado a quatro anos de reclusão por participar de furto de toras de mogno e cedro rosa estimadas, em valores de hoje, em mais de R$ 22 milhões.
*️⃣ Zokezomaiake é presidente da Copihanama, cooperativa indígena responsável pelo plantio de soja dentro das terras indígenas das etnias Manoki Nambikwara e Pareci. 🫡 O líder indígena foi um dos escolhidos como símbolo da política indigenista do governo de Jair Bolsonaro, entusiasta da monocultura em áreas indígenas e de que a produção em larga escala em “parceria” com latifundiários seria uma forma de tirar os povos originários da miséria.
🔗 A matéria faz parte da série O Feroz e o Encantado", também disponível em episódios do Prato Cheio. Leia em nosso site: http://bit.ly/40aS9lB
